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O XXI Jogos Universitários de Comunicação e Artes (JUCA) aconteceram de 1º a 4 de maio, na acolhedora cidade de Registro, no Vale do Ribeira, sudeste do Estado. Oito escolas de comunicação e artes competiram, com a participação de 2 mil atletas em dez modalidades diferentes (coletivas e individuais).
No total, oito mil pessoas foram até Registro, cidade de 56 mil habitantes próxima ao litoral sul paulistano. A Cásper, residente do número 900 da Avenida Paulista, reuniu quase 1.500 casperianos acomodados em 21 ônibus.
E, realmente, desde que o JUCA e a Associação Atlética Acadêmica Jesse Owens existem (1993), a Cásper nunca esteve tão bem. É a “Geração de Ouro”, como alguns chamam: Desde 2011, os apaixonados pela Faculdade conquistaram três títulos em apenas quatro anos, sendo o primeiro em 2011 e o segundo e terceiro em 2013 e 2014. Os que nunca foram campeões antes, agora entraram em uma maré de muita boa sorte.
A AAA Jesse Owens da Cásper faturou 5 medalhas de ouro, 8 de prata e 1 de bronze. O segundo colocado foi a AAA de Comunicação e Artes da Universidade Anhembi Morumbi e o terceiro lugar ficou com a Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Para participar do JUCA, não há distinção entre o curso dos alunos, não tem essa de Publicidade e Propaganda ou de Jornalismo, Relações Públicas e Rádio TV e Internet (RTVI). No JUCA, há um único coração vermelho de casperianos, sejam eles torcedores ocasionais, torcedores sempre presentes, como o pessoal da Aguante Rojo, sejam os atletas da Jesse Owens, ou da brilhante Bateria. Nos jogos, todos fazem parte do grande Exército Vermelho.
“O diferencial da Cásper é a nossa paixão. Rola essa ligação forte com a gente. E é essa ligação que nos faz cantar mais e mais forte para empurrar o time, não importa qual. Saber que você faz a diferença mesmo não jogando é surreal. Cantamos das 8h às 22h por quatro dias, carregamos faixas, bandeiras, bumbo. Estivemos em todos os jogos pulando o tempo todo. É loucura. É desgastante. Mas é o máximo! Mas também é o meu segundo JUCA e o meu segundo título. A torcida, e não só da Aguante, faz a diferença”, contou o estudante de Jornalismo e integrante da Aguante Rojo, o carismático Teo Cury, de 19 anos.
Para entender essa paixão, nada melhor do que um veterano de campeonatos para contar essa história. Lucas Tornelli, 21 anos, do 4º ano de RTVI, além de fazer parte do Financeiro da AAA Jesse Owens, participa também da Aguante Rojo e da Bateria: “Nunca tivemos bolsas para atletas, nem 26 mil alunos, nem quadra ou lugar para ensaiar. Não temos os atletas mais estrelas, embora os mais esperançosos e sonhadores. Não temos estrutura e, mesmo assim, somos Cásper. Entre tantos, somos Tri”.
E com a força de 1.500 corações batendo por um único objetivo, a Cásper novamente é campeã do JUCA.