INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O VESTIBULAR 2024.2 Fechar

Ao andar pelos corredores da Faculdade Cásper Líbero, encontramos diversas salas com nomes de grandes profissionais da comunicação, que, de uma forma ou de outra, podem influenciar e inspirar o trabalho de seus admiradores.

Alguns deles são:

Marcos Faerman (1944 – 1999)

Não à toa, o Núcleo Editorial da Faculdade, leva o nome desse renomado jornalista, conhecido principalmente pela sua atuação no jornalismo literário. Marcos Faerman escreveu para veículos como Zero Hora e Jornal da Tarde, mas sua principal contribuição foi para a imprensa alternativa. Com as mãos sujas de sangue é um conjunto de reportagens, obra mais famosa de Marcos Faerman. Começou a lecionar na Cásper em 1996, quando fundou o jornal-laboratório Esquinas de S.P. (hoje revista Esquinas) com ajuda dos alunos. Marcos era defensor do jornalismo – aventura, e fazia questão que os futuros repórteres fossem à rua para sujar os sapatos.

Aloysio Biondi (1936 – 2000)

Aloysio foi um grande jornalista econômico, que fazia questão de usar uma linguagem clara e concisa para que seus textos pudessem ser acessíveis a todos. Trabalhou em veículos como o jornal Folha da Manhã, as revistas Veja, Fator e Visão. Além disso, lecionou na Faculdade Cásper Líbero de 1999 a 2000, quando foi contemplado pela instituição com o prêmio Notório Saber. Aloysio também atuou como editor do jornal Esquinas de S.P. após a morte de Marcos Faerman, fundador do veículo. Faleceu no ano 2000, durante sua permanência como docente na Faculdade e a sala onde havia recebido o prêmio Notório Saber foi batizada em sua homenagem. Hoje, a Sala Aloysio Biondi, localizada no 5º andar, é palco de palestras, cursos extracurriculares e apresentações de TCCs.

José Geraldo Manuel Germano Correia Vieira Machado Drummond da Costa (1897 – 1977)

José Geraldo Vieira, como era mais conhecido, foi um notável escritor e crítico literário português. José Geraldo chegou ao Brasil com pouco mais de um ano de idade e dedicou mais de 40 anos de sua vida à literatura. Contribuiu com críticas de artes plásticas para diversos veículos, como a Folha de S.Paulo e a revista Habitat. Foi professor da Cásper Libero por 15 anos, quando, em 1977, faleceu e seu nome foi dado à biblioteca como homenagem.

Vladmir Herzog (1937 – 1975)

Nascido na Iugoslávia, Vladmir Herzog veio para o Brasil com cinco anos, fugido do Nazismo. Vladmir se formou em filosofia pela USP, mas se apaixonou pela carreira de jornalista. Trabalhou para veículos importantes como O Estado de S.Paulo e foi diretor de jornalismo da TV Cultura. Durante o período da Ditadura Militar, Vladmir se apresentou na sede do DOI-Codi para prestar esclarecimentos sobre sua ligação com o PCB (Partido Comunista Brasileiro) e foi assassinado no dia seguinte. O laudo apresentado à família na época forjava um suicídio como causa da morte.  O atestado de óbito real, que apresenta lesão e maus tratos devido à tortura, só foi entregue à família em 2013. Devido a sua morte trágica, Vladmir Herzog ficou conhecido como um mártir da ditadura e um marco no jornalismo nacional.  A homenagem do Centro Acadêmico ao jornalista é uma forma de lembrar aos alunos a importância de exercer nossas profissões com ética.