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Cásper Líbero na  COP 22 | Foto: Janaíra França

No escopo do projeto Cásper na COP 22 – Pool de mídias para o enfrentamento das mudanças climáticas, organizado pela Faculdade Cásper Líbero, em parceria com mais de 15 veículos jornalísticos e apoio da Fundação Cásper Líbero, da Air Royal Maroc e da JHL Agência de Turismo, um grupo de 39 Casperianos e um jornalista convidado embarcou rumo ao Marrocos para a cobertura da 22ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que acontecerá em Marrakesh entre os dias 7 e 18.

Com a coordenação geral do vice-diretor da Faculdade, professor Roberto Chiachiri, responsável pelas ações de internacionalização da instituição, a iniciativa conta com a participação de três jornalistas veteranas e professoras de Jornalismo, Cilene Victor, Filomena Salemme e Tatiana Ferraz, do documentarista e professor de RTVI Marco Vale, do publicitário e professor de Publicidade e Propaganda Alexandre Marcondes, da professora e estrategista Janaíra França, todos do corpo docente da Cásper, do jornalista da área de sustentabilidade, Reinaldo Canto, editor da Agência Envolverde e colunista da CartaCapital, da mestranda Carolina Máximo, e de 31 focas que atuarão como repórteres especiais.

Formado pela TV Gazeta, Rádio Gazeta AM, produtora Clact Zoom, Jornal da Gazeta, Edição Extra, pelas revistas Imprensa, Cásper e Esquinas, e pelos veículos externos Agência Envolverde, Opera Mundi, Brasil Post, Revista Negócios da Comunicação, Jornal da Comunicação Corporativa e o portal Amazônia Real, o pool de mídia tem como objetivo dar visibilidade à pauta das mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, sensibilizar os profissionais de comunicação, especialmente os mais jovens, sobre a importância da produção e disseminação de informações de qualidade nessa área, contribuindo para a formação de uma opinião pública mais bem preparada para lidar com os desafios do clima.

A primeira edição do projeto Cásper na COP foi realizada no ano passado e focou na cobertura da COP 21, em Paris, na qual foi aprovado o texto final do Acordo de Paris. A iniciativa contou com a participação dos professores Roberto Chiachiri, Cilene Victor, Filomena Salemme e Tatiana Ferraz, e rendeu uma série de matérias para o Jornal da Gazeta e a Rádio Gazeta AM e uma reportagem na revista Cásper, além de uma série de debates e atividades interdisciplinares ao longo de 2015.

Para o vice-diretor Roberto Chiachiri, a repercussão positiva da cobertura da COP 21 na comunidade Casperiana e o momento histórico que culminou com a entrada em vigor do Acordo de Paris no dia 4 de novembro, quatro anos antes do previsto, foram o ponto de partida para a ampliação do projeto e o envolvimento dos 31 jovens comunicadores, que seguem para o Marrocos com a responsabilidade de desempenhar o papel de enviados especiais dos veículos jornalísticos para os quais foram alocados.

“Trazer o tema das mudanças climáticas para a Cásper e envolver seu corpo discente e docente não é apenas cumprir com as diretrizes curriculares dos quatro cursos que oferecemos, tornar sólida a formação de seus alunos, como também garantir o nosso compromisso com este marco histórico em que ainda temos a chance de equacionar nossa conta com o planeta”.

Mais três focas participam do projeto Cásper na COP 22, Kelly Myashiro, Fernanda Figueiredo e Andressa Mazzini, que de São Paulo apoiarão os colegas enviados ao Marrocos.

 

Antonio Roberto Chiachiri Filho, vice-diretor da Cásper e coordenador geral das atividades em Marrakesh

CHICHIARIO ano de 2015 para a Faculdade Cásper Líbero foi um marco de importantes iniciativas no caminho da sua internacionalização. Uma delas foi a ida de quatro professores para cobrir jornalisticamente a COP 21, na cidade de Paris. A experiência foi tão bem sucedida que, para este ano de 2016, resolvemos ousar um pouco mais e partir para Marrakesh, no Marrocos, sede da COP 22, com uma equipe de sete professores, um jornalista convidado, uma mestranda e 31 estudantes/focas de todos os cursos de nossa Faculdade.

