O primeiro dia de evento foi iniciado com a palestra de Cilene Victor, professora e coordenadora do Centro Interdisciplinar de Pesquisas acadêmicas da faculdade, pesquisadora e consultora da área de comunicação. Com tese na área de comunicação de riscos ambientais, a professora frisou a importância de preparar nossos comunicadores sociais para que eles possam encaminhar informações oficiais aos públicos que estão em áreas de risco a fim de evitar a ocorrência de desastres naturais.
Desastres são entendidos como qualquer interferência capaz de retirar uma comunidade, um estado, uma cidade ou um país do padrão de normalidade. Dessa forma, para que o processo de comunicação preventiva seja feita de forma eficiente, este foi dividido em quatro modelos para que seja mais fácil identificar o problema e resolve-lo. São esses: intrainstitucional, interinstitucional, midiáticos e comunitário.
Dentre esses modelos, o comunitário recebe maior importância, pois figura a conversa olho a olho e é a forma mais eficiente de evitar desastres uma vez que, o comunicador precisa encaminhar informações verdadeiras, confiáveis, ricas em credibilidade além de estabelecer uma relação horizontal. Utilizando desse método, os rumores e opiniões que podem prejudicar uma boa reputação organizacional, são evitados. A professora finalizou a palestra respondendo perguntas e ressaltando que nosso planeta é diariamente acometido por desastres que originalmente são climáticos, mas que sofrem interferência antrópicas porque temos muitos comunicadores sociais maus preparados.