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Livros Mestrado

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Estudos Culturais na Comunicação Contemporânea

Estudos Culturais na Comunicação Contemporânea

Ana Luiza Coiro Moraes, Fabio de Paula Assis Junior, Flavi Ferreira Lisbôa Filho (Orgs.)
São Paulo: Editora Cásper Líbero, 2019, 206 p.

 

Estudos Culturais na Comunicação Contemporânea é o primeiro livro produzido pelo grupo de pesquisa de mesmo nome, liderado por Ana Luiza Coiro Moraes, professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, e Else Lemos Inácio Pereira, do Curso de Relações Públicas, da Faculdade Cásper Líbero. A obra é resultado dos debates travados no grupo de pesquisa, mas, também, de sua interlocução com o Centro Interdisciplinar de Pesquisa (CIP), da própria instituição, e com o grupo de pesquisa Estudos Culturais e Audiovisualidades, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

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Conversando com as imagens

Conversando com as imagens

Deysi Cioccari, Simonetta Persichetti (Orgs.)
São Paulo: Editora Cásper Líbero, 2019, 117 p.

 

Esse livro não procura uma definição de imagem. Pelo contrário: procura evidenciar a importância de se conhecer as imagens através de seus maiores pensadores. Buscamos aqui uma reflexão sobre a verdadeira face da imagem. Todos falamos nela, vivemos por meio dela, mas será que sabemos refletir sobre o que ela quer nos dizer? Vivemos mesmo na sociedade da imagem ou vivemos ainda numa sociedade que não a entende se não tiver o suporte do texto?

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Produtos Midiáticos, práticas culturais e resistências

Produtos Midiáticos, práticas culturais e resistências

Cláudio Novaes Pinto Coelho, Rosana de Lima Soares (Orgs.)
São Paulo: Editora Cásper Líbero, 2019, 400 p.

 

O livro Produtos midiáticos, práticas culturais e resistências é fruto de uma parceria intelectual entre o grupo de pesquisa Comunicação e Sociedade do Espetáculo, da Faculdade Cásper Líbero, e o grupo Estudos de Linguagem: Práticas Midiáticas (MidiAto), da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. O diálogo entre as linhas de pesquisa e os projetos desenvolvidos em ambos os grupos é a base desta parceria. A principal característica do livro é a combinação de uma reflexão crítica acerca de produtos midiáticos específicos com uma indagação a respeito da possibilidade destes produtos, e das práticas culturais às quais estão vinculados, resistirem aos processos de mercantilização e espetacularização, e de reprodução de situações de opressão e discriminação.

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Mulheres no jornalismo

Mulheres no jornalismo

Ana Carolina Rocha Pessôa Temer, Marli dos Santos (Orgs.)
São Paulo: Editora Cásper Líbero, 2018, 218 p.

 

O livro Mulheres no jornalismo: práticas profissionais e lutas para emancipação social é resultado do projeto de pesquisa “Práticas de investigação jornalística na contemporaneidade e relações de gênero”, que gerou diversos estudos no âmbito do grupo de pesquisa “Jornalismo Contemporâneo: novas práticas para emancipação social na cultura tecnológica”. Nesta publicação as pesquisas apresentadas têm como objetivo central investigar a inserção da mulher no jornalismo brasileiro, considerando as perspectivas de gênero e étnicas, bem como as especialidades e o engajamento político. Sobretudo, a produção deste livro tem como propósito a contribuição para o debate sobre as jornalistas que atuam em diversas mídias jornalísticas, muitas delas discriminadas em suas atividades dentro e fora das redações.

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Política, mídia e espetáculo

Política, mídia e espetáculo

Cláudio Novaes Pinto Coelho, Simonetta Persichetti (Orgs.)
São Paulo: Editora Cásper Líbero, 2018, 135 p.

 

O livro Política, mídia e espetáculo pretende contribuir para a compreensão do momento extremamente delicado pelo qual a sociedade brasileira vem passando, e, dessa forma, colaborar para que a resolução da crise institucional aconteça mediante o fortalecimento da democracia. Não é possível pensar as relações entre política e mídia na contemporaneidade sem levar em consideração em que contexto essas relações ocorrem: o da sociedade do espetáculo. Guy Debord, o principal teórico e crítico da sociedade do espetáculo, já na década de 1960, anunciava que as relações sociais se davam por intermédio da produção e do consumo de imagens. Na sociedade do espetáculo, portanto, a vida política está baseada no processo de construção/desconstrução das imagens dos políticos, dos partidos, e das instituições de modo geral.

