O escritor conversa com a plateia repleta
Crédito: Jéssica Tabuti
“O importante é o início, o primeiro empurrão. Por isso escrevo para as crianças”. Sempre com muita simpatia e carisma, foi essa a explicação que o autor de O Fantástico mistério de Feiurinha, Pedro Bandeira, usou para ilustrar o seu sucesso em encantar tantos jovens através dos seus livros.
Para adoçar ainda mais o feriado de Páscoa, Bandeira participou de um bate-papo promovido pelo Projeto Meu Amigo Livro, muito descontraído, arborizado e tão caloroso quanto a manhã do domingo. Especialmente planejado para atender os seus baixinhos leitores, o evento foi organizado no Espaço de Leitura do Parque Água Branca, Barra Funda, ambiente destinado ao lazer das crianças, principal motivo pelo qual a maioria do público era pais e filhos.
Adultos e crianças reunidos para ouvir as histórias de Pedro Bandeira
Sob uma trilha sonora repleta de músicas infantis, as famílias esperavam o início do bate-papo, muitas sem saber sobre o que ou quem se tratava. “Não sei qual é o evento, inclusive estou curioso para saber o que vai acontecer”, confessou Roberto Costa, que estava com sua filha Natália Costa, de 8 anos.
Por outro lado, havia pessoas que foram até o parque especialmente para ver e ouvir Bandeira. Julia Mota Gomes, mãe de dois filhos, conheceu as obras do autor através do seu primogênito, de 21 anos. “O que eu mais gosto é A Menina Danadinha, muito bom esse livro”, mostrando que Bandeira encanta todas as faixas etárias. Entre jovens que conheceram o autor em sua adolescência estava Giorgia, estudante do Ensino Médio e fã do escritor. Ela foi ao evento com a esperança de entregar a ele duas histórias que ela mesma escreveu.
Intermediado por Giba Pedroza, contador de histórias, o bate-papo se iniciou com uma divertida e interativa poesia, atraindo muitas risadas do público. Após a leitura de um poema de Bandeira, Pedroza deu lugar ao escritor, que contou um pouco sobre suas experiências no mundo da literatura infantil. Entre uma história e outra, Bandeira mostrou que entende mesmo de crianças. “Clássicos são difíceis de serem lidos hoje em dia e valem a pena serem adaptados”. O escritor, que também já trabalhou com teatro, se baseou em romances como Hamlet, Otelo e O Corcunda de Notre-Dame para criar suas obras.
Bandeira atraía olhares de todos os lados
Foi feita uma sessão perguntas com o público, na qual surgiram desde curiosidades da garotada até as dúvidas experientes dos adultos. Bandeira usou o seu carisma para responder todas as perguntas com um conhecimento único e um entusiasmo contagiante. Além de escritor, ator, cenógrafo, publicitário e apresentador de TV, Bandeira também foi jornalista e falou, em uma breve conversa, um pouco sobre essa profissão. “Na minha época, a gente aprendia jornalismo na marra”, afirmou Bandeira. Com um bom-humor infinito, ele relembrou os trotes nas redações de jornais, nos teatros e admitiu o medo que os “novatos” tinham em sofrer alguma represália dos chefes.
“O importante é o início, o primeiro empurrão. Por isso escrevo para as crianças”. Sempre com muita simpatia e carisma, foi essa a explicação que o autor de O Fantástico Mistério de Feiurinha, Pedro Bandeira, usou para ilustrar o seu sucesso em encantar tantos jovens através dos seus livros.
Para adoçar ainda mais o feriado de Páscoa, Bandeira participou de um bate-papo promovido pelo Projeto Meu Amigo Livro, muito descontraído, arborizado e tão caloroso quanto a manhã do domingo. Especialmente planejado para atender os seus leitores, o evento foi organizado no Espaço de Leitura do Parque Água Branca, ambiente destinado ao lazer das crianças, principal motivo pelo qual a maioria do público era pais e filhos.
Sob uma trilha sonora repleta de músicas infantis, as famílias esperavam o início do bate-papo, muitas sem saber sobre o que ou quem se tratava. “Não sei qual é o evento, inclusive estou curioso para saber o que vai acontecer”, confessou Roberto Costa, que estava com sua filha Natália Costa, de 8 anos.
Por outro lado, havia pessoas que foram até o parque especialmente para ver e ouvir Bandeira. Julia Mota Gomes, mãe de dois filhos, conheceu as obras do autor através do seu primogênito, de 21 anos. “O que eu mais gosto é A Menina Danadinha, muito bom esse livro”, mostrando que Bandeira encanta todas as faixas etárias. Entre jovens que conheceram o autor em sua adolescência estava Giorgia, estudante do Ensino Médio e fã do escritor. Ela foi ao evento com a esperança de entregar a ele duas histórias que ela mesma escreveu.
Intermediado por Giba Pedroza, contador de histórias, o bate-papo se iniciou com uma divertida e interativa poesia, atraindo muitas risadas do público. Após a leitura de um poema de Bandeira, Pedroza deu lugar ao escritor, que contou um pouco sobre suas experiências no mundo da literatura infantil. Entre uma história e outra, Bandeira mostrou que entende mesmo de crianças. “Clássicos são difíceis de serem lidos hoje em dia e valem a pena serem adaptados”. O escritor, que também já trabalhou com teatro, se baseou em romances como Hamlet, Otelo e O Corcunda de Notre-Dame para criar suas obras.
Foi feita uma sessão perguntas com o público, na qual surgiram desde curiosidades da garotada até as dúvidas experientes dos adultos. Bandeira usou o seu carisma para responder todas as perguntas com um conhecimento único e um entusiasmo contagiante. Além de escritor, ator, cenógrafo, publicitário e apresentador de TV, Bandeira também foi jornalista e falou, em uma breve conversa, um pouco sobre essa profissão. “Na minha época, a gente aprendia jornalismo na marra”, afirmou Bandeira. Com um bom-humor infinito, ele relembrou os trotes nas redações de jornais, nos teatros e admitiu o medo que os “novatos” tinham em sofrer alguma represália dos chefes.