Conheça as obras que serão lançadas na Compós 2017. O lançamento dos livros, com sessão de autógrafos, acontecerá no dia 7 de junho (quarta-feira), às 18h30, no 3º andar da Faculdade Cásper Líbero.

Capitais brasileiras: dados históricos, demográficos, culturais e midiáticos
Celsi Brönstrup Silvestrin e Gisele Noll (Orgs.) / Nilda Jacks (Coord.)
Editora: Appris
Resumo: Capitais brasileiras: dados históricos, demográficos, culturais e midiáticos oferece uma série de informações que demonstram como as capitais foram transformando-se ao longo do tempo e estabeleceram-se hoje. O livro é o resultado do trabalho desenvolvido por equipes que integram a Rede Brasil Conectado, alocadas nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Reúne dados primários e secundários sobre aspectos históricos, geográficos, econômicos, culturais e midiáticos das capitais brasileiras com informações que possibilitam aos pesquisadores da comunicação, e de diversas áreas do conhecimento, o acesso a dados contextuais de maneira sistematizada e comparável. Além de um conteúdo que pode servir de base a investigações nacionais e estrangeiras, o livro disponibiliza dados importantes para que os próprios moradores das capitais brasileiras conheçam mais aspectos do lugar onde vivem.

Cibertecs: conceitos, interações, automações, futurações
S. Squirra (Org.)
Editora: LabCom Digital, UFMa, S.Luis, 2016
Resumo: O livro Cibertecs é composto por 13 textos resultantes de pesquisas científicas e foi organizado pelo prof. S.Squirra, líder do Grupo de pesquisa ComTec, sediado no Programa de Pós-graduação da Umesp. Traz contribuições de Monica Martinez/Uniso (campos da comunicação), Vinicius Romanini/ECA-USP (a contemporaneidade de Peirce), S.Squirra/Umesp (cerebralidade artificial), Marcio Carneiro/UFMa (métodos digitais e instrumentos de pesquisa), Fabio Tsuzuki (arquivos digitais audiovisuais), João Massarolo/UFSCar (novas plataformas audiovisuais), Alan AngelucciUSCS (novas mídias e privacidade), Luciano Santos/UFR (soft Latex), Everaldo Pereira/Mauá (toys channels no Youtube), Bruno Antunes/Umesp (hidden Web), Francisco Machado/Unesp (convergência tecnológica), Krishma Carreira/Umesp (robotização do jornalismo) e Fabio Palamedi/Umesp (realidades informatizadas).

Cobertura Eleitoral no Radiojornalismo
Luãn Chagas
Editora: Multifoco
Resumo: A cobertura eleitoral no radiojornalismo e a presença nos debates sociais sobre o futuro da cidade e da região são marcas presentes a cada dois anos no Brasil. O caso de 2014, estudado no livro, é parte de outros pleitos, que como acontecimentos, tornam-se notícias em emissoras de todo o país. Mas como o jornalismo, os critérios de noticiabilidade e as redações atuam sob o comando dos políticos com interesse direto na disputa eleitoral? Essa é a realidade de grande parte das concessões distribuídas pelo país. O livro aponta reflexões para o trabalho jornalístico durante coberturas fundamentais para a democracia e à sociedade como um todo. A cobertura eleitoral, a responsabilidade de concessões públicas e do interesse público como valor notícia no jornalismo são eixos fundamentais nas páginas que se apresentam. A análise sobre horas de gravação dos radiojornais no interior do Paraná é parte de uma proposta de discussão permanente sobre o papel do radiojornalismo no interior do país.

Com som! Sem som… Liberdades políticas; liberdades poéticas.
Heloísa de A. Duarte Valente e Simone Luci Pereira (Orgs.)
Editora: Letra e Voz; Fapesp, 2016.
Resumo: O livro resulta das discussões do no 11º Encontro Internacional de Música e Mídia (2014), que teve como tema as efemérides relacionadas a momentos importantes da história mundial, com importantes repercussões na vida social, cultural, política, nas subjetividades e nos afetos e que, naquele ano, formavam “números redondos”: a I Guerra Mundial (1914) o suicídio de Getúlio Vargas (1954); o Golpe Militar brasileiro (1964); o movimento Diretas-já (1984); a Revolução dos Cravos (1974). Com apresentação de Laurindo Leal Filho, a obra reúne textos de natureza interdisciplinar, abordando as diversas situações em que a linguagem musical está indissociavelmente ligada às relações de poder político, suas ideologias correspondentes, bem como as estéticas. Dividido em quatro partes ( 1-Educação dos sentidos. O sentido de liberdade; 2-Liberdades políticas e poéticas: a música brasileira; 3- liberdades políticas e poéticas ibero-americanas, 4- com som! Sem som… Memórias musicais, em primeira pessoa), o livro.

Cultura, comunicação e espetáculo
Cláudio Novaes Pinto Coelho e Valdir José de Castro (Orgs.)
Editora: Paulus
Resumo: O livro Cultura, Comunicação e Espetáculo analisa as relações entre a comunicação e a cultura dentro do contexto da sociedade do espetáculo. Os capítulos dialogam com os conceitos desenvolvidos por Guy Debord, além de outros autores vinculados à teoria crítica da comunicação. Os textos procuram compreender a articulação entre os processos comunicacionais, a produção cultural e os mecanismos da dominação social, mas também refletem sobre a possibilidade de a cultura questionar a sociedade do espetáculo, promovendo formas alternativas de comunicação, quer seja no espaço virtual quer seja no espaço real, em especial no espaço urbano. Debord argumenta que a cultura possui uma dimensão dialética, contraditória, pois é o fruto de uma sociedade dividida internamente, que dá origem à cultura enquanto uma esfera separada das outras atividades sociais e, ao mesmo tempo, um possível ponto de partida para a crítica dessa separação, pois a cultura procura representar a realidade como um todo.

Comunicação e estudo e práticas de compreensão
Dimas A. Künsch, Mateus Yuri Passos, Pedro Debs Brito e Viviane Regina Mansi (Orgs.)
Editora: UNI
Resumo: Lançado durante o II Seminário Brasil-Colômbia de Estudos e Práticas de Compreensão (6-9/12/2016), a obra reúne ensaios e artigos resultantes de reflexões teóricas, análises e aplicações experimentais dos conceitos e princípios desenvolvidos no âmbito do projeto “A compreensão como método”, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero. O projeto é realizado em parceria interinstitucional, liderado por Dimas A. Künsch (Faculdade Cásper Líbero – São Paulo/SP – Brasil) e Raúl Hernando Osorio Vargas (Universidad de Antioquia – Medellín – Colômbia) e integrado por pesquisadores de ambas as instituições, que anualmente realizam em conjunto o Seminário Brasil-Colômbia de Estudos e Práticas de Compreensão. A obra, publicada sob licença Creative Commons, encontra-se disponível on-line.

