Resumo
Neste ensaio, entendemos o gesto flusseriano de fabulação como uma escolha epistemológica, certa ação deliberada que converte a hipótese científica em um gênero singular: aquilo que nomeamos ficção filosófica. Ao propor esta leitura, seguimos apenas o próprio Flusser e a sua concepção de que se a língua é a realidade, a ciência é, senão, um aspecto da língua. Tal premissa, as ficções filosóficas flusserianas, caso do Vampyroteuthis Infernalis, constituem mero exercício especulativo, para além de um atestado sobre certa verdade adiabática das coisas. Nosso escrito é fundamentado por revisão crítica de literatura e sugere o entendimento da filosofia ficcional como caminho para o exame heurístico não antinômico do par sujeito/objeto.
Palavras-chave
Vilém Flusser; epistemologia; ficção filosófica
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