“Hoje parece que a filosofia não interessa para nada. Ninguém pergunta ‘quem somos’, ‘de onde viemos’ ou ‘para onde iremos’. Hoje importa apenas que tipo de empresa abrimos”. É dessa forma que o novo professor de filosofia inicia sua primeira aula na escola em Merlí. A série traça um paralelo com a vida do espectador comum, retratando os problemas que ele tem na relação com amigos, professores e familiares.
Os discípulos de Aristóteles – os peripatéticos – eram chamados dessa forma por cultivarem o hábito de filosofar enquanto caminhavam. Resta saber se o homem moderno, que se desloca tanto e tão celeremente nos dias de hoje, ainda consegue manter sua capacidade de refletir sobre o mundo que o cerca, como a série Merlí procura indagar.