Comunicação e sensibilidade: pistas metodológicas
Carlos Magno Camargos Mendonça, Eduardo Duarte e Jorge Cardoso Filho (Orgs.)
Editora: PPGCOM/UFMG
Resumo: Este livro nasceu de uma iniciativa dos participantes e coordenadores do GT Comunicação e Experiência Estética, da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Comunicação (COMPÓS), cuja exploração investigativa teve início em 2010. O grupo explora a interseção entre os fenômenos comunicacionais e as teorias estéticas, contribuindo para a reflexão e a crítica de manifestações expressivas da cultura contemporânea, tanto em trabalhos teóricos quanto analíticos e compreendendo as questões vinculadas à dimensão estética dos processos comunicacionais. O que se apresenta neste livro é um pouco dessas reflexões para o campo da comunicação nesses anos de pesquisa.

Comunicação e trabalho infantil doméstico: políticas, poder, resistências*
Danila Gentil Rodriguez Cal
Editora: EDUFBA/Compós
Resumo: Comunicação e trabalho infantil doméstico difere de estudos voltados para a face mais evidente do conceito de poder – isto é, do poder como dominação. Para compreender de que forma o trabalho infantil doméstico é configurado como problema político, o livro analisa criticamente a definição de poder, tomado também como possibilidade de resistência e construção de solidariedade. Esse percurso argumentativo orienta o exame da conversação pública sobre o trabalho infantil doméstico presente nos media e das discussões e depoimentos de trabalhadoras e ex-trabalhadoras infantis domésticas, reunidos a partir da realização de grupos focais. Comunicação e trabalho infantil doméstico se destina a pesquisadores e estudantes das áreas de Comunicação, Sociologia e Ciência Política, além de profissionais de instituições públicas e não-governamentais interessados nas relações entre poder, comunicação e política, trabalho doméstico, trabalho infantil e ações de advocacy.
*Prêmio Compós de Melhor Tese 2015

Comunicação, mídias e temporalidades
Christina Ferraz Musse, Herom Vargas e Marcos Nicolau (Orgs.)
Editora: EDUFBA/Compós
Resumo: A proposta desta edição é repensar as mudanças e tensões da cultura midiática contemporânea, quando experimentamos mediações que reorganizam o real e o virtual, um em função do outro, para daí surgirem novas formas de tratar o tempo e as temporalidades, novos entendimentos conceituais e distintas articulações comunicacionais. Os artigos propõem discussões em torno dessas mudanças mais recentes, sem esquecer os processos históricos que lhes deram corpo, à luz de conceitos de tempo e das maneiras como ele é construído nos processos midiáticos.
*Livro Compós 2017

Comunicação pública e política: pesquisa e práticas
Maria Helena Weber, Marja Pfeifer Coelho e Carlos Locatelli (Orgs.)
Editora: Insular
Resumo: Dos grandes acontecimentos e temas que provocam a sociedade, pautando o debate público, às práticas de instituições públicas e privadas, passando pela experiência amplamente estudada da comunicação da Administração Popular em Porto Alegre (1989 – 2004), este livro registra não apenas as pesquisas empreendidas pelo Núcleo de Pesquisa em Comunicação Pública e Política (Nucop), mas também as bases teóricas que delineiam a comunicação pública como instância fundamental à qualidade das democracias contemporâneas. Participam da edição 31 autores vinculados a instituições de ensino e pesquisa, nacionais e internacionais, agrupados em torno dos seguintes capítulos: Redes e poder; Acontecimentos; Debates; Instituições e Porto Alegre, a experiência.

Corpos Discursivos: dos regimes de visibilidade às biossociabilidades do consumo
Tânia Hoff (Org.)
Editora: Editora da Univ. Federal de Pernambuco – UFPE
Resumo: A coletânea Corpos discursivos: dos regimes de visibilidade às biossociabilidades do consumo abriga reflexões acerca dos discursos midiáticos sobre o corpo, do consumo e da diferença, contribuindo para o debate sobre os regimes do visível nas contemporâneas culturas do consumo, bem como sobre seus modos de promover biossociabilidades – sociabilidades alicerçadas na vitalidade do corpo e nos cuidados de si. Os corpos discursivos são instâncias comunicacionais que evidenciam o investimento na individuação e racionalização de práticas cotidianas. Neste contexto, as biossociabilidades renovam os sentidos da vida/bios no nível dos discursos e alimentam as lógicas operacionais dos sistemas do consumo e da mídia. A partir de perspectiva crítica e plural, os autores abordam os regimes de visibilidade de diferentes corporalidades representadas nas narrativas midiáticas, ora observando a manutenção de estereótipos consagrados pela mídia; ora verificando a alteração do sistema de representação vigente na mídia. Trata-se, portanto, de obra que evidencia a relevância dos “corpos discursivos” na produção de sentidos no contexto midiático e no estabelecimento de novos parâmetros do viver nas culturas do consumo. Ao colocar em diálogo questões pertinentes às ciências sociais aplicadas, às humanidades e à saúde, o debate interdisciplinar, aqui desenvolvido a partir do campo da comunicação, destina-se a pesquisadores – professores e estudantes – tanto da graduação e quanto da pós-graduação das referidas áreas.

Cultura da imagem e Sociedade do Espetáculo
Ana Luiza Coiro Moraes e Cláudio Novaes Pinto Coelho (Orgs.)
Editora: Uni
Resumo: Os textos do livro Cultura da Imagem e Sociedade ciedade do Espetáculo foram desenvolvidos na ambiência do grupo de pesquisa Comunicação e Sociedade do Espetáculo. A maior parte deles tem origem no 3º Seminário Comunicação, Cultura e Sociedade do Espetáculo, ao passo que outros textos contribuem com o livro a partir de interlocuções com diferentes grupos de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero. A presença das imagens e o caráter espetacular da comunicação na contemporaneidade foram analisados não só de uma perspectiva crítica, questionadora da disseminação da lógica mercantil, mas também de uma perspectiva compreensiva, de defesa do direito humano ao entretenimento. A possibilidade das imagens servirem como estímulo para movimentos políticos de ampliação de direitos sociais igualmente foi levada em consideração. Disponível on-line.

