Por Maria Luiza Malafaia, estagiária do Núcleo de Mídias Digitais
É comum que todos os dias você acorde e ligue no canal do jornal, abra seu celular para consultar as notícias do dia ou até mesmo ouça o rádio enquanto vai para o trabalho. Mas você se lembra da última vez que leu um jornal impresso? Isso se deve a evolução dos meios de comunicação e ao fato deles se transformarem com o mundo. Dessa forma, o jornalismo digital conquistou mais força.
A medida que o mundo muda, a sociedade e seus hábitos também se transformam. Se nas décadas passadas o rádio, a televisão e o jornal impresso eram os principais veículos de comunicação, hoje há uma infinidade de novas plataformas. Agora, as pessoas querem consumir conteúdo de forma mais rápida e prática possível, não se sujeitando a horários fixos da programação. Ou seja, podemos dizer que antes íamos de encontro a informação, agora, ela vem até nós. Segundo a pesquisa da Comscore, consultoria americana de análise de mídia, o Brasil é o país com a maior população digitalmente ativa que lê notícias online, cerca de 96%.
Para sobreviver na era digital, os meios de comunicação tiveram que se reinventar, adotando novos formatos. O jornal impresso, por exemplo, precisou migrar para o digital, gerando edições online, sites e até mesmo newsletters. Com isso, novas formas de informar surgiram, como podcasts e vídeos curtos, onde a interatividade é mais presente do que nunca.
Na era da informação as fake news se tornaram incontroláveis. Quatro a cada dez pessoas caem em notícias falsas por dia, de acordo com a pesquisa feita pela Poynter Institute, escola de jornalismo que contou com o apoio do Google, trazendo novos desafios para os jornalistas. As redes sociais se tornaram um canal de acesso facilitado para notícias sem apuração, o que é um gargalo para a percepção de credibilidade dos leitores.
Apesar de qualquer pessoa conseguir filmar e postar um acidente que aconteceu, ainda é dever do jornalismo divulgar o “como” e o “por que” do acontecimento. O jornalista tem a habilidade de ouvir todos os lados e tem métodos para entender os desdobramentos de um determinado caso.
Com o crescente uso de fake news, a sombra das deepfakes paira a sociedade, até porque, ela se utiliza de imagens e falas feitas com inteligência artificial. A IA tem o poder de criar um vídeo seu dizendo coisas que você jamais imaginou, aquilo que já era complicado identifica, ficou ainda mais difícil.
Em um contexto de incertezas, a importância do jornalista tem se fortalecido e informações dadas em veículos mais tradicionais sendo mais validadas. A sociedade tem visto o jornalismo como certa ferramenta de defesa, onde se pode ter o esclarecimento mais confiável.
A revolução digital fez com que os jornalistas fossem mais rápidos na hora de informar. Atualmente, a luta é para que o público saiba identificar notícias verdadeiras e analisar as fontes de onde estão se informando. Dessa forma, é importante que os profissionais da área se adaptem a partir da evolução das tecnologias.
A junção do jornalismo digital, tecnologias avançadas e interatividade podem atrair o público cada vez mais e fazer com que essa experiência seja ainda mais valiosa.
Para entender mais sobre a evolução dos veículos para o meio digital é preciso aprofundar seus conhecimentos. O curso de Pós Graduação em Jornalismo em Plataformas Digitais oferece a formação necessária para você se destacar ainda mais no mercado.
O curso proporciona o estudo das redes sociais, estratégias de mensuração e jornalismo de dados. Além disso, você terá a oportunidade de ampliar sua rede de networking e aprender com especialistas da área. Acesse o site e inscreva-se.