De 8 de setembro a 13 de outubro de 2020, o Grupo de Pesquisa Jornalismo Contemporâneo, da Faculdade Cásper Líbero, e a Associação Brasileira de Pesquisadores e Comunicadores em Comunicação Popular, Comunitária e Cidadã (ABPCom, realizarão uma agenda eventos online. Confira a programação e participe.
8 de setembro, terça-feira, às 18 horas, com a Profa. Dra. Magali Cunha (coordenadora do GP Comunicação e Religião da Intercom)
Magali Cunha é Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (2004). Realizou estágio pós-doutoral em Comunicação e Política no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura, da Universidade Federal da Bahia (2016). Atua no Coletivo Bereia – Informação e Checagem de Notícias. É coordenadora do Grupo de Pesquisa Comunicação e Religião da INTERCOM (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação). Integra a Associação Internacional Mídia, Religião e Cultura (International Association Media Religion and Culture), a Associação Mundial de Comunicação Cristã (World Association for Christian Communication, WACC), é colaboradora do Conselho Mundial de Igrejas, com sede em Genebra/Suíça, e é articulista da revista CartaCapital.
Tema: Religião e fake news: uma mistura explosiva no Brasil contemporâneo
Por que sites religiosos de notícias e lideranças religiosas se tornaram potenciais propagadores de fake news e desinformação? Apresentação do “Coletivo Bereia – Informação e Checagem de Notícias”, uma iniciativa de jornalismo colaborativo para a checagem de notícias em ambientes digitais religiosos.
Realização: Grupo de Pesquisa Jornalismo Contemporâneo – Emancipa-Jor (PPGCOM Cásper Líbero)
Apoio: Associação Brasileira de Pesquisadores e Comunicadores em Comunicação Popular, Comunitária e Cidadã (ABPCom)
18 de setembro, sexta-feira, às 18 horas, com o Prof. Marcos Brogna
Marcos Brogna é graduado em Jornalismo, especialista em Comunicação e aluno especial do programa de Mestrado na Faculdade Cásper Líbero, onde pesquisa narrativas da comunicação pela empatia e diversidade. Leciona nos cursos de graduação e pós do Centro Universitário Senac em São Paulo desde 2014 e é autor dos livros “Liberdade: da democracia grega à cibercidadania”; “Sustentabilidade: sua atitude conta para o meio ambiente” e “Diversidade: empatia, convivência, respeito”. É coautor, junto com a sexóloga Paula Napolitano, do livro “Diversidade e Sexualidade”. Coordenou trabalho de educação pela diversidade que atendeu 1.200 alunos da comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, onde pesquisou durante um ano resultados do combate ao bullying junto a estudantes e professores.
Tema: Narrativas humanizadas sobre trabalhadores durante a pandemia
Durante a pandemia Covid-19 diversos trabalhadores não puderam parar as suas atividades, não tiveram escolha. Precisaram sair de casa e manter a “terra girando”. São enfermeiros, ascensoristas, motoristas, entre outros profissionais. O que os une? O local de trabalho, o grupo no qual estão inseridos, as mudanças que transformaram estádios em hospitais, navios em prisões? São narrativas comoventes, desafiadoras, engraçadas, que revelam uma outra face da pandemia. A contribuição das narrativas humanizadas está em ouvir o outro e mostrar uma faceta menos visível em momentos de graves crises.
Organização e mediação: Profa. Marli dos Santos, programa de Pós-Graduação da Faculdade Cásper Líbero e líder do Grupo de Pesquisa Jornalismo contemporâneo, práticas para a emancipação social.
Organização e mediação nas mídias sociais: Izabel Meo, mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo.
28 de setembro e 5 de outubro, segundas-feiras, das 14h às 17h, com a Profa. Dra. Marcia Tondato (PPGCOM/ESPM)
Marcia Tondato é Doutora em Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (2004), Estágio de pós-doutoramento na Universidade de Brasília (2015). Docente titular do Programa de Pós-graduação em Comunicação e Consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM-SP. Linha de Pesquisa: Processos de recepção e contextos socioculturais articulados ao consumo. Líder do Grupo de Pesquisa CNPq – Comunicação, Consumo e Identidades Socioculturais – CICO.
Oficina: Abordagens semi-estruturadas – conceitos e práticas da pesquisa qualitativa
A contribuição que os cientistas sociais podem acrescentar à compreensão da sociedade é um produto da forma como o problema é definido, das questões colocadas e da adequação dos dados às perguntas feitas e à geração de novas questões. Diferentes tipos de informação sobre o homem e a sociedade são coletados em maior profundidade e de forma mais econômica de maneiras diferentes, e é o problema sob investigação que dita a abordagem metodológica a ser utilizada. A maioria dos investigadores sociais reconhece que não existe uma oposição entre o qualitativo e o quantitativo, senão uma circulariedade entre a análise qualitativa sistematizadora e as formas de medição mais rigorosas. (HAGUETTE, 1999). Diante disto, a proposta desta oficina é discutir sobre a necessidade de superar a dicotomia quali x quanti, uma relação falsa pois é visível, e crescente, a dificuldade de estabelecer um limite preciso entre análise quantitativa e qualitativa. Para tanto, serão apresentados alguns aspectos envolvidos na escolha do método de abordagem dos objetos empíricos de pesquisa no âmbito das técnicas de coleta, processamento e análise de dados, incluindo abordagens menos tradicionais no campo da comunicação como a Teoria Fundamentada e os princípios do Discurso do Sujeito Coletivo, com base nas “representações sociais” de Moscovici.
