INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O VESTIBULAR DE VERÃO 2025 Fechar
 

Foto: Divulgação

 

Tia Julia e o Escrevinhador, escrito em 1977, é talvez um dos melhores livros de Mario Vargas Llosa.  O romance se passa na Lima da década de 50 onde se é narrada a história de Varguitas, um jovem peruano de 18 anos, e Tia Julia, ex-cunhada de seu Tio Lucho que possui quase o dobro da sua idade 
Entre elaborar boletins informativos para a Rádio Panamericana, estudar Direito por obrigação e aspirar ser um escritor, Varguitas acaba por ter que acompanhar Julia ao cinema algumas noites e, como era de se esperar em um romance, os dois se apaixonam.
Em meio ao casoescandaloso – à época – e secreto dos dois, começa a trabalhar na Rádio um icônico personagem de Llosa, Pedro Camacho (o “escrevinhador” do título). Um cinquentão boliviano de roupa característica – contra argentinos – que escreve as melhores novelas radiofônicas de todo o país, trazendo um enorme sucesso para a Panamericana. O segredo do sucesso de Camacho era não se apaixonar, pois ou se é um escritor ou se ama uma mulher. As duas coisas não são possíveis ao mesmo tempo, afirma o escritor pelo livro.
O problema começa quando Camacho se sobrecarrega de trabalho e começa a confundir as suas personagens em novelas diferentes, causando revolta entre os ouvintes, e a família de Varguitas começa a desconfiar do relacionamento entre ele e Júlia. A história culmina com os pais de Marito querendo voltar dos Estados Unidos somente para dar um fim nessa história.
O romance Tia Julia e o Escrevinhador é uma obra-prima, fácil de ler, contextualizado em sua época, com personagens muito bem construídas e um quê autobiográfico do autor, tornando o livro muito mais interessante. Ele mescla duas histórias da vida de Vargas Llosa, que é ao mesmo tempo Varguitas e Pedro Camacho.
Llosa alterna entre capítulos ora da história de Julia e Varguitas, ora alguma novela de Pedro Camacho, dando sempre suspense na narração principal. O livro é envolvente e suas últimas páginas surpreendem.

Tia Julia e o Escrevinhador, escrito em 1977, é talvez um dos melhores livros de Mario Vargas Llosa.  O romance se passa na Lima da década de 50 onde se é narrada a história de Varguitas, um jovem peruano de 18 anos, e Tia Julia, ex-cunhada de seu Tio Lucho que possui quase o dobro da sua idade 

Entre elaborar boletins informativos para a Rádio Panamericana, estudar Direito por obrigação e aspirar ser um escritor, Varguitas acaba por ter que acompanhar Julia ao cinema algumas noites e, como era de se esperar em um romance, os dois se apaixonam.

Em meio ao casoescandaloso – à época – e secreto dos dois, começa a trabalhar na Rádio um icônico personagem de Llosa, Pedro Camacho (o “escrevinhador” do título). Um cinquentão boliviano de roupa característica – contra argentinos – que escreve as melhores novelas radiofônicas de todo o país, trazendo um enorme sucesso para a Panamericana. O segredo do sucesso de Camacho era não se apaixonar, pois ou se é um escritor ou se ama uma mulher. As duas coisas não são possíveis ao mesmo tempo, afirma o escritor pelo livro.

O problema começa quando Camacho se sobrecarrega de trabalho e começa a confundir as suas personagens em novelas diferentes, causando revolta entre os ouvintes, e a família de Varguitas começa a desconfiar do relacionamento entre ele e Júlia. A história culmina com os pais de Marito querendo voltar dos Estados Unidos somente para dar um fim nessa história.

O romance Tia Julia e o Escrevinhador é uma obra-prima, fácil de ler, contextualizado em sua época, com personagens muito bem construídas e um quê autobiográfico do autor, tornando o livro muito mais interessante. Ele mescla duas histórias da vida de Vargas Llosa, que é ao mesmo tempo Varguitas e Pedro Camacho.

Llosa alterna entre capítulos ora da história de Julia e Varguitas, ora alguma novela de Pedro Camacho, dando sempre suspense na narração principal. O livro é envolvente e suas últimas páginas surpreendem.