Celso Unzelte é jornalista, comentarista esportivo, escritor e pesquisador. Atualmente dá aulas na Faculdade Cásper Líbero e participa do programa Loucos Por Futebol na ESPN Brasil, escreveu livros como Almanaque do Timão, Almanaque do Palmeiras, O Livro de Ouro do Futebol e recentemente lançou o livro Vai, Corinthians! (Que nós vamos atrás…), com colaboração de Dante Grecco, Antonio Marcos Abrahão e André Luiz Pereira sobre o Mundial de Clubes do Japão de 2012 que o Corinthians foi campeão.
Celso Unzelte é jornalista, comentarista esportivo, escritor e pesquisador. Atualmente dá aulas na Faculdade Cásper Líbero e participa do programa Loucos Por Futebol na ESPN Brasil, escreveu livros como Almanaque do Timão, Almanaque do Palmeiras, O Livro de Ouro do Futebol e recentemente lançou o livro Vai, Corinthians! (Que nós vamos atrás…), com colaboração de Dante Grecco, Antonio Marcos Abrahão e André Luiz Pereira sobre o Mundial de Clubes do Japão de 2012 que o Corinthians foi campeão.
Unzelte e seus amigos descrevem como foram os dias antes da partida e a sensação de ganhar o título de Melhor Clube do Mundo.
Para Celso que pesquisou a história inteira do Corinthians de 1995 até 2000, conta como é ser chamado de Papa do time alvinegro: “Eu me tornei referência por exclusão, porque outro não fez antes”.
Unzelte, de 36 anos de Corinthians e 45 de idade, diz quando, de fato, tornou-se corinthiano: “Eu tinha nove anos, não me envolvia tanto com o futebol, mas aquele dia [13 de outubro de 1977] abriu o mundo para mim. Meu pai era um corinthiano fanático e o Corinthians estava sendo campeão depois de vinte e dois anos, eu e meu irmão fomos para a rua e acenávamos para as Kombis que passavam com bandeiras… era como uma Copa do Mundo em preto e branco a final do Paulista, foi a noite do gol do Basílio”, que aos 36 minutos do segundo tempo marcou contra a Ponte Preta.
“Costumo brincar que na hora que saiu o gol meu pai saiu correndo e eu fui atrás e não voltei mais“. Unzelte, por fim, repete: “13 de outubro de 1977”, com orgulho.
Depois do dia de sua “iniciação corinthiana”, Celso, em 1995, começa sua pesquisa sobre a história do Corinthians. Embora sua vontade de pesquisar tenha surgido logo depois desse 13 de outubro de 77.
“Tinha um locutor no rádio, muito romântico, Fiore Gigliotti, que quando acabava o jogo falava que acabava de ter sido escrita uma bela página na história corinthiana e eu perguntava pro meu pai que livro era aquele e ele dizia que era uma metáfora”.
Mais tarde, como jornalista – formado em 1989 pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado -, Celso, ao fazer um perfil do Rivelino, se perguntou “quantos gols ele já tinha feito, quantas partidas” e não havia esses dados. Então resgatou esse desejo de criança de saber. Por exemplo, “alguém sabe quantos gols fez o Baltazar e quantos foram os de cabeça? Uma vez perguntei para o meu pai e ele disse não saber… pois então falei para ele que um dia eu ia contar!” e assim, em 2000 é lançado o Almanaque do Timão, livro que concedeu a Celso o direito de ser o primeiro a catalogar a história inteira de um time de futebol brasileiro, rendendo também o título de Papa do Corinthians.
Embora possua essa imensa paixão pelo time alvinegro, Unzelte reclama: “Às vezes ligam para mim e perguntam: ‘É do Corinthians? Porque eu preciso de uma informação’. Então eu digo que não é do Corinthians, mas que posso sim dar a informação”. Celso teme que as pessoas o atrelem a Entidade Corinthians como se ele fosse um empregado/contratado, pois seu trabalho de catalogação foi feito por hobby e não por ter sido mandado pelo Clube. “Eu não gosto que as pessoas confundam, principalmente o público e o clube, sou a referência do time por exclusão, porque ninguém fez antes”.
Agora, ao ser perguntado sobre o Mundial, diz: “quando estive no Japão, se aproximou muito daquilo que tive em 77 que para mim havia sido um marco, me senti moleque de novo”, completa.
De fato, isso é só um pouco do que motivou Unzelte a escrever Vai Corinthians!Muitas outras histórias corroboram para chegar até onde o time alvinegro chegou e o que levou Dante Grecco, Antônio Marcos e André Pereira a também compartilharem suas histórias deste 16 de dezembro de 2012, no livro recém-lançado.