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Em 2020, nove casperianos participaram do congresso. Confira o depoimento de dois deles: André Petrick, do mestrado, e o professor da pós-graduação Marcelo Santos.

“O congresso da ABCiber é o evento mais importante da cibercultura no Brasil”, diz o professor do mestrado e coordenador do grupo de pesquisa AlgoritmCOM na Cásper Líbero, Marcelo Santos. Assim como a maior parte dos eventos acadêmicos, esse ano o congresso aconteceu virtualmente, entre os dias 30 de junho e 01 de julho, e reuniu diversos pesquisadores do país, incluindo alguns casperianos. Nove participantes da Cásper Líbero, entre alunos e egressos do Mestrado e da graduação, apresentaram seus trabalhos, que estão disponíveis nos anais do evento.

A ABCiber (Associação Brasileira dos Pesquisadores em Cibercultura) surgiu como uma iniciativa conjunta durante um evento da COMPÓS ( Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação), no ano 2000. Com uma proposta de reunir pesquisadores de diversas áreas das ciências humanas a fim de debater a presença das tecnologias digitais  na sociedade e no mundo da ciência, o congresso acontece anualmente desde 2006.

Em 2017, orientandos do prof. Marcelo começaram a participar do evento, e passaram a debater os temas que trabalham em conjunto no AlgoritmCOM. O grupo tem como questão central a influência dos algoritmos nos processos comunicacionais e as novas formas de interação geradas a partir destes dispositivos.

Contudo, a cada ano, novos integrantes se apresentam no congresso da ABCiber. O evento de 2020 foi a primeira participação de André Petrick como aluno de mestrado em um congresso. Ali, ele apresentou a sua pesquisa que trata da presença do zero rating (prática que as operadoras nacionais têm de não descontar do pacote de dados o acesso às redes sociais e ao whatsapp) e a falsa sensação de acesso ilimitado à internet que essas políticas geram.

O mestrando afirma que a experiência foi bastante positiva: “Apresentar minha pesquisa em um seminário com outras pessoas com projetos interessantes foi bastante gratificante e enriquecedor (..) Percebi na ABCiber que estou pronto para apresentar outras pesquisas, estou sendo bem amparado nesse novo ambiente acadêmico, e motivado a participar de mais eventos com essa mesma proposta”, diz ele, que também integra o ALGOritmCOM.

Como afirma o prof. Marcelo, “por ser um evento menor e que trata de uma área específica, a troca entre os pesquisadores pode ser mais intensa e efetiva”. Para  o docente, os trabalhos estão cada vez melhores. Ele pontua que “desde a primeira edição, em 2006, a literatura nacional a respeito da cibercultura se consolidou muito. É muito mais comum ver autores citando autores brasileiros agora do que antes, o que é interessante para ver como a área cresceu nos últimos anos”.

Além dos mestrandos André Petrick e  Ricardo Tadeu Nóbrega, que apresentou o trabalho “Media training 4.0: o porta-voz organizacional na sociedade das plataformas”, participaram Arthur Guimarães, da iniciação científica, cujo tema da pesquisa é “Democracia Plataformizada: o impacto das propagandas políticas impulsionadas pelo Whatsapp na esfera pública brasileira”, e os ex-alunos Marciliano Antonio Silva Junior, Yolanda Moretto, Renato Santiago Nagasako, Bruno Paiva Teixeira e o professor do curso de Publicidade e Propaganda, Victor Varcelly,  que também apresentaram as suas respectivas pesquisas.

Os anais com todos os trabalhos apresentados estarão no site da associação a partir de outubro. Você pode conferir aqui: abciber.org.br.