Entre os dias 21 e 23 de outubro, a Faculdade Cásper Líbero realizou a Semana de Comunicação 2025. Neste ano, o tema debatido foi “Narrativas do hoje para a construção do amanhã: comunicação, sustentabilidade e inovação”. Marcado por palestras baseadas nas pautas da COP30, o evento reuniu alunos, convidados e profissionais da área para uma discussão acerca das mudanças climáticas e o papel da comunicação neste cenário.
Em sintonia com a COP30: como propor soluções sustentáveis
O primeiro dia do evento contou com três palestras que abordaram desde a ética e os direitos climáticos, até os desafios da comunicação global. Assim, o primeiro painel, apresentado por Rodrigo Jesus; Kátia Brembatti e Cecília Asperti, contemplou o tema “Comunique direitos: conexões entre crises climáticas, direitos e ética”. Em seguida, José Matheus Pereira Rodrigues (Programa Ecofalante Universidades) e Ilana Ori (Engajamundo) marcaram presença na “Sessão Cásper Ecofalante: exibição de ‘Filhos de Katrina'”, para o debate sobre as consequências de desastres climáticos, como observado após a passagem do furacão Katrina, em 2005.
Por fim, a palestra “Mesa COP30 e os Desafios da Comunicação Global”, apresentada por Ana Carolina do Amaral; Bárbara Rubira (Rádio Novelo); Vinícius Murad (CNN) e Afra Balazina (SOS Mata Atlântica), encerrou o primeiro dia da Semana de Comunicação 2025.
Inovação e sustentabilidade: como inserir estas práticas na comunicação corporativa?
Na sequência, o dia 22 de outubro trouxe seis palestras que abordaram economia circular, ESG e a comunicação climática corporativa. Primeiramente, a apresentação “Publicidade, consumo, economia circular e ESG como critério de desempate” trouxe Bira Miranda (YPY consulting) para debater medidas ESG na comunicação. Logo após, Fred Rahal (documentarista) e Renata Sunega (produtora executiva do Ecocine – Festival Internacional de Cinema Ambiental e Direitos Humanos) participaram do “Cinedebate Cásper Peliplat: exibição de “Sukande Kasáká / Terra Doente”.
Simultaneamente, o painel “Comunicar hoje para construir o amanhã: inovação, impacto e sustentabilidade” convidava Loraine Burgard (h.ai); Patrícia Fernandes (PWTech) e Fernando Tohmé (iCities), que também contribuiu para a realização da palestra “Gestão de Crise em Mega Eventos”.
O fechamento do segundo dia foi com discussões sobre sustentabilidade e como evitar o Washing nas corporações. O painel “China: a grande muralha da sustentabilidade” teve a participação de Eduardo Nunomoura; Deisy Feitosa; Alexandre Maximilian. Enquanto isso, Marcela Greggo (Instituto Ethos) e Guto Lobato (Grupo Report) apresentavam a palestra “Transparência climática corporativa: Diretrizes, Desafios e Washing “.
Comunicação verde: como construir narrativas de conscientização e preservação
Por fim, o dia 23 de outubro foi marcado por palestras que abordaram as frentes comunicacionais e como estas atuam no combate à crise climática, que abriu com “Ameaças ao jornalismo na Amazônia”, com Talita Bedinelli (Sumaúma) e Rodrigo Pedroso (jornalista investigativo). Em seguida, Ariene Ferreira (Cinema Verde) compareceu ao debate “Cinema verde: produção audiovisual com responsabilidade socioambiental”.
O painel “Racismo Ambiental: intersecção entre meio ambiente desigualdade social e impactos na vida humana animal” convidou Vânia Plaza Nunes (Fórum Animal), enquanto Jorge Luiz Sousa Demov (Vertas) enriquecia as discussões sobre sustentabilidade em “Circularidade em pauta: como a comunicação transforma resíduos em consciência”.
Para encerrar as apresentações da Semana de Comunicação 2025, mais dois painéis no período da noite. A palestra “Publicidade verde, consciência cinza: quando comunicar é assumir responsabilidade” contou com a participação de Marta Gucciardi (Strato Consuloria) e Fernanda Crivellente (Umma). A última apresentação da noite trouxe Rafael Sampaio (Fórum Animal) para o debate sobre “A comunicação e os animais: construção de narrativas éticas sobre a crise climática e as espécies”.