A internacionalização para uma instituição como a Cásper faz parte de sua missão de difusão do conhecimento e a socialização de causas humanitárias, como a preocupação ambiental. Temas como estes estão contemplados no currículo e devem ser abordados de forma transversal, visando ampliar a formação humanística e profissional no campo da comunicação. Contando com o apoio da Fundação Cásper Líbero, representada pelos seus mais diversos departamentos e veículos – TV Gazeta, Revistas Imprensa, Cásper e Esquinas, Rádio Gazeta AM, Produtora de audiovisual Clact Zoom, Núcleo de mídias digitais, formamos um pool de mídia com diversos parceiros externos também preocupados com causas ambientais. Toda essa equipe foi estruturada para trazer informação dos acontecimentos e tratativas que acontecerão em 11 dias desse importante evento. Serão produzidos um documentário, notícias para televisão e rádio, mídia impressa e mídia digital.

Convido todos que nos acompanhem nessa empreitada e agradeço especialmente ao nosso diretor da Faculdade Cásper Líbero, Prof. Dr. Carlos Costa, à Cia. Aérea Royal Air Maroc e à agência JHL Viagens por todo apoio concedido.

Deixo aqui meus cumprimentos com a certeza de que contribuiremos para a construção e o fortalecimento de uma comunicação capaz de reduzir as desigualdades e de nos tornar mais tolerantes com o nosso planeta.

 

Alexandre Gomes Marcondes, professor de Publicidade e membro da equipe do documentário

alexandreParticipo pela primeira vez da cobertura de um evento global com a importância da COP 22. Pessoalmente é um grande desafio, sou publicitário e não tenho experiência em qualquer tipo de cobertura de evento. Participo da equipe do documentário com os colegas professores Marco Vale, de RTVI, Cilene Victor, de Jornalismo, e Roberto Chiachiri, da Pós-graduação, e as alunas Ariela e Marcia Castino, de RTVI e a Letícia de Jornalismo.

Creio que este trabalho seja bastante instigante, por diversas razões, primeiro pela multidisciplinaridade do grupo, professores e alunos de todos os cursos da faculdade e também da proximidade com estes profissionais e futuros profissionais com diferentes pontos de vista sobre o mesmo assunto que é a comunicação.

Uma segunda razão é conseguir propor, por meio deste trabalho, uma discussão relevante sobre o tema das mudanças climáticas e a forma que este objeto pode mudar nossas vidas de uma maneira tão drástica e em pouco tempo através de uma estética documental que pode trazer uma ampla reflexão a este momento.

Trabalhar com esta equipe traz a possibilidade de um grande aprendizado, me tira do lugar comum – como nós publicitários costumamos dizer em jargão muito conhecido no meio: “me obriga a pensar fora da caixa”. Viver estes dias em uma cultura tão diferente como a árabe/marroquina, com este extenso grupo de alunos e de colegas professores que têm muito a me ensinar, certamente me transformará num profissional melhor, com uma visão maior sobre o processo de comunicação como um todo e acima de tudo me transformará em uma pessoa melhor.
Muito feliz com a oportunidade!

 

Filomena Salemme, professora de Jornalismo e coordenadora das atividades da Rádio Gazeta AM em Marrakesh

filoAinda no avião, voltando de Paris, já falávamos da possibilidade de cobrir a COP 22 em Marrakesh. Éramos quatro professores da Cásper Líbero animados com o ótimo resultado de um trabalho inédito, uma experiência única: a cobertura de uma conferência mundial feita por professores/ jornalistas para os veículos de comunicação da Fundação Cásper Líbero.

E o que era apenas um plano de repetir o trabalho que deu certo em Paris se transformou em realidade e rendeu frutos. A cobertura da COP 22 em Marrakesh terá além dos quatro animados professores, outros docentes e mais jovens comunicadores, o que com certeza transformará este trabalho em um “case” de sucesso. E, para mim em particular, uma apaixonada pelo rádio, com mais de 20 anos de experiência neste veículo, logo de início foi empolgante ver o interesse de muito destes jovens na escolha do rádio para a produção de reportagens em Marrakesh.

