No Edição Extra de novembro, a Clact Zoom, produtora experimental do curso de RTVI, fez uma matéria especial sobre o YouTube e o YouTube Space. Para o docente Marco Vale, professor responsável pela produtora, a matéria é uma tentativa de entender a geração do YouTube.

Segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a televisão está presente em 96,9% dos domicílios brasileiros, enquanto 54,4% da população do país tem acesso à Internet. Contudo, o conteúdo on demand (ou seja, sob demanda) vem desafiando a televisão tradicional.

De acordo com o professor Marco Vale, as novas gerações não enxergam mais o audiovisual de forma tradicional: “Assistir TV em casa, em uma emissora que tem a sua grade e seus horários definidos”. Não é que na Internet não haja uma periodicidade, os fãs dos youtubers (como são chamados os produtores de conteúdo do YouTube) esperam que o vídeo seja postado em um determinado dia da semana, em um horário específico. O que muda é o momento em que aquele conteúdo será consumido, isso quem escolhe é o espectador.

O docente questiona: “Qual o papel da televisão diante de tudo isso?”. Como mostrado na reportagem do Edição Extra, os youtubers acreditam que não têm espaço na TV, onde a intimidade, a liberdade e o diálogo com o público não seria possível e seus fãs também não querem que essa migração aconteça.

 

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