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Escrever e pensar a cultura na contemporaneidade - Jornalismo cultural e compreensão

[sidebar name=”mestrado”]
Autora: Fabíola Paes de Almeida Tarapanoff
Tipo de produção: Produção científica
Classificação: Dissertação/Tese
Data: 17/05/2010

Resumo

Este trabalho investiga como se pensa e se produz Jornalismo Cultural na mídia impressa brasileira contemporânea tendo como corpus as publicações culturais consideradas mais representativas do país: a Ilustrada do jornal Folha de S.Paulo e o Caderno2 do jornal O Estado de S.Paulo e as revistas Cult (Editora Bregantini) e Bravo! (Editora Abril). São utilizados como procedimentos metodológicos o estudo de autores como Edgar Morin, Lucia Santaella, Cremilda Medina, Dimas Künsch e Edvaldo Pereira Lima, a análise das publicações selecionadas e entrevistas com os editores desses veículos. A hipótese é que mesmo com a ideia recorrente de que o Jornalismo Cultural só apresenta a vida das celebridades globais e de Hollywood, há espaço, sim, para aqueles que não dispõem de assessorias de imprensa e busquem fazer um jornalismo que traga como marca o signo da compreensão. O objetivo deste trabalho é justamente identificar reportagens da grande imprensa com essas marcas, em que o repórter realiza uma imersão no tema ou personagem estudado para melhor compreendê-lo em sua amplitude. Isso ocorre quando o repórter busca fontes anônimas e diferenciadas, é criativo na interação entre texto e imagem e cria perfis humanizados. Como resultado, o jornalista apresenta ao seu leitor textos mais instigantes, com as luzes e sombras de seus entrevistados, revelando a sua complexidade.
Palavras-chave: Jornalismo. Cultura. Cultura das mídias. Jornalismo Cultural. Jornalismo Cultural impresso brasileiro contemporâneo. Signo da compreensão.