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Joubert Brito

Professor de mídia, Joubert Brito, explica a importância da mídia programática para um alcance maior de anúncios / Crédito: Yuri Andreoli

“A internet quebrou os padrões tradicionais de compra de mídia”, diz o Joubert Brito professor de mídia para o 3º e 4º ano do curso de publicidade e propaganda da Faculdade Cásper Líbero. De fato, o desenvolvimento da rede de computadores mundialmente interligados fez com que os meios de comunicação transformassem a comercialização de espaços publicitários, impulsionando o surgimento de diversos formatos e métricas de mídia, como a mídia programática. Mas, afinal, o que é mídia programática?

Tendência no mercado de comunicação atual, a mídia programática é, de acordo com Joubert, essencial na adequação da concorrência pela comercialização  no mercado da publicidade online. Se na mídia tradicional dois anunciantes concorrentes desejam impactar o público em um mesmo site, aquele que pagar mais terá maior tempo de exibição. Já a mídia programática trabalha com uma tática que, segundo o professor, é mais inteligente: o alcance de anúncios.

Por meio da big data, conjunto de dados a respeito do consumidor, o impacto da publicidade com a mídia programática torna-se mais específico e direcionado – além de constante. “Ela exibe os anúncios de acordo com determinada segmentação e configuração”, explica Joubert. É possível selecionar gênero, idade, intenção de compra, geolocalização e outras informações relacionadas ao público-alvo.

Segmento em ascensão

Ainda em fase de amadurecimento no Brasil, a mídia programática começou a ser utilizada por grandes agências nacionais em 2013. “Tudo indica que é um avanço sem volta”, analisa Joubert, a partir da informação de que grandes portais, como Terra, IG e Buscapé já oferecem a opção de compra para esse tipo de mídia. “Ela é hoje uma opção indispensável para os anunciantes que desejam impactar públicos específicos”.
O modelo tem potencial de expansão para outras mídias além do meio digital. Joubert conta que pelo menos três segmentos nos Estados Unidos  já desenvolvem ou analisam projetos de compra de mídia programática: A Mídia OH (out of home), o rádio e a televisão.

Para o professor, as principais vantagens da mídia programática, além do direcionamento de público, são a precificação justa e o retorno imediato da mídia, facilitado pelos aparelhos móveis.
O professor ressalta a importância do domínio da mídia programática por parte dos profissionais de propaganda e recomenda que os alunos participem da palestra de Mídia Programática que acontecerá na Faculdade Cásper Líbero, no sábado, 25 de outubro.