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Professor Marcelo Rosa | Crédito: Yuri Andreoli

“Professor, além de dar aula, você trabalha?” A pergunta acabou se tornando uma das ironias a que se refere quem segue a carreira do magistério. E, no caso de Marcelo Ferreira Rosa, a resposta é sim, e bastante. Com um currículo de dar inveja, o professor, Casperiano de formação, viveu nos corredores da Instituição de 2000 a 2003 como aluno da graduação e, a partir de 2007, reexplora suas memórias e cria novas como docente dos cursos de Publicidade e Propaganda e de Rádio, TV e Internet.

Inicialmente em dúvida entre cursar Psicologia ou Publicidade, Marcelo conta que decidiu seguir somente um curso e dedicar-se a ele por completo. Dentre suas opções, que incluíam a aprovação na USP, a que mais lhe chamou a atenção foi a Faculdade Cásper Líbero, justamente pelo trabalho realizado pelo programa Edição Extra, o único existente na época em televisão aberta, além de ser órgão laboratorial para prática dos estudantes. “Por mais que eu tivesse noção completa de que não era publicidade que fazia aquilo, eu já curtia a faculdade pelo o que era realizado e pelo que ela mostrava. Eu achava muito humano da parte dela emprestar um horário da TV –  que não é barato – para formar profissionais. E isso me fascinou”, completa.

Desde sua formatura, Marcelo vem observando significantes mudanças na instituição – tanto na sala de aula quanto fora dela. Em primeiro lugar, a sensibilidade e o respeito necessários para lidar com o comportamento das novas gerações, fatores cruciais para transmitir suas experiências, conhecimentos e ideais em uma linguagem nova e apropriada. Em segundo plano, o acolhimento da faculdade perante aos alunos e seus novos projetos.

Já a sua experiência profissional teve início lecionando inglês e, mais tarde, sendo assistente de pesquisa na Cásper. Foram nessas práticas que ele se descobriu como educador e continuou dando aulas a principio na faculdade Belas Artes e em outras instituições. Depois disso, passou pelo Grupo Estado de S.Paulo, realizando o marketing da rádio Eldorado até 2004, quando recebeu um convite ir para a Jovem Pan, na qual aceitou o desafio de coordenar as revistas/programas Pânico e Jovem Pan. Em 2005 foi para a Faber-Castell, onde trabalhou no desenvolvimento de produtos e pesquisa de mercado, saindo em 2008 quando aderiu à emissora ESPN, onde se encontra até hoje, lidando também com todas as plataformas que englobam a Disney.

Diante das oportunidades que teve, ele se orgulha em especial de seu engajamento nos projetos, de maneira divertida e determinada: “Hum, divertido? [Risos]. Digamos que toda profissão a gente dá o sangue, sua muito e se orgulha de trabalhar em cada lugar. Eu diria que fui feliz em cada coisa e lugar que passei. Imagina, você começar no Grupo Estado, ir pra uma Jovem Pan e ainda jovem, passar pela Faber-Castell – um mundo incrível.”

O legado que procura deixar para seus alunos é muito maior do que somente a base do programa da disciplina – é também seu comprometimento para atingir metas e alcançar seus sonhos. “Para buscar aquilo que eu sempre quis, atuar na área, em lugares tão bacanas, e também desenvolvendo um bom trabalho, isso é fruto do que aprendi aqui.” Mais do que isso, considera essencial captar os conceitos e teorias e sua utilidade para o cotidiano, sabendo relacioná-los às diversas faces do mundo.

Assim, Marcelo enfatiza que sua função vai além da sala de aula, exaltando o comprometimento em formar não somente alunos, mas pessoas e cidadãos. Seu maior orgulho se encontra exatamente aí, em ser chamado de professor, sem nenhuma ironia, e quando nota o retorno de suas turmas. “Cada ano que passa você sente que essa diferença é mais construtiva, mais importante, que está entregando pessoas para o mercado com a certeza de que elas irão dar certo”, ele explica, dentre diversos exemplos de ex-alunos contentes com o progresso nas carreiras. “No âmbito da comunicação a gente consegue ser mais. Não é cada um na sua profissão e acabou, você pode ser mais.” E Marcelo é.