Assim como um baú de recordações em que descobrimos histórias há muito guardadas, Varda por Agnès nos leva a conhecer a trajetória da diretora belga, que compartilha suas impressões sobre o cinema, em particular, e a vida, no sentido mais amplo, ao final de uma longa e profícua carreira.
Com humor e lirismo, o filme póstumo (Agnès faleceu aos 90 anos, um pouco antes do lançamento da obra) constitui uma espécie de conversa íntima com o espectador, proposta por uma mulher que viveu pela arte. ‘A vida vai, mas a obra fica’ parece ser o legado desta criadora imortalizada pela transitoriedade da imagem cinematográfica.