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Comunicação, Cultura e Visualidades

Comunicação, Cultura e Visualidades

Ana Luiza Coiro Moraes, Deysi Cioccari, Simonetta Persichetti (Orgs.)
São Paulo: Editora Cásper Líbero, 2018, 135 p.

 

Os textos do livro Comunicação, cultura e visualidades foram desenvolvidos a partir de debates do grupo de pesquisa homônimo, da Faculdade Cásper Líbero. Sua proposta é pensar a imagem como instrumento de pesquisa e como análise de pensamento. Procura-se aqui, pensar a imagem como um pensamento coletivo, como memória revisitada e analisada pelas ciências, pela literatura, fotografia, cinema e todas as formas possíveis de interpretação do mundo. Tanto a verdade como a realidade são temas importantes quando se fala de imagem fotográfica. As fotografias dão uma informação real e importante sobre o mundo e reforça uma visão da realidade social. Quando observamos uma fotografia e interpretamos o que nela está representado é porque conhecemos o mundo e a aparente realidade que nos rodeia. Pensar a imagem, como disse Umberto Eco, é uma provocação à reflexão.

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Para compreender o método da compreensão

Para compreender o método da compreensão

Dimas A. Künsch, Everton Dias, Mateus Yuri Passos, Paulo Emílio Fernandes, Pedro Torres Debs Brito (Orgs.)
São Paulo: Editora Uni, 2017, 342 p.

 

Em mais esta obra do projeto de pesquisa “A compreensão como método”, assumimos novamente o empenho de fazer o que pudermos Para compreender o método da compreensão. Mais que um ponto de chegada, esse é um caminho. E a palavra caminho tem tudo a ver com “método”: em grego, meta + hodós, o caminho escolhido para se ir a algum lugar no campo vasto e fértil dos saberes humanos. Um método de procurar um método!

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Produção de conhecimento e compreensão

Produção de conhecimento e compreensão

Dimas A. Künsch, Everton Dias, Mateus Yuri Passos, Paulo Emílio Fernandes, Pedro Torres Debs Brito (Orgs.)
São Paulo: Editora Uni, 2017, 312 p.

 

Os opostos complementares e a incerteza como constitutivos de um mundo e de um pensamento dialógico, aberto, ora fascinado ora sob o efeito terrível do assombro e do medo. Uma parte da tradição filosófica que vem lá de Heráclito, e que alcança nomes como os dos físicos modernos Niels Bohr e Werner Heisenberg, desde muito tempo pensou o mundo, a vida e o conhecimento desse modo. A tradição mítica da humanidade e a arte nunca tiveram problemas com isso. Em Produção de conhecimento e compreensão o leitor entra em contato com uma visão nova e aberta de epistemologia. Sem cercas, sem trancas, sem ferrolhos, onde possível.

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Cultura do ouvir e ecologia da comunicação

Cultura do ouvir e ecologia da comunicação

José Eugênio de O. Menezes
São Paulo: Editora Uni, 2016, 123 p.

 

Em Cultura do ouvir e ecologia da comunicação, o autor apresenta a relação entre comunicação e pertencimento quando evidencia a natureza capilar e porosa da comunicação, quando aponta para a necessidade de resgatarmos o ouvir como um gesto do corpo, um corpo que se abre ao outro e que se deixa sensibilizar pela alteridade, que se deixa penetrar pelos poros da alma. Um penetrar que abriga a glória do pertencimento, mas ao mesmo tempo esconde o medo de ser possuído, de ser rejeitado, da amplificação da ferida que é ser humano. E propõe o que me parece ser a única resposta possível a esse impasse – um ato de fé, de generosidade para com a própria vida.

Malena Segura Contrera na “Apresentação”

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Cultura da imagem e sociedade do espetáculo

Cultura da imagem e sociedade do espetáculo

Ana Luiza Coiro Moraes, Cláudio Novaes Pinto Coelho (Orgs.).
São Paulo: Editora Uni, 2016, 241 p.

