Trabalho foi bem recebido por representantes do Itaú
Crédito: Vitor Leite

Na noite de 7 de outubro, os alunos do terceiro ano de Relações Públicas iniciaram o Desafio – Práticas Comunicacionais em programas de ética e compliance. Eles receberam um briefing da empresa-cliente Itaú-Unibanco e tiveram um mês para elaborar soluções. Ao final desse tempo, o Superintendente de Ética e Ombudsman do Itaú-Unibanco Deives Rezende Filho, foi convidado para analisar as propostas, ao lado de Raquelly Alves Brito, Analista Jr. do mesmo banco. Terminado o evento, ele disse que teve suas expectativas superadas.

O cliente, Itaú, cujo programa de ética é um dos mais bem estruturados do Brasil, aceitou com entusiasmo participar do projeto e apresentou um desafio para cada uma das três salas: a internacionalização do banco, como minimizar condutas antiéticas do mundo inteiro e como trabalhar a ética nas agências, na área de negócios.

Com coordenação e apoio da professora de Ética Ágatha Camargo Paraventi, criadora do Desafio, as salas, que são divididas em agências formadas pelos alunos, elaboraram um plano final e apresentaram-no ao cliente. Para tanto, cada agência criou um plano, apresentou-o em aula e, após votações, as melhores propostas foram escolhidas para compor a apresentação final.

A professora Ágatha observou a sala inteira trabalhar de forma integrada por um mesmo objetivo, comparando propostas entre os grupos e fazendo trocas valiosas. Ela comentou que trazer uma organização para dentro da faculdade permitiu que os alunos tivessem contato direto e real com a profissão. Com base na teoria passada a eles no bimestre anterior, era hora de transformar em prática o que aprenderam.

Sem propor ou impedir ideias no processo criativo dos grupos, a professora limitou-se a fazer perguntas, com intuito de que refletissem sobre o que estavam produzindo: ”algumas propostas eram extremamente criativas, algumas ao ponto de eu achar que não eram viáveis para um ambiente corporativo, mas não bloqueei, porque o cliente pode gostar ou porque eles precisam saber o feedback da área corporativa, não da acadêmica”.

Após a apresentação dos alunos, o cliente fez comentários críticos sobre todos os planos, detalhadamente e, inclusive, demonstrou interesse em pôr em prática muitas das ideias. “Isso deu aos alunos muita satisfação e uma noção mais concreta de como aplicar o que aprendem”, comentou a docente. Ao final, o superintendente brincou: “São 160 alunos? Então, acabo de abrir 160 vagas no Itaú”.

Pela proximidade com o ambiente de mercado, por permitir que os alunos conheçam a avaliação de um cliente sobre suas propostas e que empresas descubram mais sobre a área de Relações Públicas, a Coordenadoria pediu para tornar esse projeto fixo na disciplina.