Cultura do ouvir e ecologia da comunicação
José Eugenio de O. Menezes
Editora: Uni
Resumo: O livro Cultura do Ouvir e Ecologia da Comunicação (2016) apresenta as contribuições do autor ao projeto de pesquisa Cultura do Ouvir, Vínculos e Ambientes Comunicacionais em desenvolvimento no Programa de Pós-graduação da Cásper Líbero. O autor considera que atenção à cultura do ouvir possibilita a abordagem da participação em processos comunicativos como envolvimento em uma teia de vínculos também sonoros, propõe a compreensão das vibrações sonoras como geradoras de ambientes comunicacionais. Apresenta a relação entre comunicação e pertencimento quando evidencia a natureza capilar e porosa da comunicação, quando aponta para a necessidade de se resgatar o ouvir como um gesto do corpo, um corpo se deixa sensibilizar pela alteridade. Ao reivindicar a devida atenção ao tempo lento, ao ouvir e à comunicação como gestos do corpo, destaca a necessidade de resistência, também a partir da cultura do ouvir, aos apelos hipnóticos do “programa”. Disponível on-line.

Da cena do contato ao inacabamento da história: Os últimos isolados (1967-1999); Corumbiara (1986-2009) e Os Arara (1980-)*
Clarisse Alvarenga
Editora: Edufba
Resumo: Este livro se destina a todos(as) que se interessem por conhecer um tipo raro de cinema feito no Brasil: os filmes de contato. Seus realizadores se dedicam a filmar durante um extenso período de tempo uma das experiências mais devastadoras ainda nos dias de hoje em andamento no território brasileiro: o contato entre a sociedade nacional e os povos que aqui vivem originariamente. Adrian Cowell, Vincent Carelli e Andrea Tonacci captam os inúmeros sentidos desse encontro, indagando a história (suas catástrofes e suas aberturas), no mesmo momento em que abrem novos caminhos para o cinema.
* Prêmio Compós de Melhor Tese 2016.

Deliberação on-line no Brasil: entre iniciativas de democracia digital e redes sociais de conversação
Ricardo Fabrino Mendonça, Rafael Cardoso Sampaio e Samuel Barros (Orgs.)
Editora: Edufba
Resumo: O livro Deliberação online no Brasil: entre iniciativas de democracia digital e redes sociais de conversação, publicado pela Edufba, reúne nove capítulos de muitos dos principais estudiosos brasileiros desta agenda. Embasados na perspectiva deliberacionista de democracia, que valoriza a importância das conversações cívicas e de formas públicas de discussão, tais estudos jogam luz sobre a complexidade dos debates online. Busca-se evidenciar que a deliberação online se configura não apenas como prática social a atravessar o cotidiano das pessoas, mas também como insumo para iniciativas de democracia digital.

Deliberation across deeply divided societies: transformative moments
Jürg Steiner, Maria Clara Jaramillo, Rousiley C. M. Maia e Simona Mameli
Editora: Cambridge University Press
Resumo: Da política local à política internacional, a deliberação ajuda a aumentar a compreensão mútua e a confiança para a conquista de decisões políticas legítimas e com alto valor epistemológico. Este livro fornece à deliberação uma dimensão dinâmica, ao analisar como os níveis de deliberação aumentam e diminuem em discussões em grupo. Introduz o conceito de “momentos transformadores da deliberação’’, evidenciando como a deliberação pode ser aplicada em sociedades profundamente divididas – as que mais necessitam da deliberação, mas que, entretanto, são as que têm mais dificuldades em alcançar essa prática. Os estudos de caso se baseiam em discussões entre ex-guerrilheiros e ex-paramilitares na Colômbia, entre sérvios e bósnios na Bósnia e Herzegovina e entre policiais e moradores de favelas brasileiras, em que os participantes abordam como a paz pode ser alcançada em seus países. Este livro, ao permitir acesso aos registros e às transcrições da discussão, oferece uma oportunidade para que agentes envolvidos na resolução de conflito possam aplicar esta pesquisa ao seu trabalho em questões problemáticas no mundo, criando, desse modo, um elo entre a teoria e a prática da deliberação.

Democracia Digital, comunicação política e redes: teoria e prática
Sivaldo Pereira Silva, Rachel Callai Bragatto e Rafael Cardoso Sampaio (Orgs.)
Editora: Letra & Imagem
Resumo: O livro é uma coletânea que reúne especialistas em Democracia Digital de diversas áreas (Comunicação, Administração, Ciência Política, Sociologia etc.) para discutir questões conceituais e práticas que envolvem este campo. Temas como participação política e Internet, mídias sociais e engajamento político, cidadania online, transparência digital, consultas públicas e accountability são algumas das principais abordagens que constituem a obra. Tais temáticas, hoje fundamentais para se compreender a relação entre comunicação digital e democracias contemporâneas, são debatidas por pesquisadores atuantes nos principais grupos de pesquisas na área de diversas universidades brasileiras. A obra é uma leitura fundamental não apenas para especialistas e estudiosos do tema, mas também para gestores públicos, organizações civis e para qualquer cidadão que tenha interesse em refletir e investigar o uso das tecnologias digitais para fins democráticos.

Discobiografia legionária
Chris Fuscaldo
Editora: LeYa
Resumo: Para encerrar 2016, o ano que marca duas décadas sem Renato Russo, a LeYa levou às livrarias Discobiografia legionária, livro em que a jornalista e doutoranda em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio Chris Fuscaldo conta histórias, bastidores e curiosidades das gravações de todos os álbuns da Legião Urbana. Do primeiro LP aos discos póstumos, passando pelos trabalhos solo, discos ao vivo e coletâneas, Renato, Marcelo Bonfá, Dado Villa-Lobos, Renato Rocha e muitos outros convidados aparecem em episódios que ajudam a entender a importância de uma das maiores bandas de rock da história do Brasil e como se registraram alguns dos maiores clássicos nacionais. A autora entrevistou amigos, músicos, produtores e técnicos que trabalharam nas gravações para contar uma história até aqui pouco explorada. O resultado está nesta biografia de cada disco lançado pela banda responsável por mudar a história do rock brasileiro entre 1980 e 1996 – Renato Russo morreu em 11 de outubro de 1996, encerrando a parte mais bonita da história da banda.