 

A série de livros “Comunicação na Contemporaneidade”, cuja característica é congregar parte significativa da produção intelectual desenvolvida nos grupos de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero, foi iniciada em 2010 e já reúne seis coletâneas de textos. Em 2016, a série publica Cultura da imagem e sociedade do espetáculo. A maior parte dos textos tem origem no 3º Seminário Comunicação, Cultura e Sociedade do Espetáculo, promovido em outubro de 2015 pelo grupo de pesquisa liderado por Cláudio Novaes Pinto Coelho, ao passo que outros textos contribuem com o livro a partir de interlocuções com diferentes grupos de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero. Moraes).

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Imagem e inserção social II

Imagem e inserção social II

Roberto Chiachiri, Simonetta Persichetti (Orgs.).
São Paulo: Editora Uni, 2016, 317 p.

 

Compreender a imagem como mediadora e promotora de uma inserção social é a linha mestra dos textos que compõem o livro Imagem e inserção Social II, destacando a imagem nos estudos de comunicação na contemporaneidade. É resultado do trabalho e discussão dos pesquisadores dos projetos de pesquisa “Processos Midiáticos: Imagem e Inserção Social” e “Produtos Midiáticos: Imagem e Inserção Social”.

Roberto Chiachiri
Simonetta Persichetti

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Comunicação e estudo e práticas de compreensão

Comunicação e estudo e práticas de compreensão

Dimas A. Künsch, Mateus Yuri Passos, Pedro Debs Brito, Viviane Regina Mansi (Orgs.).

São Paulo: Editora Uni, 2016, 262 p.

 

Bem de acordo com as ideias mais caras à compreensão como método, Comunicação e estudo e práticas de compreensão não trabalha com pontos finais, mas, antes, com vírgulas, exclamações, interrogações e reticências. O livro mostra, com a diversidade de temas, metodologias e referenciais teóricos, um pequeno exemplo do “abraço” que a ideia de compreensão sugere e evoca. Mostra, e não demonstra. Apresenta, mais do que representa. Sugere e chama para uma conversa, mais do que cultiva a falsa alegria de ter respostas prontas para tanta coisa que às vezes nem resposta admite. “La réponse est la mort de la question”, diz Maurice Blanchot. Ele pode ter razão.

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Jornalismo e Contemporaneidade: um olhar crítico

Jornalismo e Contemporaneidade: um olhar crítico

Cláudio Coelho, Dimas A. Künsch, José Eugenio de O. Menezes (Orgs.).

São Paulo: Editora Plêiade, 2015, 266 p.

 

Como escreve Clóvis Rossi, o jornalismo é uma fascinante batalha pela conquista das mentes e corações de seus alvos – leitores, telespectadores ou ouvintes. Entrar no seu universo significa ver essa batalha por dentro, desvendar o mito da objetividade, saber quais são as fontes, discutir a liberdade de imprensa, a formação para o exercício profissional, o papel do repórter e do editor nestes tempos de mídias digitais em que alguns acreditam que qualquer cidadão, de posse de um smartphone, pode se imaginar um jornalista em ação. O que é uma grande trampa ou arapuca, para não dizer trapaça.

O pensamento crítico capacita o estudante de jornalismo a ler os grandes temas do mundo em perspectiva. Isso faz lembrar de que, em sala de aula, o saudoso professor Octavio Ianni costumava utilizar a expressão “taquigrafar a realidade”. Trazê-la para perto e interpretá-la, num olhar em perspectiva ou em paralaxe, para usar a expressão de Slavoj Žižek. Esse é o pulo do gato nesses tempos ocos de selfies e de autoexposição online.

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Para uma abordagem sistêmica da Comunicação Visual: Comunicação, Psique, Tecnocultura

Para uma abordagem sistêmica da Comunicação Visual: CoAmunicação, Psique, Tecnocultura

Marcelo Santos

São Paulo: Editora Plêiade, 2015, 114 p.

 

Este livro é uma volta a problemas que comecei a estudar em 2007, durante a minha pesquisa de mestrado. Naquela ocasião, interessado em compreender como mulheres cegas percebiam e produziam imagens numa sociedade extremamente visual, realizei duplo movimento investigativo: de um lado, desenvolvi pesquisa devotada a caracterizar os processos de construção da autoimagem por cegas congênitas, procurando descrever as particularidades de um aparato psíquico/cognitivo desprovido da recepção de imagens visuais, mas coagido socialmente a produzir este tipo de imagem (Santos, 2015); do outro lado, busquei entender o meio-ambiente comunicacional habitado por estas mulheres – e por todos nós –, aquilo que o filósofo francês Régis Debray (1994, p. 127) denomina videosfera, a superabundância de signos visuais, ou um mundo no qual tudo nasce para ser mostrado. É exatamente esse segundo movimento que dá base ao estudo aqui apresentado.

