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Lorelai e Rory, as “garotas Gilmore”
Crédito: reprodução

 

Tudo é fora do comum na cidadezinha de Stars Hollow. Artistas aposentados dão aulas de ballet e relembram seus dias de glória, comerciantes estão sempre com uma resposta na ponta da língua, um trovador anda pelas ruas tocando seu violão enquanto canta covers e músicas de sua própria composição, mãe e filha são melhores amigas.

Lorelai Gilmore teve sua filha Rory – apelido de Lorelai, afinal, se os pais podem dar seus nomes aos filhos, por que as mães não podem fazer o mesmo? – aos 16 anos. Recusou-se a casar com seu namorado, saiu da casa dos pais e decidiu que Stars Hollow seria o cenário de sua história dali em diante.
Mas as razões que tornam a série norte-americana Gilmore Girls um clássico e uma das integrantes da lista das 100 melhores séries de todos os tempos da revista Times vão muito além dessa premissa. 
Os diálogos desenvolvidos pela criadora, produtora-executiva e roteirista da série, Amy Sherman-Palladino são a marca registrada de Gilmore Girls. A linguagem, além de ser expressiva e rica de referências culturais – numa só frase podem ser citados desde celebridades a clássicos da literatura americana –, é sempre rápida. Isso porque os roteiros de seriados com duração entre 40 e 45 minutos têm, no máximo, 50 páginas, enquanto os de Gilmore Girls têm, em média, 80 páginas. 
Os personagens são um show a parte: das protagonistas aos moradores da cidade, são todos bem trabalhados. Cada um deles possui personalidade forte e excentricidades próprias. Como, por exemplo, Kirk, aleatório coadjuvante de Stars Hollow. Em cada episódio ele possui uma profissão diferente. Ao longo das sete temporadas da série, ele passou por profissões como as de vendedor, empreiteiro, ator e diretor. Já Lorelai e Rory são viciadas em café, bebida que rende constantes referências e piadas durante os episódios.
Gilmore Girls, além de tudo, trouxe muitos atores ao estrelato. Foi o primeiro grande trabalho de Lauren Graham e Alexis Bledel, atrizes que interpretam Lorelai e Rory Gilmore, assim como o de Adam Brody (que veio a ser tornar o Seth de The OC), Jared Padalecki (o Sam de Supernatural) e a indicada ao Oscar, Melissa McCarthy.
O uso de estrelas esquecidas é outro destaque. Amy Sherman-Palladino é fã de musicais e trouxe para a série diversos artistas do gênero. Kelly Bishop (vencedora de um Tony por A Chorus Line) e Liz Torres (veterana da Broadway, fez parte do elenco de The Ritz) são exemplos disso.
O misto de drama e comédia sobre as relações familiares e as opções feitas ao longo da vida faz com que Gilmore Girls vá além do entretenimento televisivo e se torne um clássico cultural.

Lorelai Gilmore teve sua filha Rory – apelido de Lorelai, afinal, se os pais podem dar seus nomes aos filhos, por que as mães não podem fazer o mesmo? – aos 16 anos. Recusou-se a casar com seu namorado, saiu da casa dos pais e decidiu que Stars Hollow seria o cenário de sua história dali em diante.

Mas as razões que tornam a série norte-americana Gilmore Girls um clássico e uma das integrantes da lista das 100 melhores séries de todos os tempos da revista Times vão muito além dessa premissa. 

Os diálogos desenvolvidos pela criadora, produtora-executiva e roteirista da série, Amy Sherman-Palladino são a marca registrada de Gilmore Girls. A linguagem, além de ser expressiva e rica de referências culturais – numa só frase podem ser citados desde celebridades a clássicos da literatura americana –, é sempre rápida. Isso porque os roteiros de seriados com duração entre 40 e 45 minutos têm, no máximo, 50 páginas, enquanto os de Gilmore Girls têm, em média, 80 páginas. 

Os personagens são um show a parte: das protagonistas aos moradores da cidade, são todos bem trabalhados. Cada um deles possui personalidade forte e excentricidades próprias. Como, por exemplo, Kirk, aleatório coadjuvante de Stars Hollow. Em cada episódio ele possui uma profissão diferente. Ao longo das sete temporadas da série, ele passou por profissões como as de vendedor, empreiteiro, ator e diretor. Já Lorelai e Rory são viciadas em café, bebida que rende constantes referências e piadas durante os episódios.

Gilmore Girls, além de tudo, trouxe muitos atores ao estrelato. Foi o primeiro grande trabalho de Lauren Graham e Alexis Bledel, atrizes que interpretam Lorelai e Rory Gilmore, assim como o de Adam Brody (que veio a ser tornar o Seth de The OC), Jared Padalecki (o Sam de Supernatural) e a indicada ao Oscar, Melissa McCarthy.

O uso de estrelas esquecidas é outro destaque. Amy Sherman-Palladino é fã de musicais e trouxe para a série diversos artistas do gênero. Kelly Bishop (vencedora de um Tony por A Chorus Line) e Liz Torres (veterana da Broadway, fez parte do elenco de The Ritz) são exemplos disso.

O misto de drama e comédia sobre as relações familiares e as opções feitas ao longo da vida faz com que Gilmore Girls vá além do entretenimento televisivo e se torne um clássico cultural.