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Revistas Femininas e a Plasticidade do Corpo: a Progressiva Modelagem Comunicativa.

[sidebar name=”mestrado”]
Autor: Celso Agostinho Antonio
Tipo de produção: Produção científica
Classificação: Dissertação/Tese
Data: 30/03/2009

Resumo

Este trabalho tem por objetivo principal discutir e analisar a trajetória das revistas femininas brasileiras,  Claudia, Nova, Marie Claire, desde a década de 60, na abordagem do tema beleza, especialmente em relação à cirurgia estética. Foram pesquisadas mais de 1.000 edições das três revistas, sendo que todas as edições que apresentavam na capa chamada relacionada à cirurgia estética fizeram parte do corpus.
Na sociedade do espetáculo vivemos uma hipervalorização do corpo. Sua excessiva exposição e onipresença nos espaços públicos levaram alguns autores a denominá-lo corpo-mídia. Transformado em mercadoria, o corpo precisa ser moldado, esculpido, desenhado, para tentar atingir o ideal corporal veiculado. Plástica, lipoaspiração, silicone, Botox, em paralelo aos exercícios e dietas, foram incorporados aos tratamentos de beleza. As cirurgias estéticas inicialmente centradas no rosto, passaram a intervir em todo o corpo; de procedimento reparador, transfomaram-se em cirurgias da moda. As revistas apontam para uma contínua busca do corpo ideal, beirando o discurso autoritário e estimulando o consumo de produtos e cirurgias quase que indiscriminadamente.
Palavras-chave Revistas femininas, jornalismo, cirurgia plástica, beleza, corpo.