No dia 3 de novembro, a Faculdade Cásper Líbero abriu o 12º Fórum de Pesquisa da Cásper Líbero com a empolgante palestra do Prof. Dr. Manuel Carlos Chaparro, um dos pensadores mais ativos do jornalismo no Brasil. O Fórum, que representa a excelência da pesquisa em comunicação realizada na Faculdade, foi aberto pelo diretor da instituição, o Prof. Dr. Carlos Roberto da Costa, e contou com a participação do Prof. Dr. Roberto Chiachiri, vice-diretor e professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da Faculdade, e da Profa. Dra. Cilene Victor, coordenadora do Centro Interdisciplinar de Pesquisa (CIP) e docente dos cursos de graduação em Jornalismo e Relações Públicas.
Chaparro é doutor em Ciências da Comunicação e professor de Jornalismo na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). É também jornalista, profissão que exerce desde 1957, e vencedor de quatro Prêmios Esso, um currículo que o torna uma referência no jornalismo.
Um verdadeiro otimista, o professor afirmou aos alunos presentes na abertura do Fórum do CIP que precisamos discutir e melhorar nossa profissão, mas que o embate do jornalismo tradicional versus digital não o comove: “Gosto desse novo mundo digital e acredito no jornalismo que fazemos hoje”.
Chaparro afirmou também que o grande paradigma do jornalismo atual é o protagonismo das fontes: “Os jornalistas não gostam de admitir, mas hoje eles dependem das fontes oficiais”. Justamente por causa deste ponto o professor fala da comunicação integrada, uma necessidade premente do mundo jornalístico. “Precisamos tomar cuidado para não apenas reproduzir o que as fontes oficiais dizem, como geralmente se faz, mas para contextualizar e problematizar essas falas”.
Par ao jornalismo, lembra o professor e pesquisador, o interesse público é sempre prioridade absoluta. “O jornalista, seja editor ou repórter, precisa sempre ter em mente que importa a informação de qualidade, apurada e checada”. Ele destacou ainda a importância do bom texto para qualquer exercício jornalístico, como a ferramenta prioritária da profissão: “É fundamental saber escrever bem para ser um bom jornalista”, finaliza com precisão.