Roberto Chiachiri, Simonetta Persichetti

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Imagem e inserção social

Imagem e inserção social

Roberto Chiachiri, Simonetta Persichetti (Orgs.).

São Paulo: Editora Plêiade, 2015, 117 p.

 

Quando projetos de pesquisa se articulam para fortalecer e enriquecer seus trabalhos, quando as discussões e leituras elaboradas nas reuniões desses grupos atingem proporções nacionais e internacionais, o ganho é uma obra como este livro, que reúne temas em que os estudos da comunicação assumem papel relevante quanto ao seu compromisso com uma sociedade em que a imagem, em todos seus aspectos, toma corpo e oferece múltiplas formas de interpretar o mundo. A preocupação primeira desses projetos de pesquisa está no estudo e na compreensão da imagem como mediadora e promotora de uma inserção social, daí os nomes que os denominam: “Processos Midiáticos: Imagem e Inserção Social” e “Produtos Midiáticos: Imagem e Inserção Social”. Constituem-se em dois projetos de pesquisas, de nível internacional, que representam as duas linhas de pesquisa do Programa de Pós-graduação em Comunicação (PPGCom) da Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo.

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Teorias da Comunicação: processos, desafios e limites

Teorias da Comunicação: processos, desafios e limites

Luís Mauro Sá Martino, Angela Cristina Salgueiro Marques (Orgs.).

São Paulo: Editora Plêiade, 2015, 335 p.

 

Este livro nasce de um trabalho coletivo de pesquisa, desenvolvido em conjunto por professores e pesquisadores da Faculdade Cásper Líbero e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A ideia que perpassa todos os capítulos do livro, originária dos seminários e do grupo de pesquisa, é explorar as condições, possibilidades e limites das Teorias da Comunicação em suas múltiplas articulações, seja nos tensionamentos epistemológicos internos de cada teoria, seja em suas intersecções com objetos empíricos. Como resultado, a pergunta pelos limites das Teorias da Comunicação não significa uma redução, mas, ao contrário, um indício da vitalidade da área em seus desenvolvimentos.

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Comunicação: processos e produtos

Comunicação: processos e produtos

Dulcília Schroeder Buitoni, José Eugenio de O. Menezes (Orgs.).

São Paulo: Editora Plêiade, 2014, 229 p.

 

O processo de tornar comum, compartilhar ou participar de ambientes vinculadores, com o próprio corpo ou através de outros processos e produtos comunicacionais, é uma questão essencial para os pesquisadores da Comunicação. No contexto de relações pedagógicas, cada pesquisador convida a uma postura dialógica ou é convidado a construir essa prática na qual estão embutidos valores do prazer/esforço dialógico do comunicar, do aperfeiçoamento das respectivas técnicas e das responsabilidades éticas relativas à postura no mundo.

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Teoria Crítica e Sociedade do Espetáculo

Teoria Crítica e Sociedade do Espetáculo

Cláudio Novaes P. Coelho

São Paulo: Editora In House, 2014, 123 p.

 

No livro Teoria Crítica e Sociedade do Espetáculo, o leitor poderá acompanhar uma reflexão a respeito da capacidade de a Teoria Crítica compreender a comunicação na sociedade contemporânea. Refletir sobre a Teoria Crítica é pensar a respeito do seu vínculo com o método dialético, que afirma a necessidade de se compreender as articulações entre as diferentes dimensões em torno das quais a sociedade se estrutura: economia, política, cultura e ideologia. Como não existe vida social sem a presença da comunicação, compreendê-la é compreender como, em momentos históricos específicos, os processos comunicacionais se manifestam no interior das diferentes dimensões sociais, e que papeis desempenham na articulação entre elas.

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Comunicação, diálogo e compreensão

Comunicação, diálogo e compreensão

Dimas A. Künsch, Guilherme Azevedo, Pedro Debs Brito, Viviane Regina Mansi (Orgs.).

São Paulo: Editora Plêiade, 2014, 309 p.

