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Língua de Trapo . A crítica social e política de um grupo musical da Vanguarda Paulista e sua CoMtemporaneidade

[sidebar name=”mestrado”]
Autor: Eduardo Abrahão Dieb
Tipo de produção: Produção científica
Classificação: Dissertação/Tese
Data:  28/02/2013

Resumo

Compreender os mecanismos de atuação da Indústria Cultural existente dentro de uma Sociedade Espetacular ajuda a entender momentos de uma história recente do Brasil. Esta dissertação apresenta um rápido painel sobre a situação política no período que abrange 1964 até 1985, do início da ditadura militar até o início do  processo de redemocratização do Brasil. Em especial, acompanhamos a formação de um movimento artístico chamado Vanguarda Paulista e a produção artística do grupo Língua de Trapo. Tanto o grupo quanto o movimento ocuparam um importante spaço na agenda cultural em São Paulo na década de 1980,expressando seu inconformismo com a situação política, social e artística existente. O Língua de Trapo ficou conhecido pelo seu humor ferino, com mordazes críticas políticas e sociais divulgadas através das letras de suas composições, nas capas dos seus discos e que não poupava ninguém. Autores como Guy Debord e Fredric Jameson aliados aos conceitos de Adorno e Horkheimer, lançam um poderoso facho de luz sobre a nossa sociedade, mostrando os mecanismos de cooptação espetaculares que os detentores do poder político e econômico utilizam sem que possamos perceber. O Língua de Trapo mostrava -se crítico na década de 1980. E ainda hoje, analisando algumas situações denunciadas em suas canções, vemos que a banda continua atual com as críticas feitas há tanto tempo.
Palavras chave: Indústria Cultural, Sociedade do Espetáculo, Vanguarda Paulista,  íngua de Trapo, Entretenimento