{Centro de Eventos}

{Marco Muniz se formou pela Cásper Líbero em
2006}
Apesar não seguir exatamente na sua área de formação, o estudante acredita que a formação humanística que teve na instituição foi essencial para seu trabalho: “A instrução que tive na Cásper me deu a percepção que eu tenho das pessoas; de como chegar e de como se adaptar. Acho que tenho uma forma interessante de abordar as pessoas. É uma coisa do curso de RP mesmo. Eu consigo entrar em diversos universos com tranquilidade, com propriedade. A comunicação é primordial para meu trabalho”.

Marcos Muniz se formou no curso de relações públicas em 2006. Desde sua época de aluno, ele começou a se interessar por fotografia: “Eu trabalhava na área de eventos de uma empresa e, um dia, apareceu uma câmera no escritório. Comecei a registrar as festas e os encontros dos gerentes. Senti vontade continuar”. 

Ele teve sua primeira experiência na área em um curso extracurricular de fotojornalismo, com o professor Ari Vicente, dentro da própria Cásper. Após se aprofundar no tema e investir em sua formação, ele começou exercer o ofício – passou por algumas agências de publicidade e, atualmente, trabalha para a Citroën, além de colaborar com a revista Época São Paulo. 

 Nas horas vagas, o ex-estudante da Cásper se dedica a uma ocupação paralela que também utiliza a fotografia, mas de forma mais autoral e artística.

 Muniz produziu, durante uma viagem, uma série sobre o conflito entre muçulmanos e judeus: “Fiquei um tempo em Israel e na Palestina, fotografei o trabalho ‘Entre Muros e Ideias’ que, posteriormente ficou em exposição no MIS (Museu da Imagem e do Som) , em um projeto chamado Novas Fotografias”. 

Prêmio Conrado Wessel

A partir dessa exposição o artista ganhou mais notabilidade e recentemente foi um dos finalistas do prêmio Conrado Wessel, um dos mais importantes do gênero. Ele disputou com grandes nomes da fotografia documental como Bob Wolfenson, Mauro Restiffe e Pedro David. 

Ele concorreu com o ensaio ‘Baque Sagrado ou Travessia do Tambor’. “Minha pesquisa foi sobre as congadas, festival religioso que surgiu na época da colônia. A festa reúne o sincretismo do católico com o candomblé e homenageia São Benedito e Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Eles se vestem com roupas bem coloridas e estandartes, também usam guias e terços. Tudo é muito misturado“, comenta o ex-aluno. 

Confira o ensaio  “Baque Sagrado ou Travessia do Tambor”.

Sobre a formação na Cásper

Apesar não seguir exatamente na sua área de formação, o estudante acredita que a formação humanística que teve na instituição foi essencial para seu trabalho: “A instrução que tive na Cásper me deu a percepção que eu tenho das pessoas; de como chegar e de como se adaptar. Acho que tenho uma forma interessante de abordar as pessoas. É uma coisa do curso de RP mesmo. Eu consigo entrar em diversos universos com tranquilidade, com propriedade. A comunicação é primordial para meu trabalho”.