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Almerinda Tariana, Diretora da FOIRN, discursando após apresentação do documentário Quentura na COP24, em Katowice. | Foto: Bruno Ascenso

As mulheres indígenas foram destaque  no stand do Brasil. A conversa teve como base o documentário Quentura, produzido por Mari Corrêa, que trata sobre como as mudanças climáticas têm afetado diretamente a vida das comunidades presentes na Amazônia brasileira.

Com o objetivo de trazer a voz das indígenas amazônicas para a COP24, o debate evidenciou a situação iminente que tais mulheres vem combatendo de maneira resiliente. Para Almerinda Tariana, diretora da Federacao das Organizacoes dos Indígenas do Rio Negro (FOIRN), os conhecimentos e tradições herdados dos antepassados são um meio de resistir às consequências do aquecimento global. “Nós mulheres existimos. Estamos lá, na Floresta, cuidando dos nossos territórios. Não somos cientistas, mas percebemos as grandes causas, os grandes impactos que estamos enfrentando, a enorme quentura.”

Além disso, questões políticas também foram pauta durante a discussão. A demarcação de terras indígenas foi apontada como necessária, além de outro grande problema a ser enfrentado.  “Sem terra os povos indígenas não tem vida”, afirma Almerinda.