Existem dois tipos de turistas: os de câmera de celular nos pontos turísticos mainstream e os que fazem programas típicos dos moradores, que sentem como é morar na cidade, nem que seja por instantes. E é assim que a gente aprende a preferir pautas de mercadinhos de domingo a falar do Big Ben – quando se trata de Londres.
A terra da rainha é fácil. Fácil na língua, na organização da cidade, na educação dos moradores, todos são preparados. Ou seja, não tenha medo de fugir do sightseen previsível e optar por pegar o mapa do tube (nosso querido amigo metrô) e desbravar os bairros.
Em um domingo de sol – realmente atípico na capital inglesa, ainda mais em novembro -, é possível se divertir em mercados de rua tradicionais, daqueles em que você come quitutes típicos de vários países como Índia, Turquia, Bélgica, Marrocos e México em pratos descartáveis enquanto olha bugigangas nos brechós de Spirafields. O bairro é conhecido por abrigar várias lojas de segunda-mão, feiras artesanais e reunir muitos jovens. É lotadíssimo! O bacana é que a oferta do Old Spitafields Market é diversificada. Durante a semana, há acessórios vintage, móveis e roupas. Os preços são completamente camaradas e não tem londrino que não aproveite o dia ensolarado para passear pelas ruas estreitas.
Outra programação bastante interessante é dar uma passadinha no Columbia Road Flower and Market, que acontece desde 1860. É o conhecido mercado de flores. De todos os tipos, origens, tamanhos, preços. É onde os moradores compram plantas para decoração, para plantar no jardim ou simplesmente para sentir o aroma de orquídeas. O público vai dos jovens de estilo mais excêntrico às vovozinhas. É uma graça!
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