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Sabrina Sato | Crédito: Yuri Andreoli

O público que entrou à noite no Teatro Cásper Líbero para o terceiro dia da 9ª Semana do Audiovisual, deparou-se com um ambiente decorado e reconfortante, que instigava a curiosidade e a permanência das pessoas. A pauta era popular: programas de auditório. E a convidada famosa fez jus à curiosidade da plateia: Sabrina Sato, que apresenta o “Programa da Sabrina” na TV Record aos finais de semana, se apresentou no palco e fez dele uma sala de aula para quem quisesse aprender a fazer um programa ao vivo.

Acompanhada por Rita Fonseca, diretora-geral do programa, Juan Pastor, que desenvolveu trabalhos no rádio e em programas de televisão e Rodrigo Capella, que participa como elenco fixo do mesmo programa, Sabrina interagiu com a plateia e provou o motivo pelo qual é conhecida por seu carisma e espontaneidade. A mesa foi mediada por Ninho Morais que, além de professor da Faculdade Cásper Líbero, é também documentarista e cineasta.

Assim como afirmou desde o princípio da mesa, Rita Fonseca estava lá para dividir experiências e conhecimentos. Com passagens por programas como “Superpop” e o “Melhor do Brasil”, a diretora enfatizou que o roteiro é algo orgânico, aberto a imprevistos e a mudanças ao longo da gravação e é fundamental que o apresentador do programa “não seja desconstruído e apresente-se de forma natural”.

Há tempos trabalhando com Sabrina Sato em programas de televisão, Juan Pastor teve também passagens por diversas emissoras de rádio. Ao responder a uma pergunta sobre a mutabilidade do roteiro de programas televisivos, relacionou-a com a apresentadora com quem tem anos de experiência profissional. “Sabrina é uma criadora nata, é uma roteirista!”, ele declarou. Consciente de estar diante de um público relativamente jovem e de seu papel de incentivo, ele frisou que acompanha, em seu trabalho, a ascensão de pessoas, que muito novas, já chefiam equipes.

Sabrina Sato, que atraiu a maior parte da atenção e dos olhares do público, inverteu o arranjo da palestra e interagiu bastante com a plateia. Arrancando risos descontraídos daquele que já se tornava o seu auditório, Sabrina declarou a importância de sempre estar disposta a ampliar os laços de amizade e tentar algo novo, arriscar e arcar com as consequências disso. Sobre os programas de auditório, afirmou que são sempre “editados, rápidos e dependentes de suas audiências” e, pensando nisso, transformam-se, moldam-se. Uma grande lição para os futuros profissionais do audiovisual.