Encontro 1 – 28 de setembro
Encontro 2 – 5 de outubro
29 de setembro, terça-feira, às 18 horas, com Profa. Dra. Ana Regina Barros Rêgo Leal
Ana Regina Barros Rêgo Leal é Doutora em Processos Comunicacionais pela UMESP (2010), com estágio de doutorado na UAB/Barcelona (2009). Pós-Doutorado em Comunicação e Cultura pela ECO-UFRJ (2020). Colunista do Jornal O Dia. Atuou como Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPI gestão (2013-2015) e (2015/2017). Coordena o NUJOC-Núcleo de Pesquisa em Jornalismo e Comunicação e o Projeto Memória do Jornalismo. Foi Diretora de Projetos (2008-2011), Diretora Regional Nordeste (2011-2015) e Presidenta da ALCAR-Associação Brasileira de Pesquisadores em História da Mídia ( Gestão 2015-2019). Foi Diretora de Relações Internacionais (Gestão 2016-2018) e atualmente encontra-se como Presidenta da SOCICOM-Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Ciências da Comunicação, gestão (dez/2018 a dez/2020). Foi contemplada com o Prêmio Luiz Beltrão de Ciências da Comunicação na Categoria Grupo Inovador (Comunicação UFPI) em 2014 e na Categoria Liderança Emergente em 2016).
Tema: Diálogo sobre a pandemia da desinformação
O Centro Internacional de Pesquisa para o Jornalismo e a Unesco realizaram uma pesquisa no inicio de 2020 sobre o complexo universo da desinformação e terminaram por criar o neologismo Desinfopandemic, a pandemia da desinformação. Em nossa pesquisa de Pós-Doutorado realizada ano passado na ECO-UFRJ já havíamos identificado algo nesse sentido e tentamos por um lado, desvelar a composição do mercado intencional da ignorância, enquanto que por outro temos trabalho para desnudar as nuances do escopo das narrativas desinformativas. Dentro do PPGCOM-UFPI mantemos desde março o site de fact-checking http://nujocchecagem.com.br/ voltado para verificar narrativas sobre o novo coronavírus e agora em setembro vamos lançar a Rede Nacional de Combate à Desinformação composta por projetos parceiros de várias partes do país. Os projetos atuam não somente na verificação da desinformação, mas também na educação para a mídia e para as redes sociais, atuam com comunicação/informação proativa sobre a Covid-19 , alguns fazem a ponte entre a ciência e a mídia, enquanto outros trabalham narrativas em áudio e vídeo para redes de distribuição pelos aplicativos de mensagem.
Organização e Mediação: Profa. Marli dos Santos, programa de Pós-Graduação da Faculdade Cásper Líbero e líder do Grupo de Pesquisa Jornalismo contemporâneo, práticas para a emancipação social.
Organização e mediação nas mídias sociais: Carlos Humberto Ferreira Silva Junior, diretor da Associação Brasileira de Pesquisadores e Comunicadores em Comunicação Popular, Comunitária e Cidadã, doutorando em Comunicação na UNESP.
13 de outubro, terça-feira, às 18 horas, com a Profa. Dra. Alexandra Fante
Alexandra Fante é pós-doutoranda em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero. Doutora em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo em cotutela com a Universidade da Beira Interior – UBI (Portugal). Especialista em Comunicação e Educação. Jornalista. Coordenadora e docente dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Design Gráfico, no formato EAD, no Centro Universitário Ingá – Uningá. Pesquisadora no Grupo de pesquisa Jornalismo Contemporâneo: Práticas para a emancipação social, pela Faculdade Cásper Líbero e no GENEM – Grupo de Estudos sobre Nova Ecologia dos Meios pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP).
Tema: Jornalismo appificado e a arquitetura da notícia
A partir da conexão em banda larga de Internet, dos dispositivos móveis e dos aplicativos o Jornalismo encontrou um campo propício para habitar. É um novo ecossistema que permite ir além das capacidades permitidas pela Web. Soma-se à experiência do sujeito as possibilidades interativas de hardware e assim, esses apps ganharam possibilidades inovadoras. Junto a isso os apps se tornaram um meio de credibilidade e velocidade no recebimento de notícias, contada a partir de pequenos textos na tela dos dispositivos móveis, como pílulas informativas. A questão é saber se e como as empresas jornalísticas utilizam as possibilidades de hardware e software e como a notícia tem sua arquitetura impactada. O estudo doutoral investigou apps jornalísticos brasileiros e portugueses e pontua as possíveis novas gerações do Jornalismo.
Organização e Mediação: Profa. Marli dos Santos, programa de Pós-Graduação da Faculdade Cásper Líbero e líder do Grupo de Pesquisa Jornalismo contemporâneo, práticas para a emancipação social.
Organização e mediação nas mídias sociais: Izabel Meo, mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo.