INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O PROCESSO SELETIVO 2024.2 Fechar
Welington Andrade

Welington Andrade explica a estrutura do Vestibular da Cásper Líbero

“A principal característica da prova da Cásper Líbero é selecionar candidatos que tenham capacidade de articulação crítica, elemento essencial para comunicadores”, afirma Welington Andrade, que leciona na instituição há 17 anos.

Composta por questões de múltipla escolha das áreas de português, inglês, atualidades, história, geografia, matemática, sobre as obras obrigatórias e uma redação, a prova do Vestibular 2015 da Cásper Líbero será realizada às 13h de 14 de dezembro, no Centro Universitário Sant’Anna.

As questões são densas e pedem análise de todos os pontos do enunciado. “Não dá para ler de forma superficial e assinalar a opção mais imediata, porque a prova convida o vestibulando a refletir e argumentar. Não funciona como mera verificação de informação, com perguntas específicas sobre nomes e datas, por exemplo”, explica Welington, que também é vice-diretor e membro da equipe do vestibular.

Ele também afirma que as quatro horas de duração da prova são suficientes para concluí-la e recomenda que os vestibulando comecem pelas questões que considerar mais fáceis. Sobre a área de matemática, que costuma assustar alguns candidatos, o professor garante que o objetivo é testar a habilidade de raciocínio e de lógica.

Obras obrigatórias

A escolha dos livros para o processo seletivo é baseada especificamente em comunicação. Ainda assim, coincidente em alguns pontos com a lista da Fuvest. “Leminski, por exemplo, traz a linguagem poética muito utilizada em publicidade, jornalismo e rádio e televisão”. Sobre os filmes, Welington explica que a capacidade de reflexão que a linguagem e o conteúdo propõem, e não tanto o enredo em si, é prioridade na inclusão de determinadas obras na listagem obrigatória.

Já a redação, que vale metade da nota final do vestibular, busca a competência crítica, o pensar além da informação, refletindo e abstraindo conteúdos. Segundo o docente, “Queremos testar o repertório vivencial do vestibulando: o que viu, leu e pensou a respeito do tema e como ele aplica isso de forma argumentativa e orgânica em um texto. Buscamos a transdiciplinaridade, como usar a obra A cidade e as serras para defender um ponto de vista sobre crescimento urbano”.

E a recomendação essencial para essa parte da prova é fugir de fórmulas prontas: “pode radicalizar na forma sustentando um bom conteúdo, que não esteja ligado ao senso-comum e que não cite filmes, livros, filósofos e teoria à toa, mas que sustente um argumento”, sugere Welington.