Ditaduras revisitadas: cartografias, memórias e representações audiovisuais
Denize Araújo, Eduardo Morettin e Vitor Reia-Baptista (Orgs.)
Editora: CIAC/Universidade do Algarve
Resumo: Este e-book é o resultado de uma parceria de pesquisa entre o CIAC – Centro de Investigação em Artes e Comunicação da Universidade Aberta de Lisboa e Universidade do Algarve (UAb e UAlg-Portugal), o Grupo de Pesquisa CIC – Comunicação, Imagem e Contemporaneidade, da Universidade Tuiuti do Paraná, e o Grupo de Pesquisa História e Audiovisual da Universidade de São Paulo. O livro, dividido em três partes: “Representações e leituras”, “Cartografias e lugares de memória”, “Resistências e enfrentamentos”, analisa a produção audiovisual que criou formas de resistência à repressão instalada em regimes autoritários, aprofundando, conforme é descrito pelos editores, no prefácio, “conceitos como memória, história e subjetividades, dentre outros, que perpassam a discussão teórica empreendida pelos autores nacionais e estrangeiros, em um movimento que mobiliza diferentes meios, como cinema, televisão, imprensa, fotografia, sites, e similares”.

Era uma vez… Outra vez: a reinvenção dos contos de fada
Carolina Chamizo Henrique Babo
Editora: Appris
Resumo: O livro Era uma vez… Outra vez pretende identificar o lugar e a importância dos contos de fada para o ser humano e para a cultura. Em uma sociedade que parece ter se esquecido ou mesmo desprezado as antigas narrativas, nota-se atualmente um fenômeno bastante curioso: a retomada dos contos maravilhosos. Isso porque, ao observar e mapear as produções lançadas desde 2001 até o presente ano, destaca-se uma série de filmes, animações e seriados televisivos relacionados a essa temática. A obra pretende ainda tecer comparações entre as histórias ancestrais e seus referencias contemporâneos, tentando compreender de que maneira essas narrativas mágicas e seus personagens se transformam quando apropriados pela indústria cultural. Nesse sentido, a autora entende que em um mundo fortemente marcado pela razão, o homem possa sentir cada vez mais necessidade de entrar em contato com seus temas simbólicos, temas oferecidos pelos contos de fada e pelos mitos, e traduzidos pelos produtos da cultura de massa.

Éticas em rede: políticas de privacidade e moralidades públicas
Luiz Peres-Neto e Joan Botella i Corral (Orgs.)
Editora: Estação das Letras e Cores, São Paulo
Resumo: Quais os desafios éticos que a privacidade enfrenta em um contexto de ampla digitalização das nossas vidas? Como enfrentar a conversão da privacidade em mercadoria? Em que medida há uma mutação nas fronteiras entre aquilo que separa o público do privado a partir dos usos e consumos das tecnologias da comunicação e da informação? Quais os benefícios e os riscos que os novos desenhos das políticas de privacidade trazem para a ética pública? Mais do que respostas certeiras às questões levantadas, esta obra lança um convite aos seus leitores. Um convite para pensarmos a privacidade para além do debate tecnológico ou jurídico, enfoques que dominam e muitas vezes aprisionam, contemporaneamente, a literatura especializada sobre este tema. Afinal, mais do que uma questão unicamente tecnológica ou fundamentalmente jurídica, o confronto da ética com a privacidade está presente na vida e no cotidiano de cada um de nós, leigos ou doutos, sem distinção. Basta estar presente no mundo digital, basta estar na rede.

Ficção seriada televisiva no espaço lusófono
Ana Paula Guedes, Fernanda Castilho e Isabel Ferin Cunha (Orgs.)
Editora: LABCOM
Resumo: Ao longo do e-book traçam-se análises históricas sobre o espaço lusófono, fazem-se referências ao universo pré e pós-colonial, desenha-se a complexidade do mundo digital, da convergência e da transmidiação. As coproduções e a qualidade da ficção são igualmente temas tratados de forma inovadora. Do ponto de vista teórico, a obra apresenta uma pesquisa bibliográfica significativa com a menção explícita a grandes autores do século XX e XXI, fornecendo ao leitor uma farta e importante orientação. Ficção seriada televisiva no espaço lusófono tem ainda o mérito de tecer um cenário do mercado mundial, apesar de se dedicar explicitamente ao espaço lusófono que, desse modo, não é visto de forma isolada, mas em relação ao que ocorre no resto do mundo ocidental. A publicação tem por isso significativa relevância para os estudiosos da ficção seriada televisiva, da produção televisiva brasileira, latino-americana e europeia e, de um modo geral, para as ciências da comunicação. Disponível on-line.

Imagem e inserção social II
Roberto Chiachiri e Simonetta Persichetti (Orgs.)
Editora: Uni
Resumo: Compreender a imagem como mediadora e promotora de uma inserção social é a linha mestra dos textos que compõem este livro, destacando a imagem nos estudos de comunicação na contemporaneidade. É resultado do trabalho e discussão dos pesquisadores dos projetos de pesquisa “Processos Midiáticos: Imagem e Inserção Social” e “Produtos Midiáticos: Imagem e Inserção Social”. Estes projetos, de natureza internacional, representam cada uma das duas linhas de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da Faculdade Cásper Líbero. Na apresentação, a Profa. Dra. Neyla Graciela Pardo Abril, da Universidade Nacional da Colômbia, especialmente convidada para esta edição, ressalta que a leitura de Imagem e inserção social II permite em primeiro lugar “a reflexão sobre o significado e o sentido dos objetivos do conhecimento em nossas realidades simbólicas e socioculturais e as implicações das formas como cada sociedade ou grupo cultural constrói o conhecimento sobre sua própria realidade”. Os quinze capítulos deste livro se somam aos nove precedentes, que fizeram parte do volume anterior, Imagem e Inserção Social, publicado em 2015, encerrando assim os dois projetos de pesquisa que tiveram início em 2014, apresentando trabalhos em congressos na Bulgária, no Brasil e no Chile. Disponível on-line.

A invenção do videoclipe: a história por trás da consolidação de um gênero audiovisual
Ariane Diniz Holzbach
Editora: Appris
Resumo: O livro propõe um novo e ousado olhar sobre um dos produtos culturais mais presentes nas mídias hoje: o videoclipe. O objetivo é contar a história de consolidação desse audiovisual, tendo em vista três eixos de análise: 1) a formação do estado da arte do videoclipe; 2) a sua consolidação a partir da criação da MTV nos Estados Unidos, em 1981; 3) a consolidação das suas principais convenções narrativas. Esses fenômenos são percebidos à luz de uma revisão crítica da bibliografia de referência aliada a uma nova proposta de observação do videoclipe pautada em um olhar que considera simultaneamente as culturas musical e audiovisual. Para a construção desse novo olhar, foi feita uma densa pesquisa centrada em três fontes de estudo: todas as matérias da revista Variety que tematizam o videoclipe, publicadas entre 1981 e 1986; a primeira programação da história da MTV, veiculada na madrugada de 1º de agosto de 1981; e todas as edições do Video Music Awards, o VMA, de 1984 a 2014. O livro conclui que, longe de constituir um audiovisual de ruptura que visa exclusivamente à venda, o videoclipe consolidou-se a partir de uma continuidade histórica marcada por reconfigurações tecnológicas nos campos musical e audiovisual. Ele não apenas foi resultado dessas mudanças como ajudou a solucionar diversos problemas enfrentados por várias instâncias culturais, especialmente a indústria fonográfica, as rádios FM, as jukeboxes e o vídeo doméstico. Leitura indispensável para quem tem interesse em cultura pop, audiovisual, história das mídias e, especialmente, na busca pelo conhecimento desprovida de amarras e preconceitos.