 

Todo fim representa ao mesmo tempo um começo. Fim e começo nem existem de fato, porque, no mundo real, as coisas se misturam, se configuram e reconfiguram, se hibridizam. Novas histórias se compõem a partir de histórias antigas. A memória traduz e (re)produz a seu modo os significados das coisas.

É assim com a história deste livro. De alguma forma, ele fecha e conclui o ciclo de quatro anos (2010-2014) que durou o projeto de pesquisa “Conversando a gente se entende”, do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero.

Mas o fechamento é, sobretudo, uma abertura. Eis que um novo projeto se descortina, previsto para 2015-2017: “A compreensão como método”. Sintomaticamente, confirmando essa ideia de mistura e hibridização, “A compreensão como método” constitui, apropriadamente, o título do prefácio desta obra, que traz a assinatura de Luís Mauro Sá Martino.

Dividido em três partes – “O pensamento da compreensão”, “A pesquisa compreensiva”, e “A prática da compreensão” –, Comunicação, diálogo e compreensão reúne textos, os mais diversos, de diferentes gêneros e estilo de escrita, numa tentativa de trazer para o campo da expressão do pensamento comunicacional o melhor de uma atitude compreensiva, que abraça sentidos, inclui, integra, faz dialogar.
A compreensão, tanto no sentido ético – entre humanos e destes com a natureza e toda forma de expressão de vida – quanto em seu sentido cognitivo – de produção de conhecimentos a partir da dialogia entre teorias, autores, saberes, experiências –, constitui, na visão de Morin, um dos sete saberes necessários à educação do futuro.

Tendemos a pensar que a compreensão – o pensar e agir compreensivamente – possa representar mais que uma exigência, das mais necessárias e urgentes, apenas para o campo da educação. Preferimos acolher esta proposta de Morin, compreensivamente, na linha do que ele afirma quando, falando sobre a complexidade, diz que é preciso reformar o nosso modo geral de pensar o mundo, a vida, a ciência, o saber.
O projeto “Conversando a gente se entende”, apostando nisso, apresenta aqui alguns caminhos possíveis.

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Mídia, espetáculo e poder simbólico

Mídia, espetáculo e poder simbólico

Cláudio Novaes P. Coelho, Luís Mauro Sá Martino (Orgs.)

São Paulo: Editora In House, 2013, 276 p.

A prática da pesquisa é o elemento essencial de um programa de Pós-Graduação Stricto Sensu. O programa de Mestrado em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero atribui importância especial a essa prática, organizada em torno de grupos e de projetos de pesquisa. Este livro, Mídia, espetáculo e poder simbólico, é fruto dessa valorização, da qual faz parte também o diálogo com pesquisas e pesquisadores de outros programas.

Os textos que compõem o livro possuem como origem os seminários Comunicação e Política na Sociedade do Espetáculo e Teorias da Comunicação: Articulações, Aplicações e Limites, organizados por grupos de pesquisa do Mestrado da Cásper. Os seminários são uma oportunidade para o debate entre pesquisadores envolvidos com temas de pesquisa comuns e são decisivos para o aperfeiçoamento das pesquisas apresentadas. Publicar, na forma de livro, textos originários de seminários é contribuir para a divulgação de uma produção científica em estado de ebulição.

Com a análise do tema do espetáculo pretende-se refletir sobre um aspecto cada vez mais presente nos produtos midiáticos contemporâneos. Os textos que compõem a primeira parte do livro – “Mídia, política e espetáculo” – investigam o espetáculo na comunicação política.

O tema do poder simbólico, em suas várias modalidades, permeia inúmeras discussões no âmbito acadêmico, sobretudo quando pensado em suas relações com as práticas e os processos de Comunicação. Ancorado em uma perspectiva teórico-metodológica que busca observar os aspectos do poder menos evidentes à apreensão imediata, mas nem por isso menos eficientes em seus elementos de clivagem de diferentes domínios e práticas sociais, a perspectiva de se pensar a Comunicação dentro dessa problemática implica observar para além do senso comum e das práticas cotidianas, suas linhas de força e dimensões históricas constitutivas

Em suas aplicações e implicações operacionais de pesquisa, sempre em âmbito auto-critico, o conceito é trabalhado em várias modalidades, na segunda parte do livro.

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A Cidade e a Imagem

A Cidade e a Imagem

Carlos Costa, Dulcilia Schroeder Buitoni (Orgs.)

