A televisão continua sendo um dos protagonistas do mundo audiovisual, consolidando-se há décadas como os responsáveis por entregar jornalismo de qualidade e programas de entretenimento, como novelas, que marcam gerações.

Com o rápido e constante aumento do consumo de programas em serviços de streaming, um bom planejamento de programação é, acima de tudo, mais que necessário para conquistar a atenção do seu público. Mas, quais critérios são necessários para montar a grade ideal de canais de entretenimento?

O novo episódio do Central 900, apresentado por Marina Orfali, explora sobre a direção criativa de programação de TV com a presença de Juliana Algañaraz, Superintendente Geral da TV Gazeta com mais de 30 anos de experiência no universo do audiovisual e televisão, já passando por empresas como Discovery Channel, Animal Planet e FOX, e Felipe Ferrari, casperiano de Rádio, TV e Internet com mais de 15 anos de experiência como executivo de streaming e produtor criativo, e atual líder de séries e projetos de não-ficção na Disney+.

ANÁLISE DE CONCORRÊNCIA

Juliana revela que, para uma direção criativa de programação criar uma boa grade, deve-se, em primeiro lugar, analisar os principais erros e acertos dos concorrentes de seu canal.

A comunicadora explica que canais definem seus conteúdos com base na ocupação dos espaços deixados pela maior emissora do país. Diante disso, cabe a cada equipe elaborar estratégias ideias para suas programações, priorizando as características de seu público-alvo e de seu marketing.

“É uma matemática que você começa a olhar para o outro, e depois você começa a olhar as estratégias que você precisa colocar (em prática), por que você também está construindo marca. Você não só está concorrendo por IBOPE”, explica Juliana.

No caso da maior emissora do país, Juliana conta que o processo de montagem de grade é diferente: a direção criativa foca na análise de programas em alta no exterior, como reality shows, priorizando os que fazem sucesso digitalmente, para trazê-los rapidamente como novidade ao público brasileiro.

A MONTAGEM DE GRADE GLOBAL PARA STREAMINGS

Como produtor criativo do Disney+ Brasil, Felipe explica que algumas batalhas para montar grades são, acima de tudo, internas, devido às demandas de conteúdos globais da emissora.

O comunicador conta que, em muitos casos, as produções de lançamentos nacionais para a plataforma são organizados a partir dos conteúdos internacionais. Mas, independente disso, ele destaca a importância de profissionais brasileiros na área compreenderem que é necessário priorizar a criação de produtos audiovisuais que refletem a realidade do país, para a população.

“Muitas vezes, a gente não vai fazer o Scorsese. A gente faz o ‘Mulheres’, o reality show, o ‘Mesa Redonda’, o ‘The Voice Brasil’. Precisamos pensar muito bem como construímos coisas da gente, para a gente. (…)”, reflete Felipe.

Assim como os canais de televisão aberta, os serviços de streaming também planejam suas programações e lançamentos de acordo com estreias de outras plataformas. Segundo Felipe, o principal objetivo de futuros conteúdos é preencher lacunas no mercado audiovisual, avaliando cada ideia conforme o perfil e posicionamento de cada marca.

EMOCIONANDO COM HISTÓRIAS IMPERDÍVEIS

Projetos audiovisuais como filmes, séries e programas de TV ao vivo se tornaram um fator fundamental na vida de milhões de pessoas, sendo capaz de criar vínculos emocionais com histórias impactantes ao redor do mundo ao longo das décadas. Mas, para que canais consigam engajar seu público com seus conteúdos, existem diversos critérios a considerar.

Para quem deseja aprender mais sobre a direção criativa de programação de TV, o episódio do Central 900 traz profissionais renomados para contar todos os detalhes. Confira o episódio completo:

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