Muitas pessoas diferentes, produzindo e entusiasmadas. A energia positiva que emanava do Centro Universitário Ítalo Brasileiro, local em que foi realizado o Congresso Nacional de Iniciação Científica (CONIC), nos dias 24 e 25 de novembro, era sentida já na entrada. No total, 11 pesquisadores casperianos do Centro Interdisciplinar de Pesquisa (CIP) da Cásper Líbero, recorde de participação na história do CIP, apresentaram seus trabalhos no congresso.
Na euforia da entrada e no cadastramento bem organizado já começou a troca de conhecimento: todos explorando o campus e procurando os locais de apresentação. Nas salas, com cinco ou seis exposições por sessão, o mais notável era o interesse em entender como o congresso funcionava e o que se aprenderia ali.
De projetos em fase inicial a outros já completos, o compartilhamento de informação foi surpreendentemente grande e pertinente ao andamento das pesquisas que os discentes apresentaram. O nervosismo antes de ir à frente da sala e apresentar o trabalho perdeu força quando, ao final, os avaliadores mostraram outras opções para referenciais teóricos, fizeram elogios ou levantaram questionamentos sobre o objeto de estudo.
Quatro casperianas foram finalistas da categoria “Pesquisa em andamento”:
De acordo com a aluna Laura Uliana, que conquistou o 3º lugar, o CONIC proporciona uma troca rica entre pesquisadores. Por conter pesquisas sobre os mais variados temas, o evento representa uma oportunidade de contemplar todas as áreas e permite que os participantes podemos se inteirem do que se é pesquisado em iniciação científica no Brasil.
Meu trabalho este ano – assim como no ano passado, quando participei e fiquei em quinto lugar – foi muito elogiado e, para minha surpresa, foi classificado novamente, desta vez em terceiro lugar. Isso me deu um conforto e me mostrou que todo este ano de pesquisa valeu a pena e todo o trabalho deu resultado. Isso também me deu maior segurança em minha escolha de seguir carreira acadêmica!
Rafaela Artero, casperiana que participou do evento, diz acreditar que “participar de congressos é uma experiência importante quando se faz iniciação científica”. Ressalta ainda que os dois principais pontos são perder a vergonha e melhorar a sua desenvoltura em uma apresentação, e que há pessoas que não te conhecem e opinarão na sua pesquisa, o que é extremamente importante para o projeto crescer, pois todas as críticas e sugestões recebidas poderão ser incorporadas ao projeto e isso o tornará mais forte.
“Meu orientador sempre diz isso e não posso concordar mais: a pesquisa não é um processo solitário.”
A pesquisa é muito maior do que se imagina, é uma rede para além do que vemos e, de acordo com o grupo casperiano, a experiência de poder fazer parte disso é indescritivelmente gratificante.
Vídeo produzido por Bruno Ascenso, Luiza Eltz, Rafaela Bonilla e Malu Mões