INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O VESTIBULAR 2024.2 Fechar
 
Um homem numa garagem prepara seu rifle. Mira nas pessoas que passam do outro lado no rio, procurando o seu alvo. Todos parecem pessoas normais. De repente, ele atira. A primeira cena de Jack Reacher – O Último Tiro, apesar de não parecer muito original, é repleta de tensão e já deixa o espectador de cara envolvido com a nova produção de Tom Cruise, que interpreta o personagem-título.
Na trama, após o evento inicial, o atirador é rapidamente descoberto. Antes de James Barr ir para a prisão, ele pede só uma coisa: Jack Reacher. Sem que ambos tenham a chance de se encontrar, o suspeito vai para a prisão e lá, após apanhar, entra em coma. De modo que, por algum tempo, o misterioso personagem de Tom Cruise não entende exatamente por que foi chamado. Ele passa a auxiliar Helen (Rosamund Pike) na tentativa de não levar Barr ao corredor da morte, investigando as pessoas que foram mortas. Werner Herzog, diretor do clássico Fitzcarraldo, faz uma ponta no elenco. 
Dirigido por Christopher McQuarrie (provável responsável pelo próximo Missão: Impossível, também produzido por Tom Cruise), Jack Reacher prende muito a atenção do espectador. O filme vai se construindo aos poucos, deixando, logo de início, várias pequenas reviravoltas que mantém o público intrigado. O velho recurso do humor é usado frequentemente, para quebrar os momentos de tensão. E funciona muito bem, ainda mais com uma montagem dinâmica, com vários planos e contraplanos, em que as inevitáveis cenas de luta e de perseguição não se alongam ao ponto de tornarem-se enfadonhas.
Nem tudo é perfeito no longa. Curiosamente é o que o personagem principal tenta ser. Jack Reacher é quase Ethan Hunt, repetindo papel semelhante ao da franquia Missão: Impossível. O que começa como um personagem misterioso logo se revela um herói idealizado, bom de luta, galã e inteligente. Já é a quinta vez que Tom Cruise está nessa. A personagem Helen também não oferece nada de novo, e sua relação com o pai já foi semelhantemente explorada até a exaustão na série Alias (com Jennifer Garner e Victor Garber, filha e pai no mesmo ramo), que, aliás, serviu de inspiração para Tom Cruise no terceiro episódio de Missão: Impossível. 
Apesar de alguns clichês e de personagens desprovidos de complexidade, Jack Reacher – O Último Tiro se desenvolve bem e entretém bastante, criando uma trama interessante. O resultado é, portanto, positivo. 

Um homem numa garagem prepara seu rifle. Mira nas pessoas que passam do outro lado no rio, procurando o seu alvo. Todos parecem pessoas normais. De repente, ele atira. A primeira cena de Jack Reacher – O Último Tiro, apesar de não parecer muito original, é repleta de tensão e já deixa o espectador de cara envolvido com a nova produção de Tom Cruise, que interpreta o personagem-título.

Na trama, após o evento inicial, o atirador é rapidamente descoberto. Antes de James Barr ir para a prisão, ele pede só uma coisa: Jack Reacher. Sem que ambos tenham a chance de se encontrar, o suspeito vai para a prisão e lá, após apanhar, entra em coma. De modo que, por algum tempo, o misterioso personagem de Tom Cruise não entende exatamente por que foi chamado. Ele passa a auxiliar Helen (Rosamund Pike) na tentativa de não levar Barr ao corredor da morte, investigando as pessoas que foram mortas. Werner Herzog, diretor do clássico Fitzcarraldo, faz uma ponta no elenco. 

Dirigido por Christopher McQuarrie (provável responsável pelo próximo Missão: Impossível, também produzido por Tom Cruise), Jack Reacher prende muito a atenção do espectador. O filme vai se construindo aos poucos, deixando, logo de início, várias pequenas reviravoltas que mantém o público intrigado. O velho recurso do humor é usado frequentemente, para quebrar os momentos de tensão. E funciona muito bem, ainda mais com uma montagem dinâmica, com vários planos e contraplanos, em que as inevitáveis cenas de luta e de perseguição não se alongam ao ponto de tornarem-se enfadonhas.

Nem tudo é perfeito no longa. Curiosamente é o que o personagem principal tenta ser. Jack Reacher é quase Ethan Hunt, repetindo papel semelhante ao da franquia Missão: Impossível. O que começa como um personagem misterioso logo se revela um herói idealizado, bom de luta, galã e inteligente. Já é a quinta vez que Tom Cruise está nessa. A personagem Helen também não oferece nada de novo, e sua relação com o pai já foi semelhantemente explorada até a exaustão na série Alias (com Jennifer Garner e Victor Garber, filha e pai no mesmo ramo), que, aliás, serviu de inspiração para Tom Cruise no terceiro episódio de Missão: Impossível

Apesar de alguns clichês e de personagens desprovidos de complexidade, Jack Reacher – O Último Tiro se desenvolve bem e entretém bastante, criando uma trama interessante. O resultado é, portanto, positivo.