Vivemos em um momento de intensa transformação global com avanços imensuráveis para a humanidade. A comunicação hoje é direta, e o 5G irá mudar nosso estilo de vida. A economia conecta todo o globo: o que acontece na China impacta o Brasil. Nenhum país está avesso a tais transformações. A tecnologia avança rápido, a internet das coisas, a indústria 4.0 e a inteligência artificial estão chegando. As guerras são cibernéticas, e tudo está sendo controlado por servidores. As redes sociais também transformaram a nossa forma de nos comunicar, e hackers russos podem interferir na vida de milhares de pessoas por meio das fake news.
A globalização trouxe avanços tecnológicos, e a humanidade caminha rápido. Porém, para os adeptos do globalismo, organizações como a ONU, a OMS, o Banco Mundial e a OMC fariam parte de uma conspiração para acabar com a soberania dos países. Essa teoria conspiratória levou a movimentos como o Brexit no Reino Unido e a política da America first de Donald Trump. Ou seja, o globalismo implica o nacionalismo, que tem gerado políticas xenófobas como a expulsão de mulçumanos em países como a Hungria.
O globalismo é amplamente defendido pelo ministro das relações exteriores brasileiro Ernesto Araujo, que já chegou a afirmar que seria bom para o país ser um pária global. A política externa brasileira vem desde 2019 afastando o Brasil da diplomacia internacional, onde sempre exercitamos nossa capacidade de mediação. O globalismo e o nacionalismo são perigosos e podem levar o mundo a se afastar da paz mundial – um ideal a ser defendido por todas as nações que façam da razão um bem supremo.