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A paixão pela narração foi despertada na TV Gazeta. Nunca tinha imaginado que seria possível seguir nesse ramo específico, por parecer algo distante, por não ter ninguém da família atuando na área. Quem me abriu os olhos e deu a primeira oportunidade de narrar foi o Chico Lang, que à época era chefe de reportagem e viu algum potencial em mim. Lembro até hoje: “Vini, você tem uma voz legal, fala bem, já pensou em ser narrador?” Dali pra frente, foi amor à primeira vista.

Graduado em Jornalismo e Pós-Graduado em Audiovisual Transmídia, ambas as formações pela Cásper, Vinícius Rodrigues tem passagem pela TV Gazeta, Record TV, TV NSPORTS e, atualmente, foi contratado pela Globo como narrador esportivo. A primeira narração do profissional na emissora foi no dia 5 de fevereiro de 2022, no jogo entre São Bernardo e Ponte Preta, pelo Campeonato Paulista. Em entrevista para a Cásper, ele contou como foi vivenciar esse momento e respondeu outras perguntas sobre a sua trajetória profissional e acadêmica.

Como foi a primeira narração para o Grupo Globo? Como se sente atuando como narrador oficial da emissora?

Narrar com o uniforme da Globo é daqueles sonhos que a ficha demora a cair. Tem sido uma jornada incrível e que ensina algo novo todo dia. A primeira narração foi nervosa, como toda primeira vez é, mas correu tudo bem e, no final, conseguimos entregar um bom produto.

Quando começou a atuar com televisão?

Comecei a atuar com televisão em 2013. Na ocasião, entrei como estagiário no departamento de esportes da TV Gazeta, logo no meu primeiro ano de Cásper Líbero. Uni dois sonhos numa tacada só: trabalhar com esporte e televisão. Ali, começava essa história de amor que vivo até hoje. Fazia, à época, a parte de produção dos programas Gazeta Esportiva e Mesa Redonda e, aos poucos, fui ganhando meu espaço.

O que te motivou a se especializar em Audiovisual Transmídia e qual é o impacto do curso em sua vida pessoal e profissional?

A Pós-Graduação em Audiovisual Transmídia me ajudou em vários aspectos profissionais, como aprender a lidar com as constantes mudanças nas mais diversas plataformas, a integração entre os meios mais tradicionais e aqueles mais modernos, aprendi também a desenvolver narrativas transmidiáticas que possam conversar entre si em diversos meios e com uma narrativa coerente. Além de ter a chancela de uma Pós-Graduação da Cásper no currículo, conheci pessoas e profissionais incríveis no curso.

Quais dicas você daria para quem quer se especializar na área?

Eu aconselho sempre a estudar muito, treinar bastante, porque a base da narração é treino, além da paixão por esportes e comunicação. Gosto de dividir o ofício do narrador em 50% uma boa comunicação, 25% técnica e conhecimento, 20% em treino e estudo e os outros 5% talvez sejam de talento.