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Estudos de comunicação contemporânea: perspectivas e trajetórias
Cláudio Novaes P. Coelho, Dimas A. Künsch e José Eugenio de O. Menezes (Orgs.)
São Paulo: Plêiade, 2012, 273 p.

 

Estudos de comunicação contemporânea: perspectivas e trajetórias foi se revelando, no decorrer da leitura, um enorme movimento intelectual de predisposição ao diálogo. Ao mais difícil diálogo possível: com os diferentes próximos, com os vizinhos de mesa e de ideias, com o outro ao lado e com a capacidade que esse outro ao lado tem de despertar o outro que habita nossa própria alma.

O livro se revelou aos poucos a “busca da ternura” como um dos fundamentos epistemológicos da Comunicação – como prenuncia o primeiro capítulo – já mesmo em sua própria gênese, em sua arquitetura de ideias e autores. Uma ternura criadora de possíveis “comuns” (jamais iguais ou monocórdicos), núcleo semântico gerador da própria palavra comunicação.

Organizado em três diferentes eixos temáticos, o livro apresenta no primeiro eixo seis textos a respeito de algumas Perspectivas Teóricas contempladas pelos docentes do programa de pós-graduação da Cásper Líbero. Da segunda parte, denominada Visualidades, constam quatro artigos que apresentam pesquisas sobre cultura visual presentes nos estudos dos autores. Já na terceira parte, Trajetórias, estão textos sobre os percursos de vida e pesquisa de alguns docentes e dos grupos de pesquisa nos quais atuam.

Falar de trajetórias me parece uma maneira de buscar um pensamento estratégico acerca das nossas maneiras de habitarmos os mundos, os pluriversos (também de nossa área). E quando falamos de comunicação, falamos sempre de diversidade, falamos do trabalho de tessitura coletiva que viabiliza a dimensão social da vida humana em sua multiplicidade e dissenso. Precisamos de comunicação e de afeto porque somos milhões e, mesmo assim, estamos sozinhos grande parte do tempo, porque a vida é sempre “mais ou menos do que nós queremos”, como dizia Fernando Pessoa. E para nos encontrarmos traçamos caminhos, trajetórias.

Gosto de lembrar que perder a trajetória é exatamente o que significa a palavra tragédia. Enquanto pudermos refletir e dialogar, como propõe o presente livro, estaremos protegidos da má tragédia.

Profa. Dra. Malena Segura Contrera
Na Apresentação

 



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Mídia e comunicação contemporânea: relatos de pesquisa
Edilson Cazeloto, Luís Mauro Sá Martino e Simonetta Persichetti (Orgs.)
São Paulo: Plêiade, 2012, 174 p.

 

Mídia e comunicação contemporânea: relatos de pesquisa reúne um conjunto de inquietações formuladas e investigadas por discentes do Mestrado em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero em pesquisas concluídas no ano de 2012. Elas foram desenvolvidas no âmbito das duas linhas de pesquisa que compõem o Programa, “Processos Midiáticos: Tecnologia e Mercado” e “Produtos Midiáticos: Jornalismo e Entretenimento”.

Alguém já disse que um bom trabalho de pesquisa nasce de uma inquietação. Alguma motivação pessoal, nem sempre imediatamente  identificável, às vezes imperceptível, não raro uma vaga intuição de que alguma coisa não está correta e merece ser mais explorada, examinada com mais detalhes. Mas ela está lá, presente, e isso é o quanto basta para que, em algum momento, ela venha a incomodar e pedir sua resolução.

Para ser resolvida, essa inquietação precisa ser investigada diretamente, examinada, compreendida e incluída no âmbito de outras ideias e narrativas, e, eventualmente, se transformar em uma pergunta. Quando essa questão é formulada, em geral se sai do âmbito do senso comum e das respostas simples para se notar a dimensão mais ampla do problema – e então a pergunta se desdobra em várias outras e a resposta não se deixa apreender em qualquer formulação simples. É nesse momento que se configura a essência do trabalho de pesquisa.

O resultado dessas buscas está contemplado em cada um dos textos de pesquisa presentes em Mídia e comunicação contemporânea: relatos de pesquisa. É para ser lido com o tempo necessário, procurando observar não apenas os resultados das pesquisas, mas também a integração dos saberes, as buscas comuns, as trilhas individuais e as transformações de inquietações em perguntas, das perguntas em novas perguntas que se encerram no âmbito não de uma ausência de respostas, mas na certeza de que o conhecimento não se fecha – a trama polifônica acrescenta continuamente novas vozes ao discurso.

