Resumo: A possibilidade de pensar modos de resistência da arte aos processos hegemônicos da cultura espetacular é, em última análise, o objetivo desta reflexão. A partir de certa retomada da crítica de arte e da cultura às práticas artísticas dos anos 60/70, nomeadas de neovanguarda, que resgatam em alguma medida a modernidade artística, é possível observar a influência dessas práticas na cena teatral contemporânea, em especial acerca das intervenções no espaço. Tais apontamentos serão pensados a partir da análise que o crítico e historiador de arte Hal Foster elabora em seu texto “Quem tem medo da neovanguarda?”, incluído em seu livro “O Retorno do Real”.
Palavras-chave: estética; crítica; teatro contemporâneo; experiência estética; dramaturgia do espaço
Antonio Gonçalves Jr. é Doutorando em Artes Cênicas pela ECA/USP, mestre em Comunicação e Mercado pela Faculdade Cásper Líbero (FCSCL) e pesquisador do Grupo de Pesquisa “Comunicação e Sociedade do Espetáculo” da Faculdade Cásper Líbero. Também integra o “Grupo de Estudos em Estética Contemporânea” da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) / USP. Possui especialização, Lato-Sensu, em Fundamentos da Cultura e das Artes pelo Instituto de Artes São Paulo, UNESP (2008). É professor de teatro na Escola Superior de Artes Célia Helena, e na SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco. No campo das artes (Antonio Duran), como dramaturgista, tem participado dos últimos processos de criação do grupo Teatro da Vertigem. É também é ator e diretor.