INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O VESTIBULAR DE VERÃO 2025 Fechar
 

Foto: Divulgação

 

Veronica Roth é mais uma das autoras que decolou no mercado da literatura juvenil. Esse ramo tem feito bastante sucesso nos últimos anos, com o lançamento de títulos como Harry Potter, Percy Jackson, Crepúsculo e Jogos Vorazes, que marcaram o início do século XXI como grandes fenômenos da literatura mundial. A obra da escritora norte-americana é a trilogia Divergente, cujo primeiro livro homônimo – lançado em 2011 –, alcançou o posto de best-seller do The New York Times, atingindo a primeira colocação na lista dos mais vendidos. 
Em Divergente, o leitor se depara com uma Chicago futurista onde a população vive em uma espécie de regime de segregação: para erradicar as guerras, a sociedade dividiu-se em cinco facções que se diferenciam pela virtude que cultivam. Na Amizade, o valor mais importante é a paz e seus membros fazem de tudo para mantê-la. Na Erudição, os integrantes valorizam o conhecimento. Na Franqueza, a verdade está acima de tudo. Na Abnegação, o que importa é o outro e deve-se evitar ao máximo os atos de egoísmo. Por fim, na Audácia, a coragem é considerada a virtude mais importante. 
Aos dezesseis anos, os jovens de toda a cidade são submetidos a um teste de aptidão e, em seguida, passam pela Cerimônia da Escolha, onde devem decidir se querem continuar vivendo na facção em que nasceram ou se querem mudar para outra.
A protagonista da obra de Roth é Beatrice Prior. Longe de ser uma heroína, Beatrice, ou Tris, como prefere ser chamada, é uma jovem de dezesseis anos que nasceu na Abnegação. Ao receber “resultados inconclusivos” no teste de aptidão – ela demonstra inclinação para três facções ao invés de apenas uma –, Tris recebe o perigoso diagnóstico de Divergente. Esta é a denominação para pessoas que não conseguem se encaixar na linha de comportamento e pensamento de apenas uma facção e, por isso, são considerados uma ameaça ao sistema de segregação da sociedade. A jovem descobre que está correndo perigo e precisa manter essa informação em segredo.
Sob essa perspectiva, a protagonista escolhe trocar de facção, mudando-se para a Audácia. Seu objetivo agora é passar pelo processo de iniciação cruel e violento – tanto no sentido físico quanto psicológico –, e ser aprovada como membro de sua nova facção. 
Tris faz amigos e (principalmente) inimigos, passa por um treinamento intensivo e ainda tem que lidar com a mudança radical de costumes e piadas de seus colegas por ter nascido na Abnegação. Além disso, a jovem conhece o misterioso Quatro, instrutor dos iniciados, por quem logo se apaixona. É tentando esconder seu segredo que Tris irá descobrir-se inserida em algo bem maior e mais perigoso do que qualquer coisa que já viu.  
O livro tem bom ritmo, é dinâmico e de fácil leitura. As personagens e a realidade alternativa construídas por Roth são intrigantes e atiçam a curiosidade do leitor, prendendo-o até o inconclusivo final. Não há detalhamento excessivo, o ponto forte da narrativa é a ação. A autora tece uma crítica ao totalitarismo, à desigualdade social e os valores que a legitimam. A história de Beatrice Prior continua em Insurgente, que chegou recentemente às livrarias brasileiras, e conclui-se em Allegiant (literalmente, leal, aderente – ainda sem tradução oficial no Brasil), cujo lançamento está previsto para o final desse ano nos Estados Unidos. Além disso, Divergente ganhará uma adaptação cinematográfica pela Summit Entertainment, e chegará aos cinemas em março de 2014

O ramo de literatura para jovens tem feito bastante sucesso nos últimos anos, com o lançamento de títulos como Harry Potter, Percy Jackson, Crepúsculo e Jogos Vorazes, que marcaram o início do século XXI como grandes fenômenos da literatura mundial. A obra da escritora norte-americana é a trilogia Divergente, cujo primeiro livro homônimo – lançado em 2011 –, alcançou o posto de best-seller do The New York Times, atingindo a primeira colocação na lista dos mais vendidos. 

Em Divergente, o leitor se depara com uma Chicago futurista onde a população vive em uma espécie de regime de segregação: para erradicar as guerras, a sociedade dividiu-se em cinco facções que se diferenciam pela virtude que cultivam. Na Amizade, o valor mais importante é a paz e seus membros fazem de tudo para mantê-la. Na Erudição, os integrantes valorizam o conhecimento. Na Franqueza, a verdade está acima de tudo. Na Abnegação, o que importa é o outro e deve-se evitar ao máximo os atos de egoísmo. Por fim, na Audácia, a coragem é considerada a virtude mais importante. 

Aos dezesseis anos, os jovens de toda a cidade são submetidos a um teste de aptidão e, em seguida, passam pela Cerimônia da Escolha, onde devem decidir se querem continuar vivendo na facção em que nasceram ou se querem mudar para outra.

A protagonista da obra de Roth é Beatrice Prior. Longe de ser uma heroína, Beatrice, ou Tris, como prefere ser chamada, é uma jovem de dezesseis anos que nasceu na Abnegação. Ao receber “resultados inconclusivos” no teste de aptidão – ela demonstra inclinação para três facções ao invés de apenas uma –, Tris recebe o perigoso diagnóstico de Divergente. Esta é a denominação para pessoas que não conseguem se encaixar na linha de comportamento e pensamento de apenas uma facção e, por isso, são considerados uma ameaça ao sistema de segregação da sociedade. A jovem descobre que está correndo perigo e precisa manter essa informação em segredo.

Sob essa perspectiva, a protagonista escolhe trocar de facção, mudando-se para a Audácia. Seu objetivo agora é passar pelo processo de iniciação cruel e violento – tanto no sentido físico quanto psicológico –, e ser aprovada como membro de sua nova facção. 

Tris faz amigos e (principalmente) inimigos, passa por um treinamento intensivo e ainda tem que lidar com a mudança radical de costumes e piadas de seus colegas por ter nascido na Abnegação. Além disso, a jovem conhece o misterioso Quatro, instrutor dos iniciados, por quem logo se apaixona. É tentando esconder seu segredo que Tris irá descobrir-se inserida em algo bem maior e mais perigoso do que qualquer coisa que já viu.  

O livro tem bom ritmo, é dinâmico e de fácil leitura. As personagens e a realidade alternativa construídas por Roth são intrigantes e atiçam a curiosidade do leitor, prendendo-o até o inconclusivo final. Não há detalhamento excessivo, o ponto forte da narrativa é a ação. A autora tece uma crítica ao totalitarismo, à desigualdade social e os valores que a legitimam. A história de Beatrice Prior continua em Insurgente, que chegou recentemente às livrarias brasileiras, e conclui-se em Allegiant (literalmente, leal, aderente – ainda sem tradução oficial no Brasil), cujo lançamento está previsto para o final desse ano nos Estados Unidos. Além disso, Divergente ganhará uma adaptação cinematográfica pela Summit Entertainment, e chegará aos cinemas em março de 2014