Durante 3 anos, ouvimos que o ano em que faríamos o nosso TCC, seria o pior e que, se a nossa amizade sobrevivesse a conclusão de curso,sobreviveria a qualquer coisa.
Escolhemos como orientador um professor que, além de excelente profissional, é nosso amigo desde o segundo ano da faculdade e, sobretudo, entende o nosso jeito peculiar de olhar o mundo. Então, logo na primeira orientação em que tivemos, ele já deixou claro “não quero estresse. Vamos fazer um trabalho com a cara de vocês, para que vocês possam lembrar dele da melhor forma possível”. Quero que vocês se divirtam. Foi exatamente o que acontece!
Em todo o processo, tivemos pouquíssimos momentos de tensão, de modo que, tudo aquilo que ouvimos sobre o monstro do TCC, ao longo da graduação, começou a parecer apenas lenda urbana.
“Tá certo, mas quando vai ficar difícil?”, falávamos. “Talvez, no final, na hora de arramar tudo e criar um conceito”, pensávamos. No entanto, ao contrário do que poderíamos prever, as coisas ficam cada vez mais fáceis e divertidas. Por fim, com esse espírito de irreverência e com uma vontade grande de fazer diferente, conseguimos chegar ao conceito criativo “E daí?”, fundamental para criarmos unidade em toda a campanha e expressarmos claramente, o que o nosso público-alvo quer e deseja. Ponto alto e de destaque de todo o nosso trabalho.
Por fim, chegamos ao dia da apresentação, nervosos, claro, mas com a certeza de que havíamos feito o melhor que podíamos. Pensando hoje, o resultado não poderia ser diferente: “da para ver que vocês colocaram a alma de vocês nesse trabalho”, foi o que disse uma das avaliadoras, que estava na banca. E, de fato, foi exatamente isso: um trabalho feito com alma, carinho, amizade e loucura, que fez com que finalizássemos noas graduação da melhor forma.
Hoje, se alguém nos perguntar, vamos dizer que o último ano é o melhor e, principalmente, que: sim, existe amor em tempos de TCC.