Jornalismo Literário: Tradição e Inovação
Monica Martinez
Editora: Insular
Resumo: Jornalismo Literário: tradição e inovação, concebido por meio de pesquisas científicas realizadas sobre o tema ao longo de sete anos, sintetiza reflexões desenvolvidas pela autora nos últimos 25 anos. Uma das conclusões é a de – felizmente – se tratar de um campo em construção. Aliás, sua grande riqueza parece ser a pluralidade de vozes. A obra contempla a história, os conceitos e a filosofia do Jornalismo Literário, abordando a modalidade por meio de seus formatos, como histórias de vida, narrativas de viagem, narrativas biográficas e obituários. Discute também a evidência de elementos do Jornalismo Literário em outros meios além do impresso e ainda propõe procedimentos experimentais na apuração e redação de textos em Jornalismo Literário, como haicais e o método da Biografia Humana.

Jornalistas, pra quê? Militância sindical e o drama da identidade profissional
Marco Roxo
Editora: Appris
Resumo: O jornalismo como profissão parece estar numa encruzilhada. De um lado, vemos a presença cada vez mais intensa de amadores, com seus blogs, imagens geradas em aplicativos móveis etc. na produção jornalística. De outro, há um intenso esforço, principalmente das instituições sindicais dos jornalistas, em restituir para os jornalistas graduados uma reserva de mercado até então garantida pela obrigatoriedade do diploma para o exercício profissional do jornalismo. Por isso, elas agem no interior do Congresso Nacional visando aprovar um projeto de lei complementar retornando essa cláusula. Esse dilema não é novo. Em torno dele se apresenta a seguinte questão: afinal de contas, o que significa ser jornalista? Não é minha pretensão responder a essa pergunta. A finalidade desse livro é recuperar um pouco da chama perdida dessa discussão nos anos 1980, quando a questão da obrigatoriedade foi posta em discussão em plena Assembleia Nacional Constituinte pondo em debate o significado social dessa profissão e quem poderia praticá-la, quais seriam os requisitos necessários para exercê-la. O que esse livro pretende mostrar é como esse dilema é atravessado por diversas formas pelas quais o jornalismo é visto e interpretado entre os próprios jornalistas. Esse dissenso parece ter sido uma barreira as instituições sindicais em enquadrar o jornalista como um profissional assalariado, um trabalhador como outro qualquer. Mostro as dramáticas dificuldades enfrentadas pelos sindicatos ao tentarem sobrepor este tipo de identidade a outras às quais o jornalista está associado em virtude de suas relações com a política. Em suma, recuperar esse dilema em torno da identidade jornalística nos anos 1980 me parece fundamental para entendermos a atual relação do jornalismo com a polarização da agenda política, a divisão entre, de um lado, os blogs “progressistas” e de outro, os jornais conservadores e outras divisões que atravessam o campo jornalístico. Minha intenção é mostrar que essas correlações do jornalismo com o partidarismo e facciosismo político não são novas. Envolvem dilemas éticos presentes no intenso debate sobre os significados da profissão de jornalista naquela década ainda presentes no contexto atual. Este é o objetivo principal deste livro.

LO-FI: música pop em baixa definição
Marcelo Bergamin Conter
Editora: Appris
Resumo: Considerando todos os avanços tecnológicos pelos quais a fonografia passou desde sua invenção, em 1877, por que persistem registros sonoros “lo-fi”, de baixa definição? Para enfrentarmos essa questão, encaramos o lo-fi como um objeto comunicacional, de modo a compreender, a partir de sua linguagem, como ele modeliza a música pop. Mapeamos diversos agenciamentos de baixa definição que se processam ao longo da história, analisando canções registradas fonograficamente e que promovem algum tipo de desterritorialização do regime de signos institucionalizado pelo mainstream. Esperamos contribuir para as teorias da comunicação com reflexões referentes às noções de fidelidade, resolução, ruído, percepção sonora e, em especial, para a constituição de um modelo comunicacional micropolítico, reconhecido nos processos de diferenciação do lo-fi.

Mediosfera: meios, imaginário e desencantamento do mundo
Malena Segura Contrera
Editora: Imaginalis
Resumo: A obra postula a existência da mediosfera, uma espécie de degradação da noosfera, constituída a partir do uso midiático das imagens. A noosfera é um conceito introduzido por Teilhard de Chardin para designar a esfera do pensamento humano concebido como um novo órgão de consciência, e retomado por Edgar Morin. A mediosfera, por seu lado, é promotora de um imaginário separado da existência concreta do mundo em função de sua mercantilização, redundando no desencantamento do mundo.

Mídia, Ética e Esfera Pública
Angela Cristina Salgueiro Marques e Luís Mauro Sá Martino
Editora: UFMG/PPGCom
Resumo: As questões ligadas à ética da Comunicação geralmente são acompanhadas, muitas vezes, de considerações morais a respeito de um “modo de ser” ideal que, impossível de ser cumprido na prática, corre o risco de se tornar letra morta diante dos impasses e problemas vividos no cotidiano de quem trabalha. Na prática, trata-se mais de considerações profissionais do que elaborações diante de uma pergunta anterior: existe uma ética da Comunicação? Para além das éticas específicas de cada profissão, como a “ética jornalística” ou “ética publicitária”, qual é a ética das interações comunicacionais? Em Mídia, Ética e Esfera Pública, Angela Cristina Salgueiro Marques, da UFMG, e Luís Mauro Sá Martino, da Cásper Líbero, exploram as várias dimensões dessa questão, trabalhando desde questões sobre linguagem até explorações que, a partir daí, derivam para os meandros da prática – mas sempre questionando o potencial comunicativo e crítico dessas práticas como maneiras de relação e representação da alteridade.

