Em Varda por Agnès (2019), a cineasta belga Agnès Varda, morta aos 90 anos, um pouco depois de ter finalizado a obra, oferece ao público uma outra visão da sociedade e de como fazer cinema. Coletando e transformando objetos peculiares em temas de seus filmes, a diretora fala de alguns dos elementos de sua filmografia que a conectam com seus desejos pessoais.
Agnès assume uma espécie de posição de mentora, especialmente para artistas e comunicadores, ao declarar que é apaixonada pelo outro, cujas histórias ela sente a necessidade de contar nas telas a partir de três princípios básicos: inspiração, criação e compartilhamento.