Casperianos, professores, duas equipes, três revistas (Cásper, Esquinas e Imprensa) para produzir em períodos diferentes, todos se ajudando. É assim que funciona o Núcleo Editorial da Faculdade Cásper Líbero, responsável, entre outras publicações, pela edição comemorativa da Revista Cásper, a Cásper #21, que conta com 138 páginas (quase o dobro das outras edições) e um especial histórico sobre os 70 anos da primeira Escola de Jornalismo do Brasil.
A equipe da revista é dividida em dois editores de texto, Carolina Moraes (3º ano de Jornalismo) e Guto Martini (3º ano de Jornalismo), uma editora de arte, Giulia Gamba (4º ano de Jornalismo) e o editor-chefe, o professor Me. Eduardo Nunomura. Mas o desafio de entregar 138 páginas, no mesmo período de produção, envolveu todo o Núcleo, que também conta com os Casperianos Beatriz Fialho (2º ano de Jornalismo), Guilherme Guerra (4º ano de Jornalismo), Felipe Sakamoto (3º ano de Jornalismo) e Paula Calçade (4º ano de Jornalismo).
“Eles conseguiram dar o melhor de si, eu senti a capacidade dos monitores de produzirem um super material em curto espaço de tempo. Eu desafiei-os e eles compraram essa briga, conseguiram entrar de cabeça. Cada vez que eu via o empenho deles eu me estimulava mais a procurar anúncios, conseguir mais páginas, foi um jogo de equipe”. – Nunomura.
A edição
Carol Moares (3ºJO), que entrou para a equipe em junho de 2016, conta que conseguiu aprender muito desde sua primeira edição de texto, feita na Cásper #19 – “Ativismo Digital”. Elaborar uma revista comemorativa, que cuida da parte história da instituição, sem abandonar os temas atuais da comunicação, como o fact checking, gamificação, assessoria de imprensa, entre outros destaques: essa era a proposta da edição #21.
“A revista é uma forma de resgatar a memória da Faculdade. É a faculdade mais antiga de Jornalismo do Brasil, isso tem uma importância gigantesca, não só para a área”. – Carolina Moraes.
Para Guto Martini (3ºJO), a Cásper #21 foi a sua primeira experiência como editor de texto no Núcleo Editorial, um desafio para o Casperiano. “Foi difícil, mas foi um difícil gostoso”. O resultado final, para ele, fez valer a pena todo o esforço.
“Eu faço teatro e para mim foi a mesma sensação. No teatro você fica desesperado, você acha que não vai dar, você briga e no final sai, e quando você vê é uma coisa linda e você faria tudo de novo”. – Guto Martini.
A arte
Além de ser uma revista com mais conteúdo e, portanto, mais matérias para diagramar, a Cásper #21 apresenta um projeto gráfico totalmente novo. Giulia Gamba (3ºJO), editora de arte, conta que para a revista ganhar essa “cara nova” todo um processo de adaptação foi necessário, desde a tipografia usada até o estilo.
“Por ser uma edição especial também tivemos mais liberdade para fazer coisas mais marcantes. Por exemplo, você tem praticamente uma revista dentro de uma revista, que é a parte histórica, onde a diagramação é um pouco diferente. Foi um processo bem experimental”. – Giulia Gamba
Essa também é a primeira publicação que conta com anúncios externos, um ganho para a revista e para a Faculdade, além do papel especial, o pólen, que valorizou as imagens e deixou a leitura mais confortável.
Desde o miolo até a última página da revista, tudo foi pensando e repensado. Apurar, entrevistar, editar, diagramar, estilizar e entregar uma revista moderna, sem perder a tradição da Cásper Líbero.
“Cada editor imprime uma marca. Se fosse outro editor, teria feito uma edição diferente, cada um tem uma cara e isso é que é bacana no Jornalismo. Foi uma feliz coincidência ser o editor no ano em que a Cásper faz aniversário, eu faria tudo de novo”. – Nunomura.