Mídia, Religião e Sociedade: das palavras às redes digitais
Luís Mauro Sá Martino
Editora: Paulus
Resumo: Na sociedade contemporânea, as relações entre mídia e religião ganham novas e inesperadas dimensões. Facilitadas pelos ambientes digitais, essas ligações alteram a lógica da mídia e as práticas da religião, atingindo áreas como a política, a cultura, a economia e outros aspectos da vida cotidiana. De jornais e revistas a aplicativos para smartphones, passando por filmes e programas de televisão, denominações religiosas estão em vários espaços no ambiente das mídias. A ligação com as mídias aumentou a visibilidade pública das religiões, colocando indivíduos, comunidades e sociedades diante da necessidade de conviver com a diferença, com visões de mundo opostas – com o desafio de viver juntos. Dirigido a pesquisadores e estudantes das áreas de Comunicação e Ciências Sociais, Mídia, religião e sociedade oferece um panorama dessas relações. A partir de estudos de casos e situações do cotidiano, mostra também algumas das principais teorias e conceitos.

A música no cinema de Robert Bresson
Luíza Beatriz Amorim Melo Alvim
Editora: Appris
Resumo: A música no cinema de Robert Bresson é o resultado da tese de doutorado em Comunicação de Luíza Alvim, desenvolvida na Universidade Federal do Rio de Janeiro, com período sanduíche em Paris (sob orientação de Michel Chion). Tendo sido empregada com bastante parcimônia nos filmes de Robert Bresson, a música (seja original ou preexistente) é destacada como elemento essencial na estruturação e entendimento de seus 13 longas-metragens. Em especial, nos filmes Um condenado à morte escapou (1956), Pickpocket (1959) e A grande testemunha (1966), o modo como as incursões musicais preexistentes do repertório clássico são distribuídas ao longo deles apresenta relações de analogia com as peças musicais de onde tais trechos são oriundos. Ruídos, vozes e silêncio nos 13 filmes são também estudados como elementos sonoros que seguem um pensamento musical. Ao final, o livro apresenta entrevistas com familiares e compositores das trilhas originais dos filmes.

Música, som e cultura digital: perspectivas comunicacionais brasileiras
Simone Pereira de Sá, Beatriz Polivanov e Simone Evangelista (Orgs.)
Editora: E-Papers
Resumo: Como pensar a produção e a distribuição musical de álbuns lançados em formato de aplicativos para dispositivos móveis? De que forma sistemas on-line de recomendação trazem novos olhares sobre gêneros musicais? Com artigos de pesquisadores de todo o país, a coletânea “Musica, som e cultura digital – perspectivas comunicacionais brasileiras” explora múltiplas questões ligadas às mudanças recentes nos modos de se criar, distribuir e ouvir música. A publicação celebra os dez anos de atuação do Laboratório de Pesquisa em Culturas e Tecnologias da Comunicação (LabCult), da Universidade Federal Fluminense, um dos principais polos de produção acadêmica brasileira sobre as interfaces entre música e comunicação. Como resultado, a publicação apresenta um panorama das transformações vividas pela indústria e cultura musical ao longo dos últimos anos, discussões que deverão interessar a estudantes, pesquisadores e apaixonados por música.

Palmanova
Victor Burgin, Teresa Castro, Evgenia Giannouri, Lucia Monteiro e Clara Schulmann
Editora: Form[e]s
Resumo: Março de 2007. Victor Burgin (1941) é convidado da Spring School realizada pelo departamento de estudos cinematográficos da Universidade de Gorizia em Gradisca d’Isonzo, norte da Itália. À noite, um grupo de pesquisadoras divide a mesa com o artista conceitual britânico, fotógrafo, escritor e professor universitário. Palmanova (Paris, Form[e]s, 2016) deve seu nome à fortaleza em forma de estrela erguida no Renascimento, situada a cerca de 20 km dali, sobre a qual falamos. Sem jamais chegar a visitá-la, a imaginamos, a relacionamos a outras cidades idealizadas e imaginadas, passadas e futuras, que povoam nossos trabalhos. Palmanova reúne artigos em que história da arte, arquitetura, literatura, fotografia e cinema são postos em diálogo, assinados por Clara Schulmann, Lúcia Monteiro, Evgenia Giannouri e Teresa Castro, doutoras em cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle Paris 3 (as duas últimas são hoje professoras ali), além de um ensaio inédito de Victor Burgin.

O paraíso do consumo: Émile Zola, a magia e os grandes magazines
Everardo Rocha, Marina Frid e William Corbo
Editora: Mauad X
Resumo: O paraíso do consumo investiga a emergência dos grandes magazines em meados do século XIX e sua contribuição definitiva para a expansão do sistema de consumo na modernidade, tendo como fio condutor o romance Au bonheur des dames (O paraíso das damas), de Émile Zola. Três temas são enfatizados: o lugar da mulher nesse processo; a transformação nas relações entre produção e consumo; e as experiências da magia e do sagrado no espaço de compra.

Pequena estética da comunicação
Monclar Valverde
Editora: Arcádia
Resumo: A Estética da Comunicação é uma disciplina da área da Comunicação Social que mobiliza recursos da Filosofia, da História das Artes e da Sociologia para estudar a comunicabilidade estética – que se situa no âmbito da sensibilidade e é condição essencial para qualquer comunicação, seja direta ou mediatizada, espontânea ou codificada, interpessoal ou social. Vinculando a problemática da recepção ao prazer estético, a Pequena estética da comunicação procura mostrar que o aspecto básico do fenômeno comunicacional é o compartilhamento de uma experiência originária, cujo sentido é anterior a todos os significados codificados, pois repousa sobre a comunhão do sentimento associado à simples condição de existir.

Processos Comunicativos, Educação e Linguagens
Aparecida Luzia Alzira Zuin, Antonio Roberto Chiachiri Filho, José Lucas Pedreira Bueno, Juracy Machado Pacífico e Maria Cristina Borges da Silva (Orgs.)
Editora: Edufro, Editora da Universidade Federal de Rondônia
Resumo: Os presentes estudos, trazidos nessa obra, tratam de discutir as transformações ocorridas por meio das mídias (internet, redes sociais, revistas, publicidade, etc). O que tem de diferencial para a importância das abordagens? Aqui, os Organizadores propõem trazer – sobre e a partir da – sociedade midiática, aspectos antropológicos, sociológicos, filosóficos, educacionais, literários, correspondentes ao ciberespaço, à geografia das cidades, às interações lúdicas presentes na leitura infantil e nos jogos interativos; ainda, abordagens sobre aos movimentos sociais que alteraram os comportamentos sócio-relacionais, desde a “Primavera Árabe”, perpassando pelos movimentos urbanos no Brasil (junho de 2013); aos modos como a mídia se emprega dos conteúdos desses acontecimentos, ou produz conteúdos à luz dos seus interesses, para geraram outros signos culturais nos paradigmas políticos, principalmente.

