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Edição nº 1 – 2014

Nesta imagem, o comerciante expõe os produtos no chão e nas Peruas, ao fundo. Crédito: Ane Carolina

Nesta imagem, o comerciante expõe os produtos no chão e nas Peruas, ao fundo.
Crédito: Ane Carolina

A Feira das Trocas que acontece há 30 anos na região de Jundiaí teve sua origem no Canadá na década de 80. Baseada em economia solidária, o comércio é realizado através de escambo ou da venda de produtos a preços bastante acessíveis. Popularmente conhecida como “Feira do rolo”, o evento acontece aos domingos das 7h às 13h30, e há 10 anos está na Rua Valentina de Castro, 371 – Vila Cristo, em Várzea Paulista, endereço que divide os dois municípios (Jundiaí e Várzea Paulista), e atrai centenas de consumidores e curiosos.

O evento, organizado por Patrick Alcantu e Denis Gomes, é divulgado por meio das redes sociais e panfletos, e tem o objetivo de trazer movimento à comunidade, incentivando o comércio popular. Além de divertido e econômico, é o lugar perfeito para quem gosta de pechinchar e até fazer bons negócios.

Semanalmente passam por ali mais de 2.500 visitantes em busca de alimentos, bugigangas e diversos tipos de coisas. O acesso é permitido na aquisição do ingresso que custa R$ 2,00 para os homens e R$ 1,00 para as mulheres. Num espaço de 3 mil m² a céu aberto, existem aproximadamente 130 comerciantes cadastrados, que expõem uma variedade imensa de produtos novos e usados para serem comercializados através da venda ou à base da troca.

Seu Antonio – Vendedor de notas antigas de Cruzeiro Crédito: Ane Carolina

Seu Antonio – Vendedor de notas antigas de Cruzeiro
Crédito: Ane Carolina

Aqueles que desejam vender algum produto aleatoriamente precisam pagar uma taxa de R$ 5,00, e a mercadoria deve passar por uma vistoria da coordenação. Já para os interessados em ter um local definitivo, é necessário desembolsar um aluguel mensal. Geralmente, todo esse pessoal complementa a renda familiar fazendo este tipo de negócio.

A maior parte dos comerciantes têm barracas e divide espaço com aqueles que preferem apresentar seus produtos no chão ou dentro dos carros.

Garimpando os pontos, é possível encontrar de tudo, desde relíquias, relógios, roupas, utensílios domésticos, pneus, celulares, panelas, brinquedos e até vendedor de cédulas de dinheiro. Seu Antônio, por exemplo, participa da feira há um ano e comercializa notas antigas de Cruzeiro: “Eu vendo as notas por 5 reais e vendo de tudo também”, comenta.

Moisés, aposentado e frequentador assumido da feira, diz já ter acumulado muita coisa em casa, porque sempre acaba comprando alguma coisa: “Hoje eu vim em busca de um ralo pra minha casa. Fui numa loja e achei muito caro. Aqui, tenho certeza que vou encontrá-lo por um preço bem menor”, diz.
Para dar mais brilho e alegria ao lugar, a feira possui uma rádio interna comandada por Seu Cid Lima. Ele relata que durante a mocidade foi locutor e agora se sente feliz em atuar novamente na profissão fazendo a alegria do povo. ”Antigamente eu era locutor de rodeio e estou aqui há um ano e meio”, conta.

   Cid Lima, locutor da Rádio da Feira das Trocas Crédito: Ane Carolina


Cid Lima, locutor da Rádio da Feira das Trocas
Crédito: Ane Carolina

A rádio, além de tocar música, é fundamental para anunciar novos produtos que chegam à feira, notícias da região, achados e perdidos, entre outras informações que o locutor considere importante no momento.

Além de todos os atrativos, os comerciantes que sentirem aquela fome durante o passeio podem contar com uma praça de alimentação ao ar livre, que oferece diversos tipos de comida como pastel, sanduiche de pernil, espetinhos de carne e peixe frito, além dos tradicionais refrigerantes e água.

Os visitantes que forem de carro contam com a comodidade do estacionamento, que custa apenas R$ 4,00, por período indeterminado. Aos que quiserem sair da feira e voltar depois, é só receber um carimbo nas mãos. O comércio popular é sucesso garantido entre os visitantes que se deparam com uma infinidade imensa de objetos e de pessoas das mais variadas culturas. Quem ainda não teve a oportunidade de visitar a Feira das trocas, vale a pena reservar o domingo de manhã para conhecer esse inusitado mundo dos negócios!

Praça de Alimentação ao ar livre Crédito: Ane Carolina

Praça de Alimentação ao ar livre
Crédito: Ane Carolina

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