Os organizadores

 


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Comunicação e cultura do ouvir 
José Eugenio de O. Menezes e Marcelo Cardoso (Orgs.)
São Paulo: Plêiade, 2012, 475 p.

reúne trabalhos elaborados pelos participantes do Grupo de Pesquisa Comunicação e Cultura do Ouvir, um dos grupos de pesquisa do Programa de Pós-Graduação da Faculdade Cásper Líbero, e por outros convidados (as) de diversas instituições.
O livro está dividido em três partes. Na primeira, denominada Vínculos estão os textos de José Eugenio Menezes (vínculos sonoros), Helena Charro (comunicação e cultura), Roseli Trevisan (jingles como narrativas), Júlia Lúcia de Oliveira (oralidade mediatizada), Lídia Zuin (estética militarista na música industrial), Eric de Carvalho (tatuagem como traços da alma e do mundo), Luiz Vitral (corpo e mídia) e Pedro Vaz (representação dos deficientes físicos).
Na segunda parte, Ambientes, estão textos de Irineu Guerrini (programas de rádio realizados por pessoas com transtornos mentais), Fernanda Patrocinio (os conflitos entre Rússia e Geórgia), Sérgio Pinheiro da Silva (rádio comunitária), Rodrigo Fonseca Fernandes (jornadas esportivas nos estádios, no rádio e na internet), Raphael Tsavkko Garcia (vínculos e sentimento nacional), Danielle Denny (comunicação e sustentabilidade no festival SWU), Helena Navarrete (os ambientes comunicacionais constituídos por crianças uruguaias que utilizam computadores) e de Tatiana Benites (o conjunto dos sentidos nos pontos de venda do varejo).
Da terceira parte, Rádio: tendências e perspectivas, constam os textos de Marcelo Cardoso (o jornalismo radiofônico e as narrativas míticas), Elisa Marconi (a faixa jornalística do FM paulistano), Luciano Maluly (tendências do radiojornalismo), Eliane Calixto (o programa Café com o Presidente), Nadini Lopes (radiorreportagem), Osório Silva (a narração de Fiori Gigliotti), Paulo Borges (o ruído no radiojornalismo) e Julio de Paula (o rádio em tempos de convergência de mídias).


Comunicação e cultura do ouvir reúne trabalhos elaborados pelos participantes do Grupo de Pesquisa Comunicação e Cultura do Ouvir, um dos grupos de pesquisa do Programa de Pós-Graduação da Faculdade Cásper Líbero, e por outros convidados (as) de diversas instituições.

O livro está dividido em três partes. Na primeira, denominada Vínculos estão os textos de José Eugenio Menezes (vínculos sonoros), Helena Charro (comunicação e cultura), Roseli Trevisan (jingles como narrativas), Júlia Lúcia de Oliveira (oralidade mediatizada), Lídia Zuin (estética militarista na música industrial), Eric de Carvalho (tatuagem como traços da alma e do mundo), Luiz Vitral (corpo e mídia) e Pedro Vaz (representação dos deficientes físicos).

Na segunda parte, Ambientes, estão textos de Irineu Guerrini (programas de rádio realizados por pessoas com transtornos mentais), Fernanda Patrocinio (os conflitos entre Rússia e Geórgia), Sérgio Pinheiro da Silva (rádio comunitária), Rodrigo Fonseca Fernandes (jornadas esportivas nos estádios, no rádio e na internet), Raphael Tsavkko Garcia (vínculos e sentimento nacional), Danielle Denny (comunicação e sustentabilidade no festival SWU), Helena Navarrete (os ambientes comunicacionais constituídos por crianças uruguaias que utilizam computadores) e de Tatiana Benites (o conjunto dos sentidos nos pontos de venda do varejo).

Da terceira parte, Rádio: tendências e perspectivas, constam os textos de Marcelo Cardoso (o jornalismo radiofônico e as narrativas míticas), Elisa Marconi (a faixa jornalística do FM paulistano), Luciano Maluly (tendências do radiojornalismo), Eliane Calixto (o programa Café com o Presidente), Nadini Lopes (radiorreportagem), Osório Silva (a narração de Fiori Gigliotti), Paulo Borges (o ruído no radiojornalismo) e Julio de Paula (o rádio em tempos de convergência de mídias).

Os organizadores