Propostas para a teoria do cinema: teoria dos cineastas (vol. 2)
Manuela Penafria, Eduardo Baggio, André Graça e Denize Araujo (Orgs.)
Editora: LabCom.IFP em parceria com o Grupo de Pesquisa CIC – CNPq/UTP e com o Grupo de Pesquisa CINECRIARE CNPq/UNESPAR.
Resumo: Dando seguimento ao primeiro volume – Ver, ouvir e ler os cineastas –, esta segunda coletânea, intitulada: “Propostas para a teoria do cinema”, aprofunda a investigação no âmbito da abordagem “Teoria dos Cineastas”. No essencial, mantemos a atenção no discurso dos cineastas – verbais, escritos ou fílmicos. Este segundo volume é dedicado quer à discussão da própria abordagem “Teoria dos Cineastas”, na sua eventual amplitude ou delimitação quer à sua efetiva operacionalização no sentido em que propõe distanciar-se da exposição do pensamento dos cineastas e avançar para um diálogo profícuo com a teoria do cinema de cariz científico.

Profile Pieces: Journalism and the ‘Human Interest’ Bias
Sue Joseph e Richard Lance Keeble (Orgs.)
Editora: Routledge
Resumo: O livro reúne 15 capítulos que se debruçam sobre o perfil – um dos gêneros de maior projeção e desenvolvimento dentre as modalidades do jornalismo literário, dedicado ao registro narrativo do instantâneo da vida de uma pessoa, comunidade ou instituição. Os autores, oriundos de 8 diferentes países, procuram identificar a diversidade nas configurações do gênero em localidades e momentos históricos distintos. A obra se organiza em cinco seções: 1) A História do Perfil; 2) A fabricação da celebridade e da vida comum; 3) Mais que apenas o indivíduo: perfilando comunidades, países, movimentos; 4) A vida esportiva; 5) Perfil e a narrativa do trauma. O livro possui 247 páginas e é editado internacionalmente em formato impresso e em versão digital. O ebook está disponível na loja brasileira da Amazon

Publicidade e consumo: entretenimento, infância, mídias sociais
Beatriz Braga Bezerra, Brenda Lyra Guedes e Sílvia Almeida da Costa
Editora: Editora da UFPE
Resumo: As relações entre publicidade e consumo permeiam as pesquisas condensadas neste livro. Em três diferentes vieses – entretenimento, infância e mídias sociais – ao mesmo tempo em que apresenta as vantagens e possíveis aplicações práticas de estratégias mercadológicas recentes, a obra também avalia a relevância dos papéis desempenhados pelos discursos publicitários – aos quais cabem, evidentemente, avaliação crítica dos possíveis efeitos de percepção sobre os diferentes públicos que atingem, sejam esses impactos positivos ou nocivos. As autoras brindam seus leitores com um panorama atual sobre os campos de estudo da comunicação publicitária e das narrativas de consumo, aliando a densidade teórica das pesquisas acadêmicas à clareza de um texto didático. Enfim, um livro que dedica especial atenção a alguns dos temas mais recorrentes nos últimos anos, tanto nos grandes fóruns científicos quanto nos bastidores do mercado corporativo, e que emergem das intersecções entre publicidade e consumo.

Planejamento estratégico de comunicação para o licenciamento ambiental no Estado de São Paulo
Backer Ribeiro Fernandes
Editora: Alternativa Books
Resumo: Este livro é uma edição da tese de doutorado defendida pelo autor na ECA/USP, em que apresenta os resultados da análise de conteúdo dos Planos de Comunicação inseridos nos Estudos de Impacto Ambiental dos grandes empreendimentos de infraestrutura urbana implantados no Estado de São Paulo entre os anos de 1987 a 2011. A legislação brasileira exige que qualquer empreendimento com potencial poluidor apresente um Estudo de Impacto aos órgãos responsáveis pelo licenciamento da obra, e nele conter um plano de comunicação para informar e discutir com a sociedade os impactos do empreendimento e como eles serão compensados ou minimizados. Ao final, esta obra mostra que a comunicação tem um papel maior no contexto socioambiental, a de garantir maior participação da sociedade, promover o engajamento de todos e contribuir com projetos mais sustentáveis no futuro. É uma importante contribuição para aqueles que pretendem desenvolver seus estudos tendo como tema a comunicação e suas relações com o meio ambiente e a sustentabilidade.

Rádio e mídias sociais: mediações e interações radiofônicas em plataformas digitais de comunicação
Marcelo Kischinhevsky
Editora: Mauad X
Resumo: O rádio é hoje um meio de comunicação expandido, que extrapola as transmissões em ondas hertzianas e transborda para as mídias sociais, o celular, a TV por assinatura, sites de jornais, portais de música. A escuta se dá em FM, AM, ondas curtas e tropicais, mas também em telefones celulares, tocadores multimídia, computadores, notebooks, tablets; pode ocorrer ao vivo ou sob demanda. Se o transístor já havia deslocado o rádio da sala de estar, empurrando-o para o quarto, a cozinha e as ruas, agora o rádio a pilha tem novos companheiros, que permitem não apenas a escuta em múltiplos ambientes e temporalidades, mas também a produção, a edição e a veiculação de áudios com agilidade crescente e muitas vezes sem fronteiras. Interessa, aqui, mapear e compreender esse rádio constantemente desafiado, mas que permanece relevante no novo ecossistema midiático, cada vez mais consolidando sua presença em novas plataformas de distribuição, circulação e consumo.

Signos da marca: expressividade e sensorialidade
Clotilde Perez
Editora: Cengage Learning
Resumo: A segunda edição de Signos da marca traz uma cuidadosa atualização e adensamento dos conceitos centrais da comunicação e gestão das marcas, no contexto da sociedade contemporânea, alicerçada na transitoriedade, tecnologia naturalizada e identidades midiatizadas. A obra amplia o entendimento das expressões e sensorialidades marcárias na busca de compreender e apontar caminhos possíveis para os gestores das marcas no sentido de potencializarem sua força comunicacional e, com isso, ampliarem a capacidade de construírem vínculo fortes com os consumidores. Integra os conhecimentos da teoria e do método semiótico de Charles Peirce a favor da análise e criação de marcas.