São Paulo: Editora In House, 2013, 364 p.

O que tem de bom neste livro? A começar pelo prólogo, escrito pelo historiador Nicolau Sevcenko,professor de história e cultuira brasileira em Harvard. Abrindo o livro, há o texto de Lucrécia D’Alessio Ferara “O espaço público como meio comunicativo”, um estudo dos processos interativos tendo como cenário o espaço público e, como ator, as distintas características culturais e comunicativas que sofrem impactos sociais e tecnológicos e ultrapassam as dimensões físicas e territoriais daquele espaço. O segundo texto, “Enquanto a cidade dorme”, é outra preciosidade, sugerida pelo próprio professor Josep M. Català. Trata-se do capítulo 7 de uns dos seus primeiros livros, Laviolacion de la miranda, ganhador do Prêmio Fundesco.
“A paisagem como emblema da cidade: interfaces fotográficas, culturais e cognitivas” é dos textos com que a coordenadora do Grupo de Pesquisa Comunicação e Cultura Visual, prafª. Dulcília S. Buitoni, nos brinda.

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Comunicação, tecnologia e cidadania

Comunicação, tecnologia e cidadania

Antonio Roberto Chiachiri Filho, Edilson Cazeloto, José Eugenio de O. Menezes (Orgs.)

São Paulo: Editora Plêiade, 2013, 221 p.

Comunicação, cidadania e tecnologia reúne trabalhos de pesquisadores que decidiram enfrentar desafios em inúmeros aspectos, seja na elaboração de metodologias ou na eleição de interlocutores teórico-conceituais a partir dos quais é possível estabelecer uma relação com os objetivos de estudo. Seja como docentes ou discentes no âmbito do Programa de Mestrado em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero.

São textos, ensaios de caráter reflexivo sobre perguntas, questões de pesquisa, relatos e propostas de diálogo com a linha de pesquisa “Processos midiáticos: tecnologia e mercado”, componente vinculado à área de concentração do Programa, “Comunicação na contemporaneidade”.

Pesquisadores que compartilham a ideia de que, na construção do conhecimento, há interlocutores, diálogos, aproximações, em graus diversos, sem dúvida, mas com um objetivo principal de entender um pouco mais as relações constitutivas de espaços sociais mediados por referências, práticas, mediações e dispositivos que variam do tecnológico ao relacional muito mais em um continuum do que propriamente em uma oposição. Assim, é no fluxo, na dinâmica, na incompletude e na continuidade que se devem ler os textos deste livro – a apreensão, ainda que tentativa, da noção presente na expressão “Processos midiáticos” que intitula a linha de pesquisa.

Doze pesquisadores dessa linha, quatro docentes e oito discentes, participam do tecido de constituição desta obra. Vale ressaltar, ainda, o espaço dessas discussões nos grupos de pesquisa constituintes da linha que, em suas particularidades, se apresentam como locais de circulação de ideias, dúvidas, saberes e hesitações na elaboração de uma área em constante desenvolvimento.
A unidade e a pluralidade, em suas intersecções, garantem ao mesmo tempo a procura por referenciais aproximados e o respeito pelas particularidades de cada gesto de pesquisa, entendendo esse processo como permanentemente inacabado, tentativo, pronto para rever suas próprias formas de compreensão nos limites de uma área que, a todo tempo, os questiona: a Comunicação.

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Comunicação, entretenimento e imagem

Comunicação, entretenimento e imagem

Dimas A. Künsch e Simonetta Persichetti (Orgs.)

São Paulo: Plêiade, 2013, 245 p.

Comunicação, entretenimento e imagem, mais um filho dileto dos esforços de reflexão e compreensão realizados no seio do Mestrado em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero, traz uma pequena, e esperamos que saborosa amostra das pesquisas docentes na linha de pesquisa “Produtos midiáticos: jornalismo e entretenimento”, em que trabalham os professores Cláudio Novaes P. Coelho, Dimas A. Künsch, Dulcilia Helena Schroeder Buitoni e Simonetta Persichetti.

Vem acompanhada, essa amostra docente, de oito trabalhos, igualmente saborosos, dos discentes Eduardo A. Dieb, Gustavo Dhein, Viviane Regina Mansi e Guilherme Azevedo, na primeira parte do livro, denominada “Entretenimento no plural”, e Deisy Cioccari, Edson Rossi, Anna Letícia Pereira de Carvalho e Mariana Telles d’Utra Vaz, na segunda que traz o título de “Imagens sob múltiplas perspectivas”.

