INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O VESTIBULAR 2024.2 Fechar
 
A peça titulada Inferno na Paisagem Belga, da companhia de teatro Os Satyros, explora o romance entre Paul Verlaine e Arthur Rimbaud. Concebida dentro da proposta de “Teatro Veloz” desenvolvida pela companhia, o espetáculo aborda a história dos escritores optando por construir o romance de Verlaine e Rimbaud reconstruindo os sentimentos que nortearam a relação, de acordo com os conceitos de Jean Paul Sartre.
Amor, tristeza, alegria, desejo, ódio e admiração são, de acordo com Sartre, os sentimentos que se manifestam do início ao fim da vida de qualquer indivíduo. A partir de tal premissa os quatro atores, Ivam Cabral, Henrique Mello, Robson Catalunha e Thiago Zanotta reconstituem o vivido por Verlaine e Rimbaud no final do século XVI sem necessariamente representa-los.
Com ampla utilização de tecnologia, os cenários são compostos por projeções que aproximam o expectador da situação encenada, rompendo muitas vezes os limites do palco transpondo o público para seu interior. Proporciona também a ampliação experiência teatral, tornando mais visceral as sensações e impressões propostas. A participação do público é elemento essencial na construção do chamado “Teatro Veloz”, que tem como proposta a interação entre atores e plateia a fim de que o ritual do teatro torne-se um processo conjunto de reflexão e autoconhecimento. Isso ampliaria o processo criativo, ao oferecer margem para o aproveitamento de todas as situações que engrandeçam o alcance do espetáculo. 
Dentre as peças que ainda estão em temporada, Inferno é que melhor traduz as técnicas desenvolvidas pela companhia. Ambiciosamente, inflige ao expectador em aproximadamente duas horas todos os sentimentos projetados  durante uma vida inteira e reconstrói a relação de Verlaine e Rimbaud através de sensações e estímulos, que oferecem uma dimensão profunda e intensa dos sentimentos dos poetas . A peça, que não se limita a reconstituição do romance, dialoga também com temas atuais, todos muito bem relacionados ao eixo principal do espetáculo, como a situação da Faixa de Gaza e a vida na cidade de São Paulo.
A história de amor dos escritores que influenciaram grande parte da produção artística nas mais diversas áreas chegou realmente ao “inferno”. E a peça, tal como proposta pela companhia, leva o expectador gradualmente as mesmas profundezas quando esmiúça todos os sentimentos que acarretaram o trágico desfecho da história de Verlaine e Rimbaud e os relaciona com o inferno de cada um.

A peça titulada Inferno na Paisagem Belga, da companhia de teatro Os Satyros, explora o romance entre Paul Verlaine e Arthur Rimbaud. Concebida dentro da proposta de “Teatro Veloz” desenvolvida pela companhia, o espetáculo aborda a história dos escritores optando por construir o romance de Verlaine e Rimbaud reconstruindo os sentimentos que nortearam a relação, de acordo com os conceitos de Jean Paul Sartre.

Amor, tristeza, alegria, desejo, ódio e admiração são, de acordo com Sartre, os sentimentos que se manifestam do início ao fim da vida de qualquer indivíduo. A partir de tal premissa os quatro atores, Ivam Cabral, Henrique Mello, Robson Catalunha e Thiago Zanotta reconstituem o vivido por Verlaine e Rimbaud no final do século XVI sem necessariamente representa-los.

Com ampla utilização de tecnologia, os cenários são compostos por projeções que aproximam o expectador da situação encenada, rompendo muitas vezes os limites do palco transpondo o público para seu interior. Proporciona também a ampliação experiência teatral, tornando mais visceral as sensações e impressões propostas. A participação do público é elemento essencial na construção do chamado “Teatro Veloz”, que tem como proposta a interação entre atores e plateia a fim de que o ritual do teatro torne-se um processo conjunto de reflexão e autoconhecimento. Isso ampliaria o processo criativo, ao oferecer margem para o aproveitamento de todas as situações que engrandeçam o alcance do espetáculo. 

Dentre as peças que ainda estão em temporada, Inferno é que melhor traduz as técnicas desenvolvidas pela companhia. Ambiciosamente, inflige ao expectador em aproximadamente duas horas todos os sentimentos projetados  durante uma vida inteira e reconstrói a relação de Verlaine e Rimbaud através de sensações e estímulos, que oferecem uma dimensão profunda e intensa dos sentimentos dos poetas . A peça, que não se limita a reconstituição do romance, dialoga também com temas atuais, todos muito bem relacionados ao eixo principal do espetáculo, como a situação da Faixa de Gaza e a vida na cidade de São Paulo.

A história de amor dos escritores que influenciaram grande parte da produção artística nas mais diversas áreas chegou realmente ao “inferno”. E a peça, tal como proposta pela companhia, leva o expectador gradualmente as mesmas profundezas quando esmiúça todos os sentimentos que acarretaram o trágico desfecho da história de Verlaine e Rimbaud e os relaciona com o inferno de cada um.