Um ponto importante que esta experiência irá possibilitar será o aprofundamento da discussão sobre o tema meio ambiente no rádio, uma vez que este veículo dedica pouco espaço para esta área e muitas vezes o conteúdo veiculado é superficial. Minha expectativa é realizar junto com estes jovens comunicadores uma cobertura ampla e utilizar a essência do radiojornalismo que é a prestação de serviços.

Enfim, se em rádio o repórter é o olho do ouvinte, aqui em Marrakesh serão muitos olhares que irão proporcionar aos ouvintes da rádio Gazeta AM uma gama completa de informações sobre as decisões e ações no âmbito oficial da COP 22 e também sobre os eventos que acontecem em torno da Conferência.

Estes olhares estarão também nas ruas e vielas estreitas de Marrakesh para captar os sons, entrevistar personagens da cidade e aguçar a imaginação dos ouvintes com um retrato sonoro da sede da COP 22.

 

Janaíra França, professora de Publicidade e coordenadora das atividades de mídias digitais da Cásper em Marrakesh

janaComo professora, profissional de comunicação digital e como cidadã, participar da cobertura da edição número 22 da COP é um privilégio e um grande desafio. A proposta da equipe de mídias digitais é cobrir em real time o evento, gerando conteúdo para os canais digitais da Faculdade Cásper Líbero, como também para o pool de veículos que participam conosco desta jornada.

Teremos a oportunidade de cobrir um evento que propõe uma série de reflexões sobre o clima e a nossa sobrevivência na Terra, além de promover o diálogo e o compromisso entre nações e líderes governamentais. É um cenário de convergência em que interesses sociais, econômicos, políticos e culturais se articulam em prol de um presente urgente, visando a diminuição dos impactos das mudanças climáticas.

É também um momento importante para que todos os envolvidos, alunos, professores, jornalistas e editores repensem suas próprias atitudes como cidadãos, como consumidores, gestores de organizações privadas ou públicas e como agentes de mudança.

Entendo que a experiência irá semear novos comportamentos, permitindo que novos significados surjam a partir do entendimento de nossas responsabilidades como profissionais de comunicação.
É agora, é parte da história e estaremos lá. O que desejo é sucesso a todos nós!

 

Marco Vale, professor de RTVI e diretor do documentário

marcoComo realizador de documentários audiovisuais, tenho questões importantes para trabalhar nesta produção em conjunto com colegas de vários setores da Cásper Líbero. Uma delas será compartilhar uma primeira experiência internacional da Clact Zoom, produtora experimental do curso de Rádio, TV e Internet.

Em um plano pessoal, será a minha primeira viagem a um país árabe e islâmico. Antes disso, o máximo de aproximação que tive com esse universo cultural foi ao explorar, pessoalmente, a região da Andaluzia, através de formidáveis obras arquitetônicas como a Mesquita da cidade de Córdoba e o complexo de Alhambra, em Granada. Naquela ocasião, fiquei fascinado com a complexidade estética das geometrias criadas nos espaços e adereços destas obras primas da arte Árabe que, felizmente, ainda sobrevivem na região sul da Espanha.

Como a reprodução de imagens de pessoas ou de divindades é proibida pela religião islâmica, grandes artistas desta cultura traduziram suas aspirações mais elevadas através do abstracionismo e dos espaços arquitetônicos.
Defendo que um documentário audiovisual revela seus conteúdos mais profundos e densos não somente no que é dito pelos entrevistados, mas também no que é visto, pelas imagens, e ouvido, pelos sons de ruídos de uma realidade ou até mesmo pela música que se manifesta por uma cultura.

Para mim, um bom documentarista deve compartilhar as suas descobertas com o seu público e já tive o prazer, no meu trabalho como diretor de documentários, de dividir as minhas surpresas com temas que traduziam as mais diferentes experiências humanas em áreas como Ecologia, Artes, História e Urbanidade.

Nesta experiência Casperiana em Marrocos, trabalharei com os meus colegas uma sensibilidade audiovisual que revele um olhar e um ouvir brasileiro sobre um grande evento como a COP 22 ao acontecer em um lugar tão particular como a cidade de Marrakesh.

