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O Brasil conquistou 17 Leões no Lions Health, que aconteceu nos dias 19 e 20 de junho, e a Ogilvy Brasil foi o grande destaque desta categoria com a ação “Carequinhas” e “Tatuadores na luta contra o câncer”. Ambos os trabalhos já tinham sido premiados em 2014 no Cannes Lions. O Lions Health, que estreou em 2012, é uma categoria focada em comunicação de saúde e bem estar.

A FCB Brasil conquistou um ouro com “Nivea doll” e a Mood levou outro ouro com “Meeting Murilo”, para Huggies (Kimberly-Clark).

O jurado brasileiro desta categoria Ricardo John, CCO (Chief Creativy Officer) da JWT, em conversa informal relatou que muitas agências têm inscritos trabalhos de cunho social e que a categoria produtos tem poucos trabalhos significativos. “A gente fica até um pouco deprimido de ver tantos trabalhos relacionados a doenças. Hoje sei quais são as estatísticas de cada país em relação às doenças, pois o tempo inteiro a gente discutia os números e os tipos de doença”, brinca John.

A Leo Burnett mexicana levou o Grand Prix com o trabalho “Intimate Words”.

No Cannes Lions, o Brasil começa com 26 leões. Na categoria Promo, foram 12 Leões, sendo três ouros, quatro pratas e cinco bronzes. “Mães segurança”, da Ogilvy para o Sport Recife, conquistou dois ouros e “Nívea Doll”, da FCB para Nívea, levou um ouro, uma prata e um bronze. O Grand Prix ficou com o case “Lifepaints”, da Grey London para Volvo, um spray criado para deixar os ciclistas visíveis à noite, reduzindo os índices de acidente. O uso da tecnologia está cada vez mais presente nos trabalhos premiados no festival.

Na categoria Press, o Brasil levou apenas um ouro, uma prata e nove bronzes. O ouro saiu para o trabalho da AlmapBBDO para Touareg da VW e o Grand Prix ficou com a agência La Comunidad com uma campanha para a prefeitura de Buenos Aires. Tradicionalmente o Brasil vai bem nesta categoria, mas este ano os jurados reclamaram do baixo nível das peças.

Em Direct, foram três Leões, um ouro para F/Nazca com a ação Soundlab Box para a Leica e dois bronzes para a FCB Brasil com Nívea Doll. O Grand Prix ficou com a Grey New York para a Volvo.

Em Mobile, o Brasil não levou Leão. O Grand Prix ficou com o Google.

Nos seminários, o destaque da sexta-feira foi o fundador do Tinder Sean Rad. Durante o seminário, Rad falou sobre o potencial do aplicativo para as marcas se conectarem com os consumidores através do lançamento de vídeos ou álbuns dentro do Tinder patrocinado pelas marcas.

No sábado, o destaque foi Marilyn Manson, o anticristo, que subiu no palco para falar sobre sua carreira e lamentou que muita gente não entende que Marilyn Manson é uma marca. Quem também esteve no evento foi Lars Ulrich, co-fundador e baterista do Metallica, que participou do painel Music & Branding moving at “the speed of culture”

À noite aconteceu a festa de gala para comemorar a abertura do festival.