Dirigido por Steven Spielberg, Jurassic Park chegou aos cinemas com a intenção de colocar em pauta os experimentos genéticos e a clonagem de animais, por meio de uma história de terror e aventura que explorava efeitos especiais muito sofisticados para a época. Em uma ilha localizada na América Central, um milionário descobre como trazer de volta animais que foram extintos há 65 milhões de anos com os quais cria um parque de diversões.
Podemos ver no primeiro e segundo ato que cada personagem – dois paleontólogos, um advogado e um cientista adepto da teoria do caos – possui uma visão diferente sobre a ciência genética. O bom entrosamento entre o elenco ajuda não somente nas cenas de tensão, mas também nas de comédia. Os efeitos especiais também chamam a atenção. Foi a primeira vez que um filme usou efeitos de computador mesclados a animatrônicos, que conseguiram criar momentos memoráveis como os braquiossauros e o tiranossauro escapando de sua cerca.
Outro fato que chama a atenção é o terceiro ato que transforma o filme em um terror, este momento é quando podemos ver a capacidade do diretor em fazer suspense, assim como em Tubarão. Além da boa atuação dos dois jovens atores que conseguem nos inserir no pânico.
Spielberg explora uma história que consegue emocionar e assustar o espectador, além de levá-lo a refletir sobre o poder humano de “brincar de Deus”, e como pequenas alterações podem mudar o ecossistema.