Autora: Maria Eugenia Lage da Silva Prado |
Tipo de produção: Produção científica |
Classificação: Dissertação/Tese |
Data: 25/09/2015 |
Resumo
A presente pesquisa, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da
Faculdade Cásper Líbero, área de concentração Comunicação na Contemporaneidade e
Linha de Pesquisa Produtos Midiáticos: Jornalismo e Entretenimento, tem por tema
Cultura e jornalismo. Quer se compreender como a mídia concebe e realiza suas escolhas
editoriais no campo da cultura, levando em conta seu contexto histórico e cultural. O
Caderno 2 do jornal O Estado de S. Paulo foi escolhido como estudo de caso.
Geralmente, as editorias de cultura apresentam reportagens, entrevistas e notas calcadas
em agendas ou ligadas à divulgação de um produto cultural, presas aos ditames da
Indústria Cultural e do entretenimento. Histórias sem profundidade e pouco conectadas
com a multiplicidade e complexidade de sentidos que a cultura oferece. Neste sentido,
esta pesquisa, além de compreender como o Caderno 2 concebe suas escolhas editoriais,
pretende apontar outros caminhos possíveis para o Jornalismo Cultural, que fujam à
lógica da agenda, da Indústria Cultural e do entretenimento. Para tanto, utiliza como
exemplo o programa semanal Paratodos, da TV Brasil. Autores como Cremilda Medina,
Edgar Morin, Michel Maffesoli, entre outros, dialogam sobre o tema. Por fim, se fez
necessário compreender o que é cultura. Esta dissertação, dentro de suas possibilidades,
pretende dar conta de suas acepções, sua evolução histórica e de suas características
gerais dentro do que se convencionou chamar de Modernidade e de Pós-modernidade, no
mundo e no Brasil. David Harvey, Gilles Lipovetsky, Raymond Williams, Sigmund
Freud, Alfredo Bosi, Renato Ortiz, Jorge Schwarz, E. H. Gombrich, além de outros, são
fundamentais para essa discussão.
Palavras-chaves: Jornalismo Cultural. Pós-modernidade. Comunicação. Cultura.
Indústria Cultural. Entretenimento.