Como as questões ambientais transparecerão neste local de Cultura e História tão específicas, mas que são questões discutidas pelos representantes dos mais diversos países participantes do evento promovido pela ONU?
Afinal, as discussões levantadas pela COP 22 são decisivas a todos os povos!

 

Tatiana Ferraz, professora de Jornalismo e coordenadora das atividades do Jornal da Gazeta em Marrakesh

tatiCom 25 anos de experiência em reportagem dentro do meio rádio e televisão, raras vezes tive a oportunidade de mergulhar a fundo no tema do meio ambiente. Como jornalista generalista e sempre dentro do hard News, lembro uma vez de ter realizado uma reportagem sobre os alimentos transgênicos, entrevistando agricultores, especialistas e cientistas que deram depoimentos sobre um assunto polêmico que até então representava um mistério.

À época, o jornalismo especializado nesses assuntos tinha pouco espaço na mídia e no interesse do público. Mas isso mudou.

Cobrir a COP 21 em Paris foi uma espécie de acidente de percurso. Uma oportunidade de entrar e, de repente, de seguir em um campo ainda então desconhecido para mim. Em Paris, foram 15 dias de novidades, até para uma jornalista como eu. Os interesses, os assuntos e a quantidade de pessoas interessadas naquilo que estava sendo discutido me impressionaram muito. Foi uma espécie de curso intensivo sobre assuntos diferentes, ao mesmo tempo em que realizava uma cobertura direcionada a telespectadores da TV Gazeta – um público que não é especialista no assunto e, por isso, precisava saber dos bastidores da conferência de maneira leve e bem explicada.

Em um mundo cada vez mais egoísta e consumista, falar do que cada um de nós pode fazer para melhorar o ambiente em que vivemos me parece a parte mais nobre da profissão. Um trabalho de formiguinha, mas que se for bem feito pode contribuir e muito para que todos saibam o que acontece no meu quintal = e que pode mudar aquilo que está sendo plantado no seu.

E aqui vamos nós, em mais uma cobertura. Desta vez em Marrakesh, num país pobre, cheio de desigualdades e com dificuldades certamente grandes – como vários outros – para contribuir com acordos firmados entre grandes países.

Desta vez, trouxemos um grupo bem maior de professores e alunos. Eles são comunicadores e futuros jornalistas que estão com um brilho incrível nos olhos. Vendo diante deles a chance de finalmente estar no centro das atenções mundiais e construir através da melhor arma que eles têm – o texto – uma contribuição para que tenhamos um futuro melhor.

 

Reinaldo Canto, jornalista convidado, editor da Agência Envolverde e colunista da revista CartaCapital

reinaldoTenho participado com frequência na cobertura de conferências ambientais nacionais e internacionais (COP 15, COP 21, Rio+20, entre outras) e posso afirmar que têm sido momentos muito especiais em minha carreira. Em relação às Conferências Climáticas, elas se revestem de um significado ainda mais especial, pois têm definido os próximos rumos da humanidade no enfrentamento ao aquecimento global e às mudanças do clima cada vez mais perigosos e desafiadores.

Desta edição da COP (Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), a de número 22, em novembro na cidade de Marrakesh no Marrocos, muito se espera das decisões quanto às ações que todos os países deverão colocar em prática para desacelerar o crescente aquecimento da Terra.

E, para mim, o que torna ainda mais interessante esta cobertura é que ao lado de colegas jornalistas experientes nesse tipo de trabalho, terei a ótima companhia de mais de 30 jovens jornalistas da Faculdade Cásper Líbero representando mais de 15 veículos de comunicação com atuação local e nacional.

Me sinto muito motivado e, porque não dizer, bastante emocionado por fazer parte dessa parceria com a Cásper Líbero, não só por ser uma das mais tradicionais e importantes faculdades de comunicação do país, mas também por ser ex-aluno e ex-professor da Cásper.

Será um grande privilégio contar com o apoio de alguns desses jovens que farão parte da equipe da Envolverde junto comigo. Desejo a todos nós duas semanas de um excelente trabalho e de ótimas notícias para o planeta!!
Veja a equipe de comunicadores da Cásper Líbero que está na COP 22.

Organograma