O entretenimento, nos três primeiros capítulos, é tomado sob o ângulo da crítica. Nos três seguintes, que fecham essa primeira parte, o entretenimento é mirado em sua natureza constitutiva do humano, de ludens, uma dimensão tão negada pelo modo dominante capitalista de produção quanto aquelas outras, da dignidade humana, da justiça e da não-alienação, que a teoria crítica tão bem evoca.

A segunda parte do livro, igualmente com seis textos, dois docentes e quatro discentes, trata de compreensão, isto é, de uma atitude cognitiva apta a fazer dialogar os vários ângulos e pegadas possíveis na contemplação das coisas e em sua investigação. Visitar e trazer para o campo público de visão novos e inusitados ângulos da realidade: eis aí um convite e tanto à ousadia intelectual.

É tudo isso que o leitor interessado pode encontrar nesta obra, sob o guarda-chuva amplo da “Comunicação na contemporaneidade” – área de concentração do Mestrado em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero –, sob o guarda-chuva menor da linha de pesquisa “Produtos midiáticos: jornalismo e entretenimento” e sobre o terreno onde se plantam as sementes da compreensão, essa atitude epistemológica que se contenta em “fazer outras maiores perguntas” (Guimarães Rosa) sobre objetos de investigação tão atuais e importantes como a produção de entretenimento e a produção de imagens.

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Estudos de comunicação contemporânea: perspectivas e trajetórias

Estudos de comunicação contemporânea: perspectivas e trajetórias

Cláudio Novaes P. Coelho, Dimas A. Künsch e José Eugenio de O. Menezes (Orgs.)

São Paulo: Plêiade, 2012, 273 p.

Estudos de comunicação contemporânea: perspectivas e trajetórias foi se revelando, no decorrer da leitura, um enorme movimento intelectual de predisposição ao diálogo. Ao mais difícil diálogo possível: com os diferentes próximos, com os vizinhos de mesa e de ideias, com o outro ao lado e com a capacidade que esse outro ao lado tem de despertar o outro que habita nossa própria alma.

O livro se revelou aos poucos a “busca da ternura” como um dos fundamentos epistemológicos da Comunicação – como prenuncia o primeiro capítulo – já mesmo em sua própria gênese, em sua arquitetura de ideias e autores. Uma ternura criadora de possíveis “comuns” (jamais iguais ou monocórdicos), núcleo semântico gerador da própria palavra comunicação.

Organizado em três diferentes eixos temáticos, o livro apresenta no primeiro eixo seis textos a respeito de algumas Perspectivas Teóricas contempladas pelos docentes do programa de pós-graduação da Cásper Líbero. Da segunda parte, denominada Visualidades, constam quatro artigos que apresentam pesquisas sobre cultura visual presentes nos estudos dos autores. Já na terceira parte, Trajetórias, estão textos sobre os percursos de vida e pesquisa de alguns docentes e dos grupos de pesquisa nos quais atuam.

Falar de trajetórias me parece uma maneira de buscar um pensamento estratégico acerca das nossas maneiras de habitarmos os mundos, os pluriversos (também de nossa área). E quando falamos de comunicação, falamos sempre de diversidade, falamos do trabalho de tessitura coletiva que viabiliza a dimensão social da vida humana em sua multiplicidade e dissenso. Precisamos de comunicação e de afeto porque somos milhões e, mesmo assim, estamos sozinhos grande parte do tempo, porque a vida é sempre “mais ou menos do que nós queremos”, como dizia Fernando Pessoa. E para nos encontrarmos traçamos caminhos, trajetórias.

Gosto de lembrar que perder a trajetória é exatamente o que significa a palavra tragédia. Enquanto pudermos refletir e dialogar, como propõe o presente livro, estaremos protegidos da má tragédia.

Profa. Dra. Malena Segura Contrera
Na Apresentação

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Mídia e comunicação contemporânea: relatos de pesquisa

Capa_Mídia-e-comunicação-contemporânea_relatos-de-pesquisaMídia e comunicação contemporânea: relatos de pesquisa

Edilson Cazeloto, Luís Mauro Sá Martino e Simonetta Persichetti (Orgs.)