Sintoma e fantasia no capitalismo comunicacional
Jose Luiz Aidar Prado e Vinicius Prates (Orgs.)
Editora: Estação das Letras e Cores
Resumo: O que une os dez textos deste livro é a discussão sobre pontos sintomáticos do capitalismo globalizado. Os textos buscam, num primeiro momento, explicitar o que entendemos por sintoma, a partir de Freud, Lacan e Žižek. A seguir, vários autores apresentam casos concretos ligados ao campo comunicacional, a partir da psicanálise e da filosofia política, como sustentabilidade, gastronomia, mundo do trabalho e do consumo, projeção de futuro tecnológico, cibercultura e cultura nerd. Com isso, o leitor poderá responder às seguintes questões: como o capitalismo globalizado lida com seus excessos? Como ressignifica as críticas lançadas contra ele? Como constrói seus discursos de modo a responder a tais críticas?

A solidão da América Latina na indústria jornalística brasileira
Alexandre Barbosa
Editora: Alexa Cultural
Resumo: Cinco décadas depois da publicação de Cem anos de solidão, a América Latina parece condenada “a não ter uma segunda oportunidade sobre a terra”, varrida das manchetes dos jornais tal qual a fantástica Macondo. Este livro, resultado de pesquisa defendida na ECA-USP, procura desvendar os fatores que levaram a essa exclusão e lança luzes sobre o que pode ser feito no jornalismo brasileiro para tentar tirar a América Latina dessa solidão. O estudo é baseado em dois eixos: os ambiente sócio-histórico e o jornalístico. É da intersecção destes campos que se monta o cenário de solidão da América Latina e que se propõe tanto o incentivo a novos atores de comunicação como a inclusão da região nas formações básica e superior.

Televisão e telejornalismo: transições
Beatriz Becker
Editora: Estação das Letras e Cores
Resumo: A televisão e o telejornalismo passam por grandes transformações ao interagir com as mídias emergentes e com suas audiências na cultura digital, mas ainda exercem centralidade no ambiente midiático no Brasil e no mundo. Beatriz Becker aborda essas transições, discutindo a coexistência de antigos e novos modelos de produção e consumo de conteúdos e formatos noticiosos audiovisuais na mídia. A partir da trajetória da autora como jornalista, professora e pesquisadora, ela integra a experiência empírica à análise crítica para argumentar que não assistimos ao fim da TV e dos telejornais na atualidade, uma vez que entramos em uma nova fase de desenvolvimento do meio e de formas de transmissão de notícias. Como ressalta James Curran em seu prefácio, o leitor tem neste livro um mapeamento teórico fundamental para compreender como a TV e os noticiários televisivos se reinventam na atualidade.

Teoria Ator-Rede e estudos de comunicação
André Lemos (Org.)
Editora: Edufba
Resumo: Este livro busca apresentar uma corrente teórica ainda pouco explorada e conhecida na área de comunicação no Brasil, a Teoria Ator-Rede (TAR). Por ser uma teoria do social que leva em considerações processos de associação em rede por meio de mediações entre atores humanos e não-humanos, a TAR pode ser apropriada aos estudos dos principais problemas da comunicação contemporânea. Discutimos a teoria com exemplos práticos. Os textos abordam diversos aspectos da cultura e da comunicação contemporâneas tais como a fotografia, o cinema, as séries televisivas, os jornais, os movimentos políticos, as redes sociais. O livro está dividido em quatro partes, com nove capítulos no total: “Política”, “Jornalismo”, “Fotografia” e “Cinema e TV”. O objetivo do livro é colaborar para o aprofundamento da discussão sobre a TAR no campo da comunicação no Brasil.

Ver, ouvir e ler os cineastas: teoria dos cineastas (vol. 1)
André Rui Graça, Denize Araujo, Eduardo Baggio e Manuela Penafria (Orgs.)
Editora: LabCom.IFP em parceria com o Grupo de Pesquisa CIC – CNPq/UTP e com o Grupo de Pesquisa CINECRIARE CNPq/UNESPAR.
Resumo: “Teoria dos cineastas” é a designação que adotamos para a proposta de compreender o cinema a partir dos cineastas tendo como objetivo principal refrescar a teoria do cinema à luz do discurso e da práxis dos cineastas. No âmbito desta abordagem, o investigador privilegia os materiais vindos dos próprios cineastas: filmes, livros, manifestos, cartas, entrevistas, ou outra documentação verbal ou escrita. E, ainda que muitas investigações na área de cinema tenham já citado ou parafraseado, em especial, os “grandes cineastas”,o que a “Teoria dos cineastas” pretende é tornar esse procedimento numa aposta consciente e sistemática. Em “Ver, ouvir e ler os cineastas” o leitor encontra, justamente, uma aproximação à reflexão dos cineastas. São disso exemplo: a discussão de conceito dos próprios cineastas, a relação com outros cineastas (por exemplo, realizador e montador), a leitura atenta de manifestos ou a exposição e discussão de pensamentos que revelam coerência reflexiva entre o discurso verbal/escrito e a práxis artística. Disponível on-line.

Versos e versões
Lucas Menezes
Editora: Autografia
Resumo: Fui poeta com as palavras. O poeta despertou e viveu em mim, na maioria das vezes por conta do amor e em outras delas pela insatisfação social com o mundo em que vivemos. Escrever rimas para mim não é um exercício, é inspiração. Escrevo-as quando estou sufocado, quando meus sentimentos estão transbordando e eu não sou capaz de segurá-los, vazando-os no papel. Isso me fez sentir vivo a cada verso escrito.

A vida secreta dos objetos
Alessandra Maia, Adalberto Müller e Erick Felinto (Orgs.)
Editora: Azougue
Resumo: “Os ensaios deste livro são resultado de dois extraordinários eventos acadêmicos dos quais tive a satisfação de participar em ambas as ocasiões. O primeiro evento, realizado no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Fortaleza, em 2012, reuniu nomes como Bruno Latour, Graham Harman, Steven Shaviro e Siegfried Zielinski. Foi concebido e executado com o intuito de responder à rápida emergência do “realismo especulativo” e da “ontologia dirigida aos objetos”. O segundo encontro, “A Vida Secreta dos Objetos: Ecologias da Mídia”, aconteceu em 2015, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Esta segunda edição teve foco nas questões da arqueologia da mídia e das ecologias midiáticas – reunindo um grupo internacional de estudiosos, como Jussi Parikka, Wendy Chun, Eduardo Kac e Lisa Gitelman, em diálogo com grandes pesquisadores brasileiros de mídia e comunicação. O livro oferece uma amostra e um registro de ambas as conferências, que beneficiaram professores, estudantes e o público brasileiro em geral, ao reunir um conjunto internacional de destacados estudiosos nas ciências humanas – ao mesmo tempo em que ofereceram a esses estudiosos uma oportunidade de aprender mais e se engajar com alguns dos desenvolvimentos acadêmicos mais importantes no Brasil nos últimos anos.” – Richard Grusin.