Logos de algumas das primeiras “redes sociais” a ganhar popularidade no Brasil Crédito: Reprodução
Os Estados Unidos foram o berço do computador e da internet e, seguindo as tendências da tecnologia e atentos às transformações mundiais, como a globalização, foram também a morada das primeiras redes sociais. Desde a década de 80, com o advento do ambiente virtual, os americanos vêm familiarizando-se e aderindo às novas ferramentas. Diferente do que aconteceu no Império Ianque, o Brasil conheceu a internet somente na década de 90, e esta se tornou de uso popular quase dez anos depois, o que faz com que vivamos momentos muito diferentes no contexto virtual.
As primeiras redes sociais americanas datam de 1997, mas as interações na internet realmente se consolidaram somente com o advento dos Fotologs, em 2002, e do MySpace, no ano seguinte. Essa nova forma de comunicação encantou os usuários, que viram na ferramenta a possibilidade de conhecer novas pessoas, resgatar amizades antigas que se perderam com o tempo e até assumir diferentes identidades.
O alcance imensurável das interações que se pode ter nas redes sociais, aliado ao aumento vertiginoso no número de usuários ao longo do tempo, fez brilhar também os olhos do mercado publicitário em relação ao ambiente virtual. Com investimentos muito menores do que nos canais convencionais e uma abrangência gigante, as redes sociais se tornaram o lugar ideal para promover empresas, produtos e até pessoas.
Por muitos anos os americanos viveram nesse cenário onde viam seus perfis sociais invadidos por propagandas. Mas, com o passar do tempo, perceberam que de fato estavam consumindo passivamente esses conteúdos publicitários e vivenciando uma deterioração das relações na internet, e, pouco a pouco, vêm abandonando os canais sociais.
As redes sociais não morreram e não morrerão tão cedo, mas com certeza passarão por mudanças, pois os usuários do mundo inteiro já apresentam outras necessidades. Mesmo no Brasil, onde as redes sociais estão ainda em processo de ascensão e o número de usuários está crescendo, não raramente vemos pessoas deixarem em seus perfis recados que comprovam o desgaste do modelo atual, como: “ficarei ausente do ambiente virtual por um tempo para me ‘reestabelecer’. Quem quiser entrar em contato comigo, por favor, me ligue”.
Aquilo que um dia foi um artifício para interagir com as pessoas, tornou-se uma máscara, que em vez de aproximar os usuários, distanciam, isolam, tornando-os meros observadores da vida alheia. Inertes à persuasão da publicidade, as pessoas se “cutucam” – não se tocam -, classificam as relações com um clique e rompem laços com a facilidade do ícone “desfazer amizade”. O desafio agora é outro: tornar as redes sociais o “meio” de se criar um relacionamento, e não o fim.
Os Estados Unidos foram o berço do computador e da internet e, seguindo as tendências da tecnologia e atentos às transformações mundiais, como a globalização, foram também a morada das primeiras redes sociais. Desde a década de 80, com o advento do ambiente virtual, os americanos vêm familiarizando-se e aderindo às novas ferramentas. Diferente do que aconteceu no Império Ianque, o Brasil conheceu a internet somente na década de 90, e esta se tornou de uso popular quase dez anos depois, o que faz com que vivamos momentos muito diferentes no contexto virtual.
As primeiras redes sociais americanas datam de 1997, mas as interações na internet realmente se consolidaram somente com o advento dos Fotologs, em 2002, e do MySpace, no ano seguinte. Essa nova forma de comunicação encantou os usuários, que viram na ferramenta a possibilidade de conhecer novas pessoas, resgatar amizades antigas que se perderam com o tempo e até assumir diferentes identidades.
O alcance imensurável das interações que se pode ter nas redes sociais, aliado ao aumento vertiginoso no número de usuários ao longo do tempo, fez brilhar também os olhos do mercado publicitário em relação ao ambiente virtual. Com investimentos muito menores do que nos canais convencionais e uma abrangência gigante, as redes sociais se tornaram o lugar ideal para promover empresas, produtos e até pessoas.
Por muitos anos os americanos viveram nesse cenário onde viam seus perfis sociais invadidos por propagandas. Mas, com o passar do tempo, perceberam que de fato estavam consumindo passivamente esses conteúdos publicitários e vivenciando uma deterioração das relações na internet, e, pouco a pouco, vêm abandonando os canais sociais.
As redes sociais não morreram e não morrerão tão cedo, mas com certeza passarão por mudanças, pois os usuários do mundo inteiro já apresentam outras necessidades. Mesmo no Brasil, onde as redes sociais estão ainda em processo de ascensão e o número de usuários está crescendo, não raramente vemos pessoas deixarem em seus perfis recados que comprovam o desgaste do modelo atual, como: “ficarei ausente do ambiente virtual por um tempo para me ‘reestabelecer’. Quem quiser entrar em contato comigo, por favor, me ligue”.
Aquilo que um dia foi um artifício para interagir com as pessoas, tornou-se uma máscara, que em vez de aproximar os usuários, distanciam, isolam, tornando-os meros observadores da vida alheia. Inertes à persuasão da publicidade, as pessoas se “cutucam” – não se tocam -, classificam as relações com um clique e rompem laços com a facilidade do ícone “desfazer amizade”. O desafio agora é outro: tornar as redes sociais o “meio” de se criar um relacionamento, e não o fim.
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