São Paulo: Plêiade, 2012, 174 p.

Mídia e comunicação contemporânea: relatos de pesquisa  reúne um conjunto de inquietações formuladas e investigadas por discentes do Mestrado em Comunicação da Faculdade Cásper Líbero em pesquisas concluídas no ano de 2012. Elas foram desenvolvidas no âmbito das duas linhas de pesquisa que compõem o Programa, “Processos Midiáticos: Tecnologia e Mercado” e “Produtos Midiáticos: Jornalismo e Entretenimento”.

Alguém já disse que um bom trabalho de pesquisa nasce de uma inquietação. Alguma motivação pessoal, nem sempre imediatamente identificável, às vezes imperceptível, não raro uma vaga intuição de que alguma coisa não está correta e merece ser mais explorada, examinada com mais detalhes. Mas ela está lá, presente, e isso é o quanto basta para que, em algum momento, ela venha a incomodar e pedir sua resolução.

Para ser resolvida, essa inquietação precisa ser investigada diretamente, examinada, compreendida e incluída no âmbito de outras ideias e narrativas, e, eventualmente, se transformar em uma pergunta. Quando essa questão é formulada, em geral se sai do âmbito do senso comum e das respostas simples para se notar a dimensão mais ampla do problema – e então a pergunta se desdobra em várias outras e a resposta não se deixa apreender em qualquer formulação simples. É nesse momento que se configura a essência do trabalho de pesquisa.

O resultado dessas buscas está contemplado em cada um dos textos de pesquisa presentes em Mídia e comunicação contemporânea: relatos de pesquisa. É para ser lido com o tempo necessário, procurando observar não apenas os resultados das pesquisas, mas também a integração dos saberes, as buscas comuns, as trilhas individuais e as transformações de inquietações em perguntas, das perguntas em novas perguntas que se encerram no âmbito não de uma ausência de respostas, mas na certeza de que o conhecimento não se fecha – a trama polifônica acrescenta continuamente novas vozes ao discurso.

Os organizadores

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Comunicação e cultura do ouvir

Capa_Comunicação-e-cultura-do-ouvirComunicação e cultura do ouvir

José Eugenio de O. Menezes e Marcelo Cardoso (Orgs.)

São Paulo: Plêiade, 2012, 475 p.

Comunicação e cultura do ouvir  reúne trabalhos elaborados pelos participantes do Grupo de Pesquisa Comunicação e Cultura do Ouvir, um dos grupos de pesquisa do Programa de Pós-Graduação da Faculdade Cásper Líbero, e por outros convidados (as) de diversas instituições.

O livro está dividido em três partes. Na primeira, denominada Vínculos estão os textos de José Eugenio Menezes (vínculos sonoros), Helena Charro (comunicação e cultura), Roseli Trevisan (jingles como narrativas), Júlia Lúcia de Oliveira (oralidade mediatizada), Lídia Zuin (estética militarista na música industrial), Eric de Carvalho (tatuagem como traços da alma e do mundo), Luiz Vitral (corpo e mídia) e Pedro Vaz (representação dos deficientes físicos).

Na segunda parte, Ambientes, estão textos de Irineu Guerrini (programas de rádio realizados por pessoas com transtornos mentais), Fernanda Patrocinio (os conflitos entre Rússia e Geórgia), Sérgio Pinheiro da Silva (rádio comunitária), Rodrigo Fonseca Fernandes (jornadas esportivas nos estádios, no rádio e na internet), Raphael Tsavkko Garcia (vínculos e sentimento nacional), Danielle Denny (comunicação e sustentabilidade no festival SWU), Helena Navarrete (os ambientes comunicacionais constituídos por crianças uruguaias que utilizam computadores) e de Tatiana Benites (o conjunto dos sentidos nos pontos de venda do varejo).

Da terceira parte, Rádio: tendências e perspectivas, constam os textos de Marcelo Cardoso (o jornalismo radiofônico e as narrativas míticas), Elisa Marconi (a faixa jornalística do FM paulistano), Luciano Maluly (tendências do radiojornalismo), Eliane Calixto (o programa Café com o Presidente), Nadini Lopes (radiorreportagem), Osório Silva (a narração de Fiori Gigliotti), Paulo Borges (o ruído no radiojornalismo) e Julio de Paula (o rádio em tempos de convergência de mídias).

Os organizadores

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