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Edição nº 6 – 2016

João Antônio, era apaixonado pela literatura e por sambas antigos. Conhecido por retratar principalmente a malandragem, merduchos, prostitutas e vagabundos, o escritor viveu uma época (a segunda metade do século XX), na qual o país sofrera grandes transformações causando enormes diferenças sociais. Estes contrastes influenciaram e tomaram forma em sua literatura.

Em Mendigos e mafueiros, ele narra a realidade vivenciada nos morros e favelas e que hoje escorreram para o asfalto. Um trecho do conto retrata a diferença social instalada na cidade: “Hoje, caixote de papelão é casa e fica difícil aos moradores de rua entenderem para que um “seu doutor” precisa de caixote de papelão. Ele já tem uma casa”.

O autor consegue transportar o leitor para o cotidiano, fazendo uma aguda análise social. Nas praças e ruas em que víamos camelôs vendendo seus produtos, hoje vemos